PENSAMENTOS SOLTOS 100

“Tudo passa! Fica apenas o aprendizado e a dívida cármica paga. Uma vida sofrida é apenas um dia ruim na vida da Alma. Vidas de gozo e felicidade certamente virão.”

“O maior erro da religião judaica e das religiões cristã e muçulmana, dela oriundas, é o abismo criado entre o homem e Deus. Uma das maiores verdades dita por Cristo, “Sois Deuses!”, foi esquecida em meio a dogmas, perpetrados por uma teologia na maioria das vezes sincera e bem intencionada, mas outras vezes casuística e mentirosa. O homem não é um pecador, afastado de Deus e constantemente punido por Ele: um Deus iracundo e distante. Nada disso, pois: O HOMEM É DEUS EXPERIMENTANDO O MUNDO DE UMA FORMA AUTOCONSCIENTE, DIFERENTE DA EXPERIÊNCIA COM OS OUTROS SERES DA NATUREZA.”

“A piedade pode minorar o sofrimento do ego, mas somente a compaixão pode acabar com o sofrimento da Alma. Nesta Nova Era de Aquário o homem precisa aprender a tratar o outro homem não como ego, mas como Alma. Somente a compaixão da Alma pode salvar o mundo do sofrimento, causado pelo livre arbítrio do homem. O ego reinou no passado, levando o homem ao desastre de uma vida egoísta e competitiva. É chegado o momento, com a ajuda das novas energias da Nova Era de Aquário, de reinar a Alma, com o Seu amor altruísta e cooperativo.”

“Como provado pela ciência moderna e corroborado pela Sagrada Gnose há milhares de anos, a matéria e a energia são a mesma coisa, apenas se acham em diferentes estados de sutileza. O homem é a síntese de três tipos de energias: a energia do ego, a energia da Alma e a energia da Mônada (Espírito). Todas estas energias são enxergadas por Aqueles que têm olhos para ver. Cada uma destas energias do Homem Total – Ego, Alma e Mônada – tem o seu próprio brilho. O brilho do ego é como o brilho de uma vela; o brilho da Alma é como o brilho de um forte farol; e o brilho da Mônada é como o brilho de um Sol. Com o brilho da sua vela o ego consegue enxergar nos densos mundos materiais. Com o brilho do seu farol, a Alma consegue enxergar nos mundos sutis e espirituais. E, com o brilho do Seu Sol a Mônada pode enxergar o Seu Caminho Cósmico. “Na tua luz verás mais Luz” disse Jesus Cristo. Dentro de cada luz existe sempre uma luz maior, diz um axioma esotérico. Evoluir é adquirir olhos cada vez mais potentes e assim enxergar nos mundos superiores. A cada nova luz se desvela uma veste DAQUELE, que resolveu se manifestar no corpo deste nosso grandioso Universo.”

“PAZ! Eis o prêmio daqueles que, com um árduo trabalho em si mesmo, conseguem substituir as grandes e pequenas, porém sempre fugazes, felicidades do ego, pela serena e duradoura alegria da Alma.”

“A meditação ocultista é antes de tudo uma entrega total do ego ao seu Eu Superior. E porque deve ser assim? Porque por mais que a mente do ego realize um bom trabalho, guiando conscientemente a energia através da mente (a energia segue o pensamento – axioma esotérico), para úteis e benignos objetivos, chegará um ponto em que a mente humana atinge o seu limite. Por mais corretas e belas que sejam as intenções do ego, ele jamais conseguirá resultados tão vastos e tão adequados às necessidades do mundo quanto a Alma, que pode enxergar não só o passado e o presente com muito maior amplidão do que o ego, além de poder também enxergar o futuro. Um Santo ou um Yogue em meditação, com os corpos físicos e espirituais totalmente entregues ao seu Eu Superior, fazem um trabalho de alcance mundial, incompreensível pela a limitada mente humana. Eis porque o Mestre Tibetano – Djawall Khull – diz que a melhor forma de o homem ajudar o mundo é irradiando. Ah, se as pessoas pudessem enxergar as maravilhosas ondas de amor, que em cascatas fluem de um Santo em Êxtase ou de um Yogue em Samadhi, o último estágio da Meditação Ocultista, a qual se divide em quatro fases: Aquietamento, Concentração, Meditação e Samadhi. O que a grande maioria das escolas de meditação modernas chama de meditação é, na verdade, apenas a primeira parte da meditação completa. Sem nenhuma dúvida o aquietamento mental é muito útil e importante para o bem estar e a saúde do homem, mas é apenas o começo.”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.   

NAVEGAR

 

No rio da vida que sempre corre para o mar

Existem dois tipos de navegantes

O sábio e humilde e o teimoso e arrogante

O primeiro aceita com resignação o inevitável destino

E, sem lutas desnecessárias, deixa-se levar pela correnteza até ao mar

O segundo ferozmente rema em direção contrária

Exaurindo-se na luta contra a correnteza

Imaginando algo melhor e maior do que o mar

 

Navego a favor da corrente, aceitando com humildade o meu destino

Porém, esgrimo com bravura os meus dois remos e controlo a jornada

Evito com destreza as pedras, os troncos e os que remam em direção contrária

Às vezes, remo em direção à margem direita, para apreciar a aurora

Às vezes, remo em direção à margem esquerda para apreciar o crepúsculo

A beleza dos céus do amanhecer e do entardecer sempre me comovem...

