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SOBRE A FELICIDADE

Tu que buscas com tanto afinco a felicidade, escuta o que eu tenho a te dizer. Este pássaro que voa tão alto, e que as vezes pousa no teu ...

sábado, 31 de outubro de 2020

SOBRE A SERENIDADE

Assim como o oceano, que sempre mantém a tranquilidade e o silencio nas profundezas das suas águas, por mais que gigantescas ondas, sob as mais tremendas tormentas, possam agitar as suas águas superficiais, é o homem que alcançou a Serenidade – o prêmio maior da espiritualidade.

Se a Paz é o perfeito aquietamento do corpo emocional sob os auspícios da Alma, a Serenidade é o perfeito aquietamento da mente sob a Sua luz. É preciso primeiro galgar os altos degraus que levam a Paz, antes de vislumbrar do seu cume os primeiro degraus que levam à Serenidade. Assim como a Paz é o perfeito domínio dos desejos do corpo emocional, a Serenidade é o perfeito domínio dos pensamentos do corpo mental. Somente um ego que possui um saudável corpo físico, um corpo emocional pacificado e uma mente serena, é um perfeito veículo para a manifestação da Alma.

Um dos maiores problemas do homem bem intencionado, quando desperta para a vida espiritual e pela primeira vez entra no caminho probacionário, é lidar com novas e potentes energias, oriundas internamente da sua própria Alma e externamente de grandes Forças Espirituais, sempre atentas à oportunidade de ajudar. Muitos homens, devido às falhas em experiências no plano físico, assim como nos planos sutis, podem levar a virtude da devoção a beira do vício do fanatismo, inutilizando assim, para os objetivos da Alma, o importante corpo astral-emocional. Podem também inutilizar o corpo mental, pervertendo a virtude de uma mente potente com os vícios do orgulho e da prepotência. Eis porque o bom senso e a humildade são virtudes indispensáveis ao caminho espiritual.

Sem a Paz do corpo emocional e a Serenidade de uma mente consciente do seu lugar e do seu papel na evolução do homem (O Ser composto de ego e Alma), o ego não é capaz servir bem à sua Alma, podendo chegar inclusive ao “Complexo de Santo”, doença que já atrasou muitos buscadores sinceros. Não é fácil cultivar a humildade e manter o silêncio, quando se tem experiências e ajudas metafísicas, tão valorizadas por uma humanidade carente de verdadeiros valores espirituais. Sim, é verdade – e até relativamente comum – a possibilidade de se adquirir alguns siddhis (poderes psíquicos), ao se buscar com sinceridade o caminho espiritual. Mas, prestemos bastante atenção às advertências dos Mestres, quando nos ensinam que, na maioria das vezes (devido à inexperiência), esses poderes fazem mais mal do que bem e que muitos se perderam em descaminhos, criados pela vaidade humana ou mesmo pelas Forças Involutivas, no seu papel de atrasar o máximo possível a evolução humana.

O maior benefício para aqueles que já conseguiram pelo menos um pouquinho da virtude da serenidade, é que vários medos inerentes à Humanidade comum passam a não mais fazer parte dos seus veículos transitórios, inclusive o medo da morte. Além disso, uma mente serena é como a superfície calma e tranquila de um lago, capaz de refletir com perfeição o céu acima. Procuremos com paciência e diligencia manter o espelho da nossa mente limpo e polido, para que ele possa refletir com nitidez o nosso Sol Interior.

NÓS NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS POR TUDO AQUILO QUE, ÀS VEZES INEVITÁVELMENTE, CHEGA AO CONHECIMENTO DA NOSSA MENTE; MAS SIM! NOS TORNAMOS RESPONSÁVEIS POR TUDO AQUILO QUE NELA ABRIGAMOS. O LIVRE ARBÍTRIO, MAIS DO QUE UM DIREITO, É UM DEVER DO QUAL NENHUM HOMEM PODE FUGIR. FOI ESCOLHENDO NO PASSADO QUE CONSTRUIMOS O QUE SOMOS AGORA E É ESCOLHENDO AGORA QUE CONSTRUIMOS O QUE SEREMOS NO FUTURO.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

domingo, 25 de outubro de 2020

O MAIOR DESAFIO DOS JOVENS NA NOVA ERA

Existe no coração de cada homem a certeza, muitas vezes subconsciente, da verdade de que existe no Universo “Algo Maior” a comandar a vida. É a busca deste “Algo Maior” que leva o homem cada vez mais longe no seu processo evolutivo.

