Antes de começar a escrever este
artigo é preciso enfatizar, que apesar de muito do que escrevo ser abstrato e,
às vezes, até mesmo abstruso, são informações eminentemente práticas, sob a
pena de serem classificadas como belas e utópicas conjecturas, as quais não
merecem mais do que um brevíssimo momento de atenção e depois serem relevadas
ao esquecimento. Em relação ao conhecimento, tudo aquilo que for aceito pelo
coração e corroborado pela mente e não for aplicado na vida diária é alimento
desperdiçado, que fatalmente fará falta no futuro. Carma sabe muito bem que
tudo aquilo que não for aceito pela mente e coração, mesmo que verdadeiro, é
alimento ainda incapaz de ser digerido pelo jovem ou pela criança; mas ai do
adulto que joga no lixo o alimento espiritual, por valorizar apenas o alimento
material. Existem muitas almas desnutridas em belos, porém efêmeros, veículos
físicos.
Falando genericamente, a alma
toma aos poucos o controle dos seus corpos de manifestação terrestre: Até ao
final dos sete anos ela toma posse do corpo físico; entre os sete e catorze
anos ela toma posse do corpo emocional; e, finalmente, dos catorze aos vinte e
um anos ela se apossa do corpo mental. Até os vinte e um anos, ela recupera as
conquistas de vidas passadas e somente a partir dos vinte e um anos (Como disse
antes, generalizo. Estes períodos de tempo variam bastante, de acordo com o
grau evolutivo de cada alma) ela começa a adquirir novos valores a serem
imortalizados no corpo causal – o corpo da alma.
A alma toma posse do seu veículo
físico através de dois pontos específicos no corpo humano: Um duplo fio - o
Sutratma - vindo diretamente do corpo causal, ancora a sua primeira ponta - o
aspecto vida - no coração (nó sinusal), o qual é retirado na hora da morte do
corpo físico. A segunda ponta - o aspecto consciência - ancora no centro do
cérebro (glândula pineal). É preciso lembrar que mesmo quando retirado, ou definitivamente
rompido, o aspecto consciência não causa a morte do corpo físico (Fazemos isto
todas as noites, quando a nossa consciência se retira para os plano sutis),
porém pode inviabilizar, por todo resto desta encarnação, a evolução da alma.
A alma comanda o corpo físico
através do corpo etérico (corpo vital), que é o corpo de energia composto de
milhões de fios de energia (nadis), os quais acompanham cada grande ou pequeno
nervo do corpo humano. Ela faz isso principalmente através dos sete chacras
principais do corpo etérico (núcleos maiores de junções dos nadis) - ver
artigo: O Corpo Etérico.
Cada um destes sete chacras tem a
sua contraparte física nas sete glândulas principais do corpo físico, ou seja:
A glândula pineal (cabeça), a glândula hipófise (cabeça), a glândula tireoide
(garganta), a glândula timo (acima do coração), o pâncreas (plexo solar), as
glândulas suprarrenais (sobre os rins) e as gônadas (abdômen inferior). A
ciência moderna já sabe da tremenda importância dos hormônios produzidos por
estas glândulas e lançados na corrente sanguínea (às vezes manipulados pela
alma através dos chacras) - “Sangue é Vida”, como frisado na Bíblia.
É preciso de uma vez por todas
que o homem saiba que as coisas externas são sempre efeitos de causas internas.
A saúde física, emocional e mental do homem depende de estar ele vivendo, de
acordo ou não, sob os anseios da sua alma. Membros da Hierarquia Espiritual da
Terra em seus vários, porém raramente buscados, ensinamentos, nos dizem que 90%
de todas as doenças que afetam o homem moderno vêm do seu corpo emocional. E,
quais são as principais malesas do corpo emocional? O ódio e o medo.
Por isso meus irmãos: PAREM DE
DIFUNDIR O ÓDIO E O MEDO! O mal existe e sempre existiu, mas não o fortaleça
com as energias das suas mentes e emoções. O mal deve ser sempre combatido com
racionalidade e persistência; mas parem de juntar informações de misérias e
desgraças (muitas vezes exageradas ou simplesmente mentirosas) e de lança-las
irresponsavelmente aos quatro ventos, esquecendo-se que os planos emocional e
mental da Terra são partilhados por bilhões de almas em diferentes estágios de
evolução. Estarão desta forma aumentando desnecessariamente o sofrimento
daqueles que mais facilmente são subjugados pelo medo ou pelo ódio. Saibam que
assim procedendo estarão sendo usados, mesmo inconscientemente, pelas as
astutas forças do mal.
Como nos diz o amado Mestre
Morya: “Vivemos hoje entre o raio e o trovão”. Os erros e maldades do passado
já afligem demasiadamente a humanidade e “O Raio” deve fazer o seu trabalho...
Mas será que precisamos aumentar o sofrimento do mundo com mais tantos barulhos
e ruídos dilacerantes e desnecessários?
Sorria! - O Sorriso iguala as pessoa.
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