Pesquisar artigos neste blog

Translate

Postagem em destaque

SOBRE A FELICIDADE

Tu que buscas com tanto afinco a felicidade, escuta o que eu tenho a te dizer. Este pássaro que voa tão alto, e que as vezes pousa no teu ...

sábado, 22 de janeiro de 2022

O VÍVIDO DEUS VIVIDO

 

Quando eu escrevi, em vários dos meus artigos, que Deus não foi feito para ser conhecido, mas vivido, eu me baseava não apenas em teorias e vivências lidas e estudadas em diversos escritos espirituais ou em profundas elucubrações mentais pessoais ou alheias. Eu sempre me baseei em experiências reais, não só nos planos ou dimensões sutis (astral, mental e espiritual), mas também no plano físico, muitas vezes acompanhado por outras pessoas. A série de artigos “Sobre Milagres” não foi imaginada, mas vivida em corpo, mente e, principalmente, coração. Como bem disse uma irmã querida: A época é de testemunho, mais do que de ensinamento.

A Humanidade, nesta Nova Era de Aquário, precisa deixar para trás o medo e o muito de ingênuo que foi erroneamente ensinado na Era de Peixes (certamente misturado com muitas outras coisas úteis e evolutivas).

Um dos grandes erros do Cristianismo é o dogma da “Expiação Vicária”, que nos diz que para a salvação da Humanidade foi preciso a imolação do próprio Filho de Deus. Se não fosse o sangue do Cordeiro de Deus – O Cristo, nenhum homem poderia ser salvo, devido ao “pecado original”. Numa desconsideração com as outras religiões, muitos ramos do Cristianismo pregam que só há salvação na fé cristã. Outros pregam que basta aceitar Jesus como o seu Salvador, que todos os pecados serão perdoados. Mesmo um psicopata assassino, independentemente do sofrimento que causou, à vítima e à sua família, é imediatamente perdoado, se com “sinceridade” confirmar Jesus como seu Senhor e Salvador. A Lei do Carma (assim como o simples bom senso), nesta hora inglória, vai pras cucuias.

Paulo, o principal mentor da fé Cristã, embora atualmente seja um Mestre de 5ª Iniciação, componente da Hierarquia Espiritual da Terra, no início do Cristianismo era apenas um Iniciado de 2ª grau e, por isso mesmo, falho e sujeito a muitos erros. O judeu fariseu Saulo (depois Paulo de Tarso), teve muitas dificuldades e causou muitas confusões, ao tentar mesclar a complicadíssima religião judaica, cheia de regras e ritos de uma era passada, aos simples e diretos ensinamentos de Jesus Cristo. O valor do Cristo não está em ter morrido para salvar a Humanidade, mas sim, por amor a Ela, ter voltado a viver, depois de ter conquistado a total liberdade, neste nosso caótico mundo físico, após ter adquirido o direito de viver nos mundos celestiais. Ele fez este tremendo sacrifício, não apenas uma vez, no corpo de Jesus Cristo, mas também, muitas outras vezes, nos corpos de Rama, Zoroastro, Krishna e muitos outros nomes perdidos nas areias do tempo...

Na verdade, segundo a Gnose ensinada pela Hierarquia, ninguém salva ninguém, embora muitos tipos de ajudas sejam possíveis (vindas de Anjos, Irmãos Mais Velhos e, obviamente, do próprio Eu Superior). Assim como o homem se autoconvoca para a senda espiritual, ele mesmo deve tornar-se o seu próprio salvador, para depois ajudar na salvação dos seus irmãos. É O DEUS IMANENTE QUE SALVA O HOMEM, NÃO O DEUS TRANSCENDENTE, que certamente tem coisas mais importantes a fazer, do que ficar cuidando de uma humanidade infantil e errática, de um minúsculo planetinha nos confins da Via Láctea.

Somente após a 3ª Iniciação, comandada diretamente por nosso Logos (nas duas primeiras o Hierofante é o Cristo), é que o nosso Deus Planetário tem um contato direto com o homem, agora um ser muito mais espiritual do que material, ou seja, com a Alma, não mais o ego, no comando.