Como muitas vezes dito em vários artigos anteriores, a Era de Peixes (que lentamente nos deixa) é a Era da Religiosidade e a entrante Era de Aquário (que lentamente assume o seu lugar) é a Era da Espiritualidade. O maior desafio das novas gerações do Novo Milênio é preencher o vazio deixado pela fé cega em um Deus Transcendente e substituí-la pela certeza de um Deus Imanente: Deus não deve ser mais “conhecido” fora, mas “vivido” dentro de cada um. Diferentemente das antigas gerações que, na sua maioria, ainda vivem emocionalmente tranquilos, sob os ensinamentos das velhas religiões, as novas gerações sofrem mergulhados em muitas incertezas, enquanto uma “Nova Religião Mundial”, como profetizado pelos Irmãos Maiores, ainda está em formação.

Religião vem de Re-ligare, ou seja, ligar novamente. Realmente, a Humanidade precisa de se religar à espiritualidade e  ao seu Criador, não apenas emocionalmente como no passado, mas de uma forma nova, usando também a mente, atualmente bem mais desenvolvida do que no passado. Desde que o homem saiu do seio da Divindade para “experimentar” no mundo, ele procura se religar com a sua Fonte. Cada Era tem a sua forma e o seu tempo para fazer isto. Existe sempre um período de “vazio existencial” e de muito sofrimento, para aquelas primeiras gerações em cada Era, as quais já não podem mais contar com o relativo conforto emocional dos seus ancestrais e que ainda não possuem a relativa segurança das novas perspectivas, mais condizentes com o intelecto da Humanidade atual, mais brilhante, mais aberto e mais questionador.

Para aquelas almas mais antigas, que verdadeiramente amam seus semelhantes, é quase insuportável ter que lidar com o caos em que se acha mergulhada grande parte da juventude atual, com seus excessos de vários tipos, vícios em um sem número de drogas e uma febril busca por prazeres mundanos, procurando assim preencher um vazio existencial, que só pode ser preenchido pelo Deus Interno – a própria Alma. Toda Alma aguarda pacientemente, respeitando o livre arbítrio do ego, que em meio à dor e ao fastio, cansado da ilusão material, ele faça como o filho pródigo e diga: “Levantar-me-ei da pocilga onde estou e tornarei à Casa do Pai”. E o que é a Alma senão a fagulha do “Pai” dentro de cada um?

Melancolia, desesperança, depressão... eis a triste realidade de muitos dos nossos jovens (assim como a de muitos adultos), que se recusam a deixar de buscar a felicidade apenas em coisas materiais. Até quando o homem buscará fora, aquilo que só pode ser encontrado dentro? Até quando a Humanidade valorizará mais o que se tem, do que o que se é? Até quando nós – os adultos – mesmo depois de muitos sofrimentos e desilusões, vamos continuar ensinando, com nossas palavras e com nossos maus exemplos, que a segurança depende do acúmulo de bens materiais? “De que adianta ganhar o mundo e perder a sua Alma?”, alertou O Cristo há mais de dois mil anos, para ouvidos moucos para a sensatez, mas completamente abertos aos apelos da matéria.

O que poderia eu dizer a estes meus irmãos mais jovens, tão enganados em suas prioridades? Eu diria que viver é muito mais do que satisfazer os cinco sentidos materiais. Que viver é ainda muito mais do que satisfazer o sexto e mais importante sentido humano – a mente. Que viver é experimentar tudo, sem se apegar a nada. Que viver é manter a mente e os sentidos sempre bem abertos em todos os momentos, alegres ou tristes, pois é através deles que a Alma pode experenciar o mundo. Que viver é estar presente no presente, pois tudo que valeu a pena no passado já está armazenado eternamente na alma e que o futuro só tem importância porque um dia será presente. Eis o que eu diria aos meus jovens irmãos de caminhada, na esperança de tocar-lhes não apenas a mente mas, principalmente, o coração, com verdades espirituais, ainda tão desvalorizadas nestes tempos de tanto materialismo.

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

sábado, 24 de outubro de 2020

DESCULPEM-ME

Durante mais ou menos quarenta anos, entre os quinze e cinquenta e cinco anos, eu vivi em um mar agitado, lutando para manter a cabeça à tona, para não morrer afogado sob as turbulentas águas da devoção, que podem engolir os mais fracos, afogando-os nas profundas e escuras águas do fanatismo. Hoje, aos sessenta e poucos anos, depois de alguns anos de descanso em águas serenas, mirando um infinito céu azul sobre a minha cabeça, sem mais o medo de me afogar turbando-me os sentidos, eu posso humildemente pedir: Desculpem-me!