Algumas vezes remo ferozmente em direção contrária

Apenas para ganhar um pouco mais de tempo junto à margem

Junto à flor singela, ao magnífico carvalho, ao canto triste do sabiá...

 

Navegar é preciso e todos, algum dia, chegarão ao mar

Há que cuidar-se para não deixar o barco virar e afogar-se

Pois o mar aguarda vivo o navegante

Para escutar as histórias da jornada,  que ele tem pra contar

É vida mais plena e não morte que encontramos ao chegar ao mar

Morre apenas aquele que se deixa afogar

No caudaloso rio da vida

E não constroi nenhuma história para contar...

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas. 

SOBRE A PIEDADE E A COMPAIXÃO

 

A piedade é coisa do ego, a compaixão é coisa da Alma. Na piedade a ação é motivada pelo incômodo causado ao corpo astral-emocional do ego, o que pode ou não levar o corpo mental a obrigar o corpo físico (um simples autômato, dirigido pelos corpos superiores) à ação no plano físico. É a piedade, um incômodo emocional, geralmente somado a um complexo de culpa (inevitável numa sociedade injusta, onde poucos têm muito, outros têm o suficiente e a maioria não possui o mínimo para viver dignamente), que leva a maioria dos homens a agir. Já a compaixão é completamente diferente, pois é motivada pelo amor da Alma, que não pode deixar de compartilhar a dor em uma parte de Si mesma, pois toda Alma sabe-se una a todas as outras Almas, como partículas da Anima-Mundi – a Alma do mundo. O ego enxerga outros egos como estando fora de si mesmo, enquanto a Alma enxerga “outras” Almas como dentro de Si mesma, pois vivem na verdade de que tudo é UM. Tanto a piedade, quanto a compaixão, podem trazer benefícios ao ajudado e ao que ajuda, mas enquanto a piedade do ego ajuda apenas no sofrimento do ego, a compaixão da Alma ajuda no sofrimento da Alma. Sim! A Alma também sofre, pois está, quando encarnada, irremediavelmente ligada ao ego, através do sutratma (o prateado fio da vida, da Bíblia cristã).

O mito de Prometeu descreve bem o sofrimento da Alma humana. Nele, Zeus pune Prometeu pelo roubo do fogo divino (a luz da Mônada ou Espírito), acorrentando-O à rocha (o mundo material). Durante o dia (o período de vida encarnada em um ego) abutres devoram o Seu fígado, e durante a noite (quando desencarnada, vivendo em Seu próprio plano) ele é reconstituído, apenas para ser novamente devorado pelos abutres durante um novo dia (uma nova encarnação). Prometeu – a Alma humana – não pode deixar de sofrer, quando deixa os planos espirituais onde vive, para experimentar nos densos e escuros planos materiais. A dor e o sofrimento são professores, que só podem lecionar nos planos materiais, por isso a Alma deve “descer” até eles, para importantes lições encontradas apenas nos planos materiais. Lembremos sempre que todos os sete planos (dimensões) em que vive o Homem Total – Ego, Alma e Mônada – são criações do nosso Logos Planetário. Portanto todos são divinos.

Tudo que existe no mundo é bom, pois tudo é criação de Deus. Somos partes de um plano divino ainda em evolução, impulsionado pela Divina Vontade a uma inexorável meta, apenas conhecida por Deus. Mas... e o mal? O mal não é uma criação de Deus; o mal é uma criação do homem, permitido pelo seu livre arbítrio. Não existe maldade na natureza, apenas inevitáveis erros nos processos de um plano ainda em desenvolvimento, os quais serão remediados no futuro, através das experiências e das aprendizagens. Somente o homem pode, conscientemente, escolher errar. É isto que é o mal; um erro escolhido conscientemente pelo homem. Isso só pode ocorrer devido a dois dons apenas a ele fornecido, dentre todos os outros seres da natureza: a autoconsciência e o livre arbítrio. Existe também o Mal Cósmico, cometido por imensas e poderosas Entidades e Seres de outros orbes no Universo, cuja evolução é muito mais antiga do que a evolução da humanidade atual. Mas, com estas poderosas forças do mal nada temos a ver, pois estas forças malignas são problema de Anjos, Arcanjos e Iniciados de Iniciações muito maiores do que a maior Iniciação terrestre – a 5ª. Tudo está em evolução no Universo e o nosso humilde planetinha é apenas uma escola primária.