Todo ego tem a obrigação de construir a sua parte do Anthakarana (o fio que liga o ego à sua Mônada, através da Tríade Espiritual). É adquirindo uma quantidade cada vez maior da mais pura matéria da mente concreta (matéria do 4º subnível mental), que o ego preenche a lacuna, que o separa da mais baixa matéria da mente abstrata (matéria do 3º subplano mental), pertencente à sua Tríade Espiritual. É por isto que é dito que primeiro é preciso “tornar-se” o caminho, antes de percorrê-lo.

Como explicar a um homem cego o que é o azul, o vermelho e o verde... Somente com os próprios olhos pode-se ver as belezas de Deus.

Durante milhões de anos, em milhares de encarnações, o homem constrói, muito lentamente, órgãos espirituais capazes de ver, sentir e vivenciar Deus; para no final poder exclamar, com toda sabedoria do mundo, assim como O Cristo: EU E O PAI SOMOS UM.

***Existem hoje encarnados na Terra, milhares de Iniciados de 3ª e 4ª Iniciações (todos conscientes do seu grau evolutivo. Milhões de Iniciados de 1ª e 2ª Iniciações (a maioria deles desconhecendo este fato na consciência cerebral) e um número ainda maior de pessoas com certo contato, consciente ou não, com o seu Eu Superior. Todos com poucas ou muitas experiências metafísicas. Todos sob a orientação direta ou indireta da Hierarquia. Realmente, não há razão para desalento! Cristo – O Cabeça da Hierarquia – como prometeu, jamais deixou a Terra...   


Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.                          

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

SOBRE O EGO (ou PERSONALIDADE HUMANA)

 

Continuando o nosso estudo sobre o HOMEM completo: Mônada, Alma e Ego, aprofundemos um pouquinho sobre este controverso 3º aspecto – o Ego.

“Assim encima como embaixo” – Hermes Trimegisto. DEUS = Shiva (Pai), Vishnu (Filho) e Bhrama (Espírito Santo). Através da Mônada ELE cria a Tríade Espiritual (Atma, Budhi e Manas). Por Sua vez a Tríade Espiritual cria a Alma. E, finalmente, a Alma cria o Ego = Corpo Mental, Corpo Astral-Emocional e Corpo Físico.

Platão filosofou sobre o Ego: “O homem é como uma carruagem. O seu corpo físico é como a estrutura material: rodas, bancos, portas etc. Seu corpo astral-emocional são os cavalos, que puxam a carruagem. O cocheiro é o corpo mental, que guia a carruagem”.

Enquanto o cocheiro não cuidar bem da estrutura da carruagem, aprender a dominar os fogosos cavalos, mantendo-os dentro da estrada, o nobre passageiro – a Alma – não poderá apontar para o cocheiro o correto caminho a seguir. Na maioria da Humanidade, a Alma chacoalha impotente dentro de carruagens mal cuidadas, esperando que o cocheiro aprenda a dominar os cavalos para só então, de livre e espontânea vontade, abra a portinhola que o separa do espiritual passageiro, e diga: Meu Senhor, para onde devemos ir?

Até a passada Era de Peixes, com raras exceções, o homem sempre se identificou com o seu terceiro aspecto – o ego. Achando-se separado de Deus e ignorando que Ele, primeiro através da Mônada e depois através da Alma, não estava em longínquas paragens do Universo , ao contrário, estava o mais perto possível do homem: dentro dele mesmo.

A Era de Aquário, com os Seus novos ensinamentos, não vem para negar os ensinamentos do passado, mas para ampliá-los. A Era de Peixes fez um grande trabalho em abrir os olhos da Humanidade para valores acima dos valores materiais. Além disso, ensinou o homem a amar o Deus Transcende, embora este amor muitas vezes fosse maculado pelo medo. A maior lição trazida pela Nova Era de Aquário é a verdade do Deus Imanente, além do Deus Transcendente, existente em toda a Sua criação e de uma forma muito especial no coração do homem: “Depois de permear tudo que existe com uma partícula de Mim Mesmo, Eu Permaneço” – Sri Krishna, no Bhagavad Gita.