Existe sempre uma vida em especial, na longa jornada de muitas vidas do homem, em que a alma cansada de muitas encarnações desperdiçadas em futilidades, faz um chamado especial para uma vida mais espiritualizada ao seu veículo transitório – o ego. Muitos se recusam a atender este chamado e por isso sofrem... Até que dores insuportáveis, nesta ou em outra encarnação posterior, o obrigue a escutar o chamado do seu Deus Interior. Afinal, não é ego criado para servir a alma, embora o livre arbítrio possa às vezes atrasar por vidas os objetivos dela? Isto aconteceu comigo, nesta minha atual encarnação como Odilon. Foi preciso a minha alma “puxar-me pelos cabelos”, para que eu acordasse para uma vida mais espiritual. Minhas muitas limitações sempre labutaram contra os objetivos da minha alma, além de trazer sofrimentos e inconvenientes às pessoas que amava, embora hoje, depois de muita aprendizagem, eu seja capaz de amá-las de uma forma muita mais profunda e bela.

Durante os muitos anos em que eu procurava saciar a sede da minha alma e embora inserido em um justo contexto cármico (Justa é sempre a mão do Carma), eu relevei, muito erradamente, as minhas obrigações com várias pessoas que a vida colocou ao meu lado. Embora a devoção à minha alma possa explicar muita coisa, ela jamais poderá justificar os meus erros. A alma é sempre branda e amorosa, é o ego impulsivo e agressivo que sempre causa dor aos outros e a si mesmo.

Desculpe-me Pri, minha filha tão amada, que muitas vezes não teve ao seu lado o pai em momentos que precisava, embora a minha falta tenha sido coberta pelo amor da sua grande alma, que usou esta oportunidade para fazer de ti um estupendo carvalho, imbatível pelas intempéries da vida, além de abrigo seguro para todos os seres, de todos os reinos, que têm a sorte de viver sob a sua sombra. Desculpem-me Lena e Beth, que tiveram que partilhar o leito com um marido menor do que mereciam. Desculpem-me meus irmãos de sangue e meus irmãos de alma, os poucos amigos que fiz e os muitos que deixei de fazer. Desculpem-me todos vocês pelas muitas conversas chatas, sobre assuntos que eu ainda não dominava e que ainda não domino totalmente, embora mergulhe cada vez mais fundo nas águas abissais do conhecimento esotérico, onde se acha o alimento para toda alma faminta. Desculpem-me pela minha loquacidade e também por ser prolixo, quando a síntese era necessária: O homem sempre fala muito quando não consegue ser.

Obrigado a todos vocês pela paciência, quando me deixei cegar pelo excesso de luz em meu isolamento, procurando preservar aquilo que nasceu para ser compartilhado: É o amor a verdadeira luz do mundo!

Conto com vosso perdão, não pelas coisas que fiz – poucas – embora tenha tido a sorte de poder ajudar alguns, mas pelas coisas que sinceramente gostaria de ter feito e não fui capaz, apesar de toda ajuda da minha alma.

Desculpem-me. Talvez hoje em mar mais sereno, livre da pressa juvenil, mais experiente pelo passar dos anos e já um pouco mais acostumado à luz, eu consiga refletir através de um olhar manso e mais maduro ou de humildes, porém sinceros escritos, um pouco do azul infinito do céu acima de mim, que antes eu não era capaz de enxergar.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas. 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

PENSAMENTOS SOLTOS 56

 “O homem deveria cuidar do seu ego tríplice (corpos físico, astral-emocional e mental) como da sua casa em país estrangeiro, na qual deverá voltar a habitar muitas e muitas vezes, antes de voltar definitivamente à sua terra natal. Em cada retorno, após temporárias viagens aos mundos sutis, o homem achará a sua casa no mesmo estado em que a deixou ao partir. É ele mesmo quem constrói, e melhora a cada vida, uma casa grande e confortável ou piora um casebre já demasiadamente sujo e pequeno.”

“Justa é a preocupação do homem com a sua sobrevivência e qualidade de vida, mas absurda é a sua ambição egoísta em acumular bens. O excesso de poucos é a fome de muitos.”