O maior erro da religião judaica e das religiões cristã e muçulmana, dela oriundas, é o abismo criado entre o homem e Deus. Uma das maiores verdades dita por Cristo, “Sois Deuses!”, foi esquecida em meio a dogmas, perpetrados por uma teologia na maioria das vezes sincera e bem intencionada, mas outras vezes casuística e mentirosa. O homem não é um pecador, afastado de Deus e constantemente punido por Ele: um Deus iracundo e distante. Nada disso, pois: O HOMEM É DEUS EXPERIMENTANDO O MUNDO DE UMA FORMA AUTOCONSCIENTE, DIFERENTE DA EXPERIÊNCIA DOS OUTROS SERES DA NATUREZA.

A piedade pode minorar o sofrimento do ego, mas somente a compaixão pode acabar com o sofrimento da Alma. Nesta Nova Era de Aquário o homem precisa aprender a tratar o outro homem não como ego, mas como Alma. Somente a compaixão da Alma pode salvar o mundo do sofrimento, causado pelo livre arbítrio do homem. O ego reinou no passado, levando o homem ao desastre de uma vida egoísta e competitiva. É chegado o momento, com a ajuda das novas energias da Nova Era de Aquário, de reinar a Alma, com o Seu amor altruísta e cooperativo.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

PENSAMENTOS SOLTOS 99

 

“Não seria a matéria escura, agora tão estudada pela astrofísica, a ainda improvada matéria etérica, tão conhecida pela Gnose, a qual compõe, juntamente com a matéria física - sólida, liquida e gasosa - o duplo corpo material do homem? O corpo físico-etérico é composto na sua parte física dos três tipos de matéria citados acima e na parte etérica de quatro tipos de matéria etérica, em graus de sutileza cada vez maiores. Estes sete tipos de matérias, cada vez mais sutis, formam os sete subplanos do plano físico. O homem total – Ego, Alma e Mônada (Espírito) – tem corpos em todos planos (dimensões) em que vive e experimenta, ou seja, os planos Físico, Astral, Mental, Bhúdico, Átmico, Monádico e Divino.” 

“A Alma é como um pescador, que veste um pesado e limitador escafandro – o ego – e desce a profundidades cada vez maiores e mais escuras, para recolher as pérolas, que se escondem no lamacento leito do mundo material.”

“As pessoas podem viver muito bem sem religião, mas sempre serão incompletas sem a espiritualidade. Sem a espiritualidade o homem jamais pode transcender o mundo material e seguir os caminhos superiores, além do reino humano, em busca da sua divinidade. Disse O Cristo há dois mil anos: Sois Deuses! Busquemos com determinação e coragem a nossa divina herança.”

“HOMEM, CONHECE-TE A TI MESMO. É chegada a hora – a Nova Era de Aquário – em que o homem precisa parar de dizer “Eu tenho uma Alma” e passar a dizer “A minha Alma me tem”. É a Alma que cria o ego, não o contrário. Esta inversão ainda acontece porque a grande maioria dos homens ainda não conhece a si mesmo, identificando-se apenas com a sua parte menor – o ego (composto dos corpos físico, astral-emocional e mental). O Homem Total, feito à imagem de Deus, é uma Entidade trina (assim como è Trino o seu Pai no Céu), composta de Ego, Alma e Mônada (Espírito). Agora é a época do homem se identificar mais com a sua Alma, para que em um futuro, ainda distante, passe a se identificar apenas com a sua Mônada (pois é Ela que cria a Alma) e dizer, assim como o Cristo: EU E O PAI SOMOS UM!”

“O ego vive no tempo e a Alma na eternidade. Só tem medo da velhice ou da morte aquele que ainda não aprendeu a viver como Alma."

“A felicidade é coisa do ego a alegria é coisa da Alma e a bem-aventurança é coisa do Espírito (Mônada). Chega um ponto na evolução do homem, quando ele adentra de forma definitiva o Caminho Espiritual, que a felicidade (um bem estar emocional do corpo astral) já não basta. Ele começa então a ansiar a um sentimento mais profundo: a alegria da Alma (um bem estar do corpo causal, o corpo da Alma). Quando ele se torna um Iniciado, até mesmo a alegria da Alma se torna insuficiente. Ele busca então a bem-aventurança do Espírito (um bem estar do corpo Monádico), um gozo inexplicável, bem maior do que a felicidade do ego e ainda além da alegria da Alma. Verdadeiramente é muito longa e sofrida a senda a ser percorrida pelo Homem Total (Ego, Alma e Mônada), mas valiosas são as recompensas ao final de cada etapa.”

“As crises sempre tiveram, continuam tendo e sempre terão um papel relevante na evolução do homem. Sem as crises seria impossível à maioria deles quebrarem ritmos adquiridos na vida e saírem da zona de conforto, muitas vezes arduamente conseguidas. Mesmo bons ritmos e bons hábitos, às vezes, tornam-se limitações para novos e melhores ritmos e hábitos. Toda estagnação é inimiga da evolução! Há um ideograma chinês que representa ao mesmo tempo crise e oportunidade. Prestemos mais atenção à nossas crises e aprendamos as lições que elas nos trazem.”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.