A cada nova encarnação a Alma cria um novo ego, com os corpos mental, astral e físico cada vez mais evoluídos. Embora, às vezes, possa haver atrasos, devido ao livre arbítrio do ego (o qual é sempre respeitado pela Alma e pelas outras forças evolutivas) o homem caminha, geralmente titubeante, em direção à sua meta: à Casa do Pai, de onde partiu em passados aeons.

Embora todo ego seja “pó que ao pó deve voltar”, após cada dissolução em sequência dos corpos físico, astral e mental, sempre é preservado um átomo, o átomo permanente, em cada um deles, que armazena – como um “chip espiritual” – a síntese de cada uma das milhares de encarnações da Alma. Estes átomos permanentes são guardados, como um tesouro, dentro do Corpo Causal – o corpo da Alma. É através dos registros destes átomos permanentes, que os Senhores do Carma (os Anjos Registradores da Bíblia), impõem a Lei do Carma à Humanidade.

Como verdadeiramente afirmou Jesus Cristo a dois mil anos: “SOIS DEUSES!”

 

Sorria – O Sorriso iguala as pessoas.

SOBRE A ALMA

 

Continuando nosso estudo do Homem completo – Espírito, Alma e Ego – vamos aprofundar um pouco mais no Seu segundo aspecto – a Alma.

A primeira coisa a se saber sobre a Alma é que, ao contrário do que pensa a maioria, ela não é imortal. Somente a Mônada (Espírito) é imortal. Durante a longa experiência da Mônada nos mundos materiais, Ela habita (através da Alma) milhares de egos. A efêmera vida de um ego dura de poucos dias a algumas dezenas de anos, raramente passando de cem anos. A mesma Alma encarna milhares de vezes, e “morre” apenas uma vez, ao ser “absorvida” pela Mônada, pelo resto da Eternidade, após a 4ª Iniciação. Um Mestre da Hierarquia, de 5ª Iniciação ou mais, é um “desalmado”, pois a sua Mônada já não possui uma Alma para experenciar o plano físico e, por isso, tem sempre que criar um Mayavi Rupa (corpo de ilusão), cada vez que queira se manifestar no plano físico terrestre.

Sequenciando o artigo anterior (Sobre a Mônada): A Tríade Espiritual, construída pela Mônada, para experenciar os planos (dimensões) espirituais, Átmico, Bhúdico e Manásico, assim que atinge o 3º subplano Manásico (os três primeiros e mais sutis subplanos do Plano Manásico são chamados de Mental Superior ou Mental Abstrato), tem que parar a sua “descida”, pois, devido à sua sutileza, não consegue mais interagir com as matérias mais grosseiras do Plano Mental Inferior ou Mental Concreto, composto dos quatro últimos subplanos do P. Manásico.

Então, do 3º subplano Manásico (subplano mais denso do Mental Superior), a Tríade ou Personalidade Espiritual, projeta a sua “Sombra”, a Alma, para experenciar os densos planos materiais, que incluem, além dos quatro últimos subplanos do Manásico (Mental Inferior), também os Planos Astral-Emocional e o Plano Físico, este último, como sabem todos, é dual, composto de quatro subplanos etéricos – o corpo etérico – e do corpo físico denso, composto de matéria dos três últimos subplanos: os subplanos gasoso, líquido e sólido. A Tríade repete assim, para experenciar os planos materiais, o que o seu “Pai no Céu” – a Mônada – fez, para experenciar os mundos espirituais.

Assim que a Alma é criada no 3º subplano do Plano Manásico, Ela é apenas um minúsculo pontinho de luz, envolvido por uma película de matéria mental deste mesmo subplano. Com o decorrer do tempo, após milhares de encarnações experenciando o mundo material, através de egos cada vez mais evoluídos, o corpo da Alma (conhecido pelos esoteristas como Corpo Causal) passa de um mero ponto de luz a um radiante sol, alimentado pelo tesouro dos muitos bens adquiridos, através de milhares de encarnações e muita aprendizagem, entre sucessos e fracassos, dores e prazeres, sofrimentos e alegrias.