“A semente da espiritualidade é como a semente de carvalho, que custa muito a crescer, antes de se tornar frondosa árvore, abrigo e sombra para muitas vidas que desfrutam da sua presença. Muito raramente, o semeador desta nobre semente vê o fruto do seu trabalho.”

“Cristo falou: “Quando ajudarem a um dos meus pequeninos, a mim estarão ajudando”. Quando, sem pré-julgamento e com amor ágape, conseguirmos amar plena e desinteressadamente nosso irmão, poderemos enxergar estampado no seu rosto, por um breve instante, o rosto do nosso Irmão Maior.”

“Como dito, os olhos são a janela da alma, mas é o sorriso a porta aberta para o encontro. O sorriso iguala as pessoas.”

“Para aquele que ama e se sabe uno com a humanidade, pior do que o sofrimento é ser a causa do sofrimento, pois assim ele sofre em dobro: Sofre a dor do outro, que vem de fora e a dor de causar dor, que vem de dentro.”

“Muitos homens se desanimam, ou mesmo se desesperam, achando-se incapazes de seguirem a senda espiritual. Bobagem... Tudo na vida é espiritual! Nada existe no mundo que não seja para a experiência do Espírito! É a arrogância e a vaidade humana que diz que o homem comum, vivendo uma vida simples, mas honesta, não é espiritualizado. Todo homem que vive a sua vida de acordo com a sua consciência e em paz com o mundo, respeitando todas as outras vidas, que junto com ele formam a natureza, é um ser espiritualizado, pois ele vive de acordo com as suas possibilidades. Deus mede cada um com sua própria medida e aquele que consegue 8 em 10, tem mais sucesso do que aquele que consegue 60 em 100, que por sua vez tem mais sucesso do que aquele que consegue 400 em 1.000.”

“Amemos sem restrições, pois o amor é chama que se multiplica, sem jamais diminuir, quando compartilhado.”

“Como é sabido por todo homem inteligente, a vida não é medida por tempo, mas por momentos. De acordo com um elevado Mestre da Hierarquia existe na língua russa uma palavra que exprime os momentos mais valorizados, tanto por Deus, quanto pela Hierarquia Espiritual da Terra, na vida de um homem: Podvig. Podvig é um ato heroico realizado, sem nenhuma pretensão pessoal, em prol da natureza, seja ela humana ou não. Podvig é aquilo de mais nobre e belo a ser almejado pelo homem, sem a busca do reconhecimento humano. Quanto mais anônimo é este ato, mais brilhante ele é visto pelo Olho Que Tudo Vê.”

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.  

sábado, 17 de outubro de 2020

O HOMEM É AQUILO QUE ELE PENSA NO CORAÇÃO


Dizem que os aforismos nos ensinamentos dos grandes Mestres possuem sete graus de interpretação, cada uma dependente da capacidade de entendimento da consciência que contata. Deixem-me colocar o que eu consegui captar deste importantíssimo aforismo, nos legado pelo Cristo: “O homem é aquilo que ele pensa no coração”.

Na língua inglesa (um pouco menos degenerada do que a língua portuguesa), homem é man. A palavra “man” é originada do sânscrito “manas”, que significa “mente”. Manas ou mente é exatamente a virtude ou qualidade que diferencia o reino humano dos outros três reinos da natureza.

O Cristo nos leva a entender neste aforismo, que o homem não é apenas uma mente, mas sim o que esta mente pensa no coração e por quê é assim? Porque o coração é a sede da Alma, é a sede do amor... e sem amor um homem não é um Homem, é apenas um ser, às vezes um monstro egoísta, a depender do calibre da sua mente. O ego (a somatória do corpo mental, do corpo astral-emocional e do corpo físico) é apenas o homem, não o Homem completo, que é composto pela combinação do ego, da Alma e da Mônada (Espírito). Não basta pensar para ser um Homem... É preciso pensar no coração.