Após longa jornada, na cerimônia da 4ª Iniciação, presidida pelo Iniciador Único, Sanat Kumara (nosso Logos Terrestre), o pequeno sol construído pela Mônada em milhões de anos é absorvido por nosso Deus Planetário, e Dele passa a fazer parte eternamente, porém sem perder a sua identidade, duramente conquistada em milhões de anos de muitos sacrifícios e sofrimentos. Após a 5ª Iniciação, o Mestre agora liberto das peias do planeta, escolhe um dos sete Caminhos da Evolução Superior, sendo um Deles continuar na Terra, como um Mestre da Compaixão, compondo a Hierarquia Espiritual da Terra, sob o comando do primeiro homem a se iluminar e a tornar-se o maior Iniciado já produzido pelo Planeta Terra – O Cristo. Os outros seis caminhos levam para mundos mais evoluídos, dentro e fora do nosso Sistema Solar. E, assim, nossos amadíssimos Mestres voltam então a se tornar alunos... Tudo está sempre em evolução neste nosso dinâmico Universo: um infinito mar de energias em constantes transformações, como comprovado pela Física Quântica.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.          

SOBRE A MÔNADA (ou ESPÍRITO)

 

O ensinamento espiritual é sempre dinâmico, aprofundando-se um pouquinho mais a cada nova manifestação. Neste artigo, que comporá o meu terceiro livro – Luz no Caminhar III – onde os artigos serão sempre um pouco mais profundos do que os artigos anteriores, do primeiro e segundo livros (Luz no Caminhar e Luz no Caminhar II), que foram escritos há alguns anos. Este artigo, juntamente com os próximos dois, devem ser lidos em sequência. Eles são aprofundamentos dos artigos: Trilogia I, II e III, do primeiro livro.

O que é uma Mônada ou Espírito? Uma Mônada é uma semente do Logos Planetário – O Deus de um Planeta – plantada nos planos, ou dimensões, inferiores ao Plano Divino, o primeiro dos sete planos de manifestação física (encarnação) de um Logos ao sair do Pralaya (um período de abstração e descanso), para um novo Manvantara (um período de manifestação).

São sete os Planos de manifestação de um Logos no Plano Físico Cósmico (existem mais seis Planos mais sutis, incompreensíveis para a mente humana): Os Planos, Divino, Monádico, Átmico, Bhúdico, Manásico (dividido em Mental Superior e Mental Inferior), Astral e Físico.

Assim que surge a Divina Vontade de um Logos de se manifestar, Ele lança uma parte de Si Mesmo, como um imenso “Fogo” (Deus é um fogo consumidor – Bíblia Sagrada), no primeiro subplano do Plano Físico Cósmico, conhecido por nós como plano Divino. Neste plano, ainda não existe nenhuma separação, apenas um imensurável “Fogo Consumidor” a preencher todo o “espaço” deste plano (dimensão).

Após um período inimaginável (para uma mente humana), parte deste Fogo “desce” para o  Plano imediatamente inferior – o plano Monádico – onde, pela primeira vez, passa a haver uma separação, quando este “Fogo Consumidor” se divide em muitos bilhões de “Faíscas”: sessenta bilhões de Mônadas Humanas e trezentos bilhões de Mônadas Angélicas.

Continuando (agora apenas com as Mônadas Humanas, pois as Mônadas Angélicas possuem a Sua própria evolução paralela): A Mônada, para experimentar nos Planos inferiores, abaixo do Seu próprio Plano Monádico, cria uma “Personalidade Espiritual” ou aquilo conhecido no esoterismo como Tríade Espiritual. Esta Tríade é composta de substâncias dos Planos Átmico, Bhúdico e Manásico (com matéria apenas dos três primeiros subplanos deste Plano, que juntos são conhecidos como Mental Superior ou Mental Abstrato, com os quatro últimos subplanos conhecidos como Mental Inferior ou Mental Concreto). Lembremos que os sete Planos de “encarnação” do nosso Logos Planetário são apenas subplanos do Plano Físico Cósmico, portanto são planos substanciais, embora com matérias inimaginavelmente tênues.

Do mais inferior dos Planos onde vive – o Plano Manásico, com matéria apenas do Mental Superior – a Tríade Espiritual (imitando a Mônada) lança uma fagulha de Si Mesma – a Alma – para que Ela crie o tríplice ego humano, composto de substâncias dos quatro últimos subplanos do Plano Manásico (Mental Inferior), do Plano Astral-Emocional e do Plano Físico. Eis como Deus – o nosso Logos Planetário – experencia as dimensões materiais mais densas através de um ser humano. Ele também faz isto, sob outras perspectivas, através de criaturas dos outros reinos. “Depois de permear tudo que existe com uma partícula de Mim Mesmo, Eu permaneço” – Bhagavad Gita.

Embora a grande maioria dos seres humanos se identifique apenas com o seu ego, o verdadeiro HOMEM é um ser ternário composto de Espírito (Mônada), Alma e Ego.

O Homem precisa aprender a ver o Universo e suas criaturas como dinâmicos campos de energias, maiores e menores, sempre em transformação. Nada é estático no Universo: Mundos, Entidades ou qualquer outro tipo de ser, inclusive o ser humano.

“SOIS DEUSES!” – JESUS CRISTO.


Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

A JORNADA

 Às vezes temos que caminhar contra o vento,

às vezes a favor.

Às vezes caminhamos sob o açoite das tempestades,

às vezes sob o calor do sol.

Às vezes somos obrigados a caminhar à noite,

sem a luz da lua ou das estrelas,

em tremenda escuridão...

Guiados apenas por uma voz interior que grita:

Avante!

E, com a fé do crente ou a confiança de uma criança,

avançamos, pasmos e assustados, passo a passo...

Devorando a estrada e seus mistérios:

Aprendendo!

Depois, uma voz calma, porém firme, ordena:

Segue!

Um pouco mais experientes e confiantes,

seguimos:

andando, correndo, tropeçando,

caindo e levantando mil vezes...

Até que, finalmente, depois de longos caminhares,

um leve sussurro é ouvido das profundezas do ser:

Vem!

E o homem agora em paz, pela primeira vez passa a saber,

que o caminho que leva,

é o mesmo caminho que traz...

Que estamos sempre indo e voltando à nossa eterna morada,

por uma estrada circular.

Embora muitos, tolamente, tentem,

a estrada jamais tornar-se-á um lar.

Pois só existe um único e verdadeiro Lar – a Casa do Pai,

de onde partimos há aeons,

para aventuras na matéria.

Caminhar é preciso...

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

sábado, 8 de janeiro de 2022

SOBRE O HUMOR

 

De acordo com um Mestre da Hierarquia, o bom humor é fundamental no caminho espiritual, pois ele abre as portas do plano emocional para as energias do amor, oriundas dos planos espirituais. É no corpo emocional que ancoram as energias do amor, sempre nascentes nas dimensões superiores, localizadas bem acima dos três planos em que vive o ego: os planos físico, astral-emocional e mental inferior. A paixão é uma prerrogativa do ego, mas o amor é sempre uma prerrogativa da Alma. Humores são coisas do ego, uma Alma sempre se encontra estabilizada na Bem Aventurança do Espírito. Enquanto o ego não limpar bem o seu corpo emocional das más energias, do ódio, da irritação e do consequente mau humor, a Alma não pode inundar o homem com as bênçãos das suas boas energias.

Os bons e os maus humores são estados passageiros do corpo emocional do homem, possuindo até as suas cores específicas, facilmente enxergadas por um clarividente astral. Embora um controle total do corpo mental (o plano logo acima) sobre o plano emocional, seja uma coisa quase impossível para o homem comum, ele deve lutar sempre por um domínio cada vez maior. Um dos fatores mais essenciais ao sucesso da missão de um Iniciado, encarnado nas dimensões físicas, é um completo domínio do corpo mental sobre o corpo emocional. Infelizmente, na maioria da humanidade atual, o menor manda no maior, ou seja, o corpo emocional é mais forte do que o corpo mental. Isto faz com que a maioria das pessoas deste nosso caótico e triste mundinho seja constantemente varrida por tsunamis emocionais e de ações irracionais, oriundas da falta de domínio da razão. Não é a toa que o símbolo do plano astral seja a água, assim como o símbolo do plano mental é o ar e o do plano físico a terra.