O homem não é apenas aquilo que ele faz, mas também, principalmente, o que ele sente e pensa. O homem que age sem pensar é apenas um animal mais esperto, capaz de causar muito mal aos outros e a si mesmo. É por isto que os Mestres consideram mais a intenção do que a ação propriamente dita, pois o homem é um ser em crescimento e por isto mesmo comete muitos erros. Um ato falho com boa intenção é muito mais aceito por Eles, do que aquilo que poderia ser considerado uma boa ação pelo homem comum, que quase sempre julga pelas aparências. Os Mestres enxergam além das aparências e sabem se a ação do homem foi galvanizada pelo intelecto do ego ou pela luz da Alma. A Alma nunca manda, sempre aconselha, em respeito ao livre arbítrio do ego. O homem sábio sempre procura viver a sua vida sob a claridade da luz da sua Alma e sob as energias do Seu amor. O ego que vive apenas sob a luz do intelecto – por mais brilhante que ele seja – será apenas um ser “egoísta”, pois o amor que pode fazer dele um Homem completo não está presente. O ego foi criado para servir a Alma, não o contrário. Uma Alma é sempre uma partícula do amor divino, querendo se manifestar de uma forma especial através do ego. O que é um “demônio” senão um ego reticente que, durante muitas vidas, se recusou a ouvir a voz do seu “Deus Interior”?

No homem, o coração é a fonte do amor. Mas este amor sem a guia da mente é luz perdida na escuridão, energia desperdiçada em boas intenções quase nunca realizadas, vida sem um ponto de apoio onde ancorar. Tanto a mente como o coração são criações divinas. Qual é a grande missão do homem? Unir a mente e o coração para ajudar a trazer “aqui pra baixo”, de forma inteligente, o amor divino, para que esta Energia Maior possa futuramente materializar na Terra o Divino Arquétipo, preservado na Mente de Deus para este sofrido Planetinha. Então e só então, como profetiza a Bíblia Sagrada dos cristãos, o Reino dos Céus será visto na Terra.

Que nesta Nova Era Aquariana, de amor e síntese, o homem possa aprender a pensar sempre no coração, sob os auspícios da luz e do amor da sua própria Alma! Eis a minha mais sincera prece em prol da Humanidade.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.


sábado, 10 de outubro de 2020

DEUS E O SEU CORPO FÍSICO

Talvez, a coisa mais importante a ser adquirida pela Espiritualidade nesta Nova Era de Aquário em que adentra a Humanidade, é a consciência de que Deus não é apenas o criador da Natureza, mas que a Natureza é Deus encarnado no plano físico, para obter, através de corpos materiais, experiências impossíveis de serem conseguidas de outra forma. Como Deus poderia realmente “saber” no plano físico, além de “imaginar” nos planos sutis, o que é a beleza de um diamante, o sabor dos frutos de um pomar, a liberdade de um animal selvagem e, principalmente, as várias formas do amor humano, se Ele não estivesse vivo, dentro de um mineral, de um vegetal, de um animal e de um homem?

O Planeta Terra é o veículo de manifestação de uma grande Entidade Cósmica e a Natureza é apenas o seu corpo físico. Assim como o homem, a Terra possui também outros corpos, sutis e espirituais: “Assim em cima como embaixo” grita há milênios a Sabedoria, através de um dos mais nobres dos seus filhos – Hermes Trimegisto.

A humanidade é apenas um dos órgãos, um dos reinos, no corpo de Gaya (Terra). Sendo o quarto reino, a Humanidade é o reino intermediário, o reino de ligação entre os três reinos inferiores (Mineral, Vegetal e Animal) e o três reinos superiores (Espiritual, Monádico e Divino). É o reino em que a Matéria e o Espirito puro se misturam, adquirindo assim, pela primeira vez, a Autoconsciência. O homem é tanto um ser animal como espiritual.

O medo da morte só existe no homem que ainda se identifica com a sua parte animal. O homem que se identifica com a sua parte espiritual jamais teme a morte, pelo contrário, aguarda com confiança o seu retorno à “Casa do Pai”, embora possa ainda ter algum receio da forma de desencarnar, devido às muitas experiências dolorosas ou difíceis no passado.

É chegada a hora do Deus transcendente, ciumento, iracundo e distante de uma humanidade medrosa, com baixa autoestima e sem confiança, ser substituído pelo Deus Onipotente, Verdadeiro, Amoroso e Imanente, em toda a sua criação e de forma muito especial no coração do Homem.

Embora a fé ainda seja muito necessária a uma Humanidade ainda majoritariamente atlantiana em sua consciência, com uma percepção excessivamente emocional do mundo e de Deus; cada vez mais a consciência ariana, com uma percepção mais mental cresce na humanidade. Tanto a mente como o coração são atributos divinos e o fato do número de ocultistas (com uma percepção mais mental de Deus e da sua criação – a Natureza) aumentarem a cada dia, enquanto diminui o número de místicos (com uma percepção mais emocional), nada pode desvalorizar a importância do misticismo na evolução humana. Todo místico só será completo quando à sua perspectiva emocional somar uma perspectiva mental; e nenhum ocultista pode se tornar um ser humano completo, a não ser que tenha tido no seu passado recente ou distante (em outras encarnações) as essenciais vivências místicas. As forças do coração e da mente não foram criadas para o conflito, muito pelo contrário, foram criadas para se somarem em um objetivo comum: a evolução do homem. Tudo evolui em ciclos no Universo e assim como a mística Era de Peixes trouxe grande aprendizagem para a Humanidade, a Era de Aquário chega com as mãos transbordantes de bênçãos, para lançar a Humanidade ainda mais além.