Outra coisa muito ruim relativa ao mau humor é que ele, além de fechar as portas para as energias superiores, ele as abre (devido ao magnetismo inerente a todo sentimento) para as atentas forças do mal, que precisam de ambientes de baixa vibração – semelhantes às suas próprias – para atuarem. Além disso, o mau humor e a sua fiel companheira, a irritação, adoecem o corpo físico com a sua excrecência – o imperil. O imperil é um veneno etérico, que corrói nervos e tecidos do corpo físico denso humano. Como exaustivamente citado em dezenas de artigos anteriores, o corpo físico é duplo, possuindo uma parte densa composta de substancias sólida, líquida e gasosa e uma parte etérica composta de quatro tipos de éteres, cada vez mais sutis. BASTANTE ATENÇÃO A ISTO todos vós que acham serem inócuos os passageiros momentos de ataques de mau humor ou irritação. Muitas doenças do sistema nervoso, do aparelho digestivo e outras, de difíceis diagnósticos e cura (por serem de origem emocional e não física), são devido a este sutil veneno, que corrói o corpo etérico, a contraparte sutil do corpo físico denso e que é o responsável pela sua saúde.

Como sempre enfatizado em centenas de artigos anteriores, TUDO NO UNIVERSO É ENERGIA. Na clara visão sutil de um Mestre da Hierarquia, o homem é um livro aberto. Ele pode ver a verdadeira composição do homem: ou como um caótico caleidoscópio de cores escuras e pesadas, composto de várias energias (etéricas, emocionais, mentais e espirituais) em um caótico turbilhão; ou como um belíssimo mosaico composto de várias cores claras e suaves em harmonioso movimento, criando a cada momento novos e belos matizes; ou como uma mistura dos dois.

O humor do homem deve ser cultivado e cuidado como uma frágil planta, não só para embelezar a própria vida, mas para embelezar o mundo ao seu redor. O bom humor clareia e aquece, o mau humor escurece e esfria. O bom humor alegra, o mau humor entristece. O bom humor cria o otimista, o mau humor forja o pessimista.

Como disse o Mestre Jesus: “Nenhum homem vive para si mesmo”. É preciso que, de uma vez por todas, passemos a viver como aquilo que verdadeiramente somos: uma célula consciente no corpo da Humanidade, não como um ser isolado, preocupado apenas como seu bem estar e sobrevivência. Pode uma folha não deixar de escurecer e secar, uma flor produzir semente e fruto, fora do galho onde nasceu?

Vaidade, orgulho e ambição: Três pragas a secar a folha, a murchar a flor e a apodrecer o fruto da mais importante árvore do paraíso – A Humanidade.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

PENSAMENTOS SOLTOS 86

 

“Eu não acredito no tão propalado ditado: “Não julgueis para que não sejais julgados”. Acredito que seja apenas mais uma das muitas distorções (causadas por traduções erradas, por erros de interpretação e até mesmo por malévolas e falsas interferências de falsos profetas) encontradas nos nossos livros sagrados que, apesar de muitos erros, contêm preciosos ensinamentos. É preciso separar o joio do trigo, não aceitando como infalíveis tudo aquilo que foi escrito por falíveis seres humanos, por mais bem intencionados que eles fossem. É a mais nobre função da mente – um Divino Atributo – amealhar os fatos e acontecimentos da vida,  externos e internos, e depois de cuidadosa análise (de preferência com a ajuda do seu Eu Superior) proferir o seu julgamento e agir em conformidade com ele. Afinal, como escolher a melhor forma de agir sem analisar e julgar com toda justiça que se é capaz? Nenhum homem tem o conhecimento de todas as circunstancias, de todos motivos e da verdadeira intenção do outro, por isso não deve condenar, deixando para a sagrada Lei do Carma (da qual nada pode ser escondido) o veredito de condenação ou absolvição. Obviamente, devido ao atual grau evolutivo, ainda são fundamentais as leis humanas, que na maioria das vezes são usadas pelos Senhores do Carma, na aplicação da Divina Lei. Além do mais, todo bom juiz tem a ajuda divina, através do seu Eu Superior – o Divino em cada um.”

“Não são os grandes problemas que fazem da nossa Humanidade uma Humanidade infeliz. A maior parte da infelicidade humana é devido ao egoísmo e as mesquinharias de homens, que escolhem viver apenas como egos, em detrimento das suas Almas, cada vez mais atrofiadas. Embora a maioria dos problemas da Humanidade seja causada pelo próprio homem, muitos deles são causados por nosso Logos Planetário, para fins cármicos ou de aprendizado. O Deus do nosso planeta age sempre através da natureza, da Hierarquia Espiritual da Terra ou através da Hierarquia Dévica ou Angélica. Estes grandes Seres – os Anjos –  bem mais evoluídos do que os homens, também estão em evolução, com uma Hierarquia paralela à humana.”

“Bem aventurados são aqueles que aguardam a morte com um sorriso na face e os braços abertos, ao invés de um rosto contristado pelo medo e pela dúvida! Bem aventurados são aqueles que sabem que a morte é mais um retorno do que uma partida! Pois, a morte é o luminoso portão de entrada para o verdadeiro lar, não o escuro portão de saída para missões em terras estranhas. O que é vida para o ego é apenas mais uma das muitas “mortes” da Alma, ao deixar o Seu luminoso lugar, para experienciar a escuridão da matéria.”

“Sem exageros, ou pieguice, baseando apenas em experiências vividas e aprendidas, eu digo: Não existe nada mais prazeroso para a Alma do que o alívio do sofrimento humano.”

“Não existe oração mais profunda do que servir ao Deus dentro do outro.”

“As pessoas não têm noção do poder das palavras. E mais, não têm noção do poder mágico de um desejo sincero, energizado pela vontade da Alma. A vontade do homem é uma gota solidificada da Vontade Divina, lembrando sempre que o desejo é coisa do ego e a vontade é coisa da Alma. Um simples “Bom Dia” motivado por um mero desejo do ego, torna-se uma benção, quando energizado pela vontade da Alma.”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

domingo, 2 de janeiro de 2022

SOBRE A REENCARNAÇÃO

 Este tema – reencarnação – é um tema que já foi várias vezes abordado tecnicamente nos meus artigos anteriores. Neste artigo o abordaremos de uma forma mais filosófica.

Enquanto o homem não aceitar como plausível a possibilidade da reencarnação, ele não poderá enxergar a vida de uma verdadeira perspectiva espiritual, encarando-a com mais leveza, por saber que o homem não tem apenas uma chance para ter sucesso e ser feliz. O peso de acreditar possuir apenas algumas dezenas de anos (quando tanto), para viver uma única vida, faz com que ele procure mais tirar, usufruir e possuir, do que dar, ajudar e compartilhar. Em síntese, o homem – esta dualidade Ego-Alma – acreditando ter apenas uma vida, há de priorizar mais o egoísmo do ego, do que o amor da Alma. Como diz a Bíblia Sagrada: “Nenhum homem vive para si mesmo”. O homem é apenas uma pequeníssima parte da Humanidade, que é uma parte da Natureza, que é uma parte do nosso Logos Terrestre, que é uma parte do Universo, que é apenas a parte física DAQUELE SOBRE O QUAL NADA PODE SER DITO.

Bem aventurados são aqueles que aguardam a morte com um sorriso na face e os braços abertos, ao invés de um rosto contristado pelo medo e pela dúvida! Bem aventurados são aqueles que sabem que a morte é mais um retorno do que uma partida! Pois a morte é o luminoso portão de entrada para o verdadeiro Lar, não o escuro portão de saída para missões em terras estranhas. O que é vida para o ego é apenas mais uma das muitas “mortes” para a Alma, ao deixar o Seu luminoso lugar, para experienciar a escuridão da matéria.