Toda criação Divina tem a sua importância e é somente a limitada mente humana que, prepotentemente, julga e impõe valores àquilo que desconhece. Como nos lembra um axioma esotérico conhecido desde a infância da Humanidade: “Matéria é Espírito no seu grau mais denso e Espírito é Matéria no seu grau mais sutil. Tudo é Deus. Tudo possui o seu justo valor.”

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

PENSAMENTOS SOLTOS 55

“Deus não pode ser comprovado, pois como diz a própria palavra, “com-provação” é uma provação conjunta e Deus só pode ser “provado” individualmente, no mais profundo de cada um. Mas, em uma coisa concordam todos aqueles (inclusive este que vos escreve), que em milhares e milhares de êxtases, em todas as partes do mundo, desde a criação do reino humano, tentam colocar em palavras, Aquilo que é muito maior do que possa imaginar a mais brilhante mente humana: A sensação de não haver bordas de separação entre o homem e a natureza, incluindo aí os três reinos sub-humanos, assim como os reinos supra-humanos. Ele não só se torna consciente de todos estes reinos, como passa a saber que ele É parte de todos eles... A pequenina bolha se dissolve no Oceano. A pequenina bolha é o Oceano. A pequenina bolha é... Deus.”

“Eu gostaria que os Cristãos (assim como eu), que me criticam, quando afirmo nos meus artigos, que somos Deuses e que a reencarnação é uma verdade, respondessem-me com sinceridade estas duas perguntas: É Jesus Cristo um mentiroso, quando afirmou (de acordo com a Sagrada Bíblia Cristã): “Sois Deuses!” e “O reino dos céus se encontra dentro de cada um”? Quando Pedro fez a seguinte pergunta a Jesus: “Senhor, se és Aquele que viria para salvar o povo de Israel, como profetizou as nossas Escrituras; como pode ser  isso, se Ela nos diz que o Messias só viria depois do retorno de Elias?” e Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, que Elias já retornou: Elias é João Batista”, estaria Jesus Cristo mentindo mais uma vez?”

“O homem não é o produto de apenas uma vida. Ao nascer, ele traz marcadas nos seus átomos permanentes tanto a síntese de virtudes e qualidades adquiridas em milhares de vidas passadas, quanto a síntese de vícios e miríades de defeitos, a serem reabilitados no retorno cármico. Mudanças são exigências fáceis demais de serem cobradas dos outros, mas difíceis demais de serem conseguidas em nós mesmos. O segredo dos bons relacionamentos está mais na compaixão e paciência em aceitar os defeitos do outro, do que nas benesses das qualidades que o outro possui. Infelizmente o homem valoriza mais os erros e defeitos do que os acertos qualidades. Ter olhos de toupeira para enxergar os erros e olhos de águias para enxergar  os acertos: Eis o segredo para os bons e duradouros relacionamentos.”

“Sem dúvida o crescimento do intelecto humano é uma das grandes aquisições da humanidade. Mas, uma das coisas mais tristes, é que com esta conquista intelectual, o homem perdeu muito da sua inocência espiritual, como por exemplo, a crença no Anjo da Guarda. O arrogante intelecto da humanidade em geral, não permite enxergar, e por isto mesmo não agradecer, as muitas intervenções diretas, até mesmo no plano físico, deste maravilhoso Ser. Sorte; coincidência, etc, etc... Eis como o homem normal enxerga as numerosas intervenções destes Irmãos da Evolução Angélica durante o decorrer da vida de cada um.”

“A verdadeira caridade não é uma virtude do ego, mas sim uma necessidade da alma.”

“O homem atual vive tão focado na aquisição de bens materiais e prestígio social, que não enxerga as oportunidades de crescimento espiritual que a vida lhe apresenta. Cada vez que uma oportunidade de praticar o amor é desperdiçada, imediatamente é somada mais uma lágrima às dores da humanidade.”

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.