Paremos, todos nós, de dizer que tudo que acontece no mundo é vontade de Deus! Certamente tudo que acontece (por certo tempo e para aprendizagem do homem) é permitido pelo Criador deste planeta, do qual somos pequeníssima parte, mas muita coisa é vontade apenas do homem (uma minúscula parte da Vontade Divina, pois: “EU fiz o homem à minha imagem”). Assumamos nosso Carma – desta e de outras vidas – e o nosso Dharma, nossa missão, como co-criadores deste planeta em evolução, assim como nossa responsabilidade como o irmão mais velho na natureza.

No ocidente, muitas vezes, o não acreditar na reencarnação faz com que as pessoas se tornem omissas, achando que não existe nada além de uma única vida. No oriente, onde a reencarnação é aceita como uma verdade absoluta, por quase todos, as pessoas também pecam pela indolência, alegando que ainda terão muitas vidas para realizarem o que deveriam estar fazendo hoje.

A Bíblia Sagrada Cristã, mesmo tendo sido bastante censurada e adulterada, muitas vezes casuisticamente, pelas antigas autoridades eclesiásticas, contém algumas passagens sobre a reencarnação (como, por exemplo, a resposta de Jesus a Pedro, quando ele disse que, de acordo com as Escrituras, o Messias só retornaria após o reaparecimento do profeta Elias, para preparar o Seu caminho. Disse Jesus: Em verdade, em verdade vos digo, que Elias voltou e não foi reconhecido. Ele é João Batista). Também Paulo, que antes da aparição de Jesus, no caminho de Damasco, era um Fariseu (os Fariseus, ao contrário dos Saduceus, não acreditavam em reencarnação), contribuiu muito para isso. Paulo – o maior responsável pelo Novo Testamento – cometeu muitos erros ao tentar mesclar os novos e simples ensinamentos de Jesus Cristo, com as antigas e complicadas escrituras hebreias.

Mas, na minha humilde opinião, o fator mais importante na crença da reencarnação é a certeza do amor incondicional do nosso Paizão Maior. Não acho que Ele permitiria tantas injustiças e tantas desgraças como, por exemplo, uma criança nascer cega, em condições miseráveis ou com qualquer outro tipo de doença ou limitação, se não fosse por razões cármicas e do livre arbítrio, as quais têm como único objetivo a evolução da Alma, não o bem estar de um ego efêmero e passageiro. É a vaidade do ego que faz o homem achar que a Humanidade é o top da criação, quando na verdade é apenas mais um elo na cadeia, que liga o Reino Mineral ao Reino Espiritual.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

sábado, 1 de janeiro de 2022

SOBRE A EUTANÁSIA II

Há pouco tempo, acompanhando um amigo, visitei uma sala de terapia intensiva de um hospital de Varginha, para fazer uma visita ao seu pai, que lá se encontrava por duas semanas e, a pedido dele, fazer algumas orações a seu favor.

Seu João, um velho e simpático senhor, que tive o prazer de conhecer alguns anos antes, era um trabalhador rural na sua própria fazendinha; um homem alegre que amava a família e a vida. Aos setenta anos descobriu um agressivo câncer de pâncreas, que logo se espalhou em metástase por vários outros órgãos. Homem calmo e sensato, após conversar com o seu médico e convencer-se da impossibilidade de uma reversão do quadro, resolveu então abreviar o processo, que poderia durar ainda alguns sofridos e angustiantes meses. Resolveu então parar de se alimentar e passou a tomar somente água, aguardando o inevitável, no conforto do seu lar, junto à sua família.

Acontece que uma filha amorosa, mas muito brava e mandona, que com ele morava há muitos anos, não aceitou a decisão do pai. Com facilidade convenceu sua velha mãe do absurdo da atitude do pai e na omissão do seu único irmão – o meu amigo Sérgio – internou o pai, para que no hospital ele fosse alimentado por sonda, já que ele resolutamente se recusava a comer.

Abrindo um parêntesis: Até algumas poucas centenas de anos atrás, era um hábito bem aceito pela sociedade, que um médico, depois de acompanhar um doente por certo tempo, ao chegar a conclusão da inevitabilidade da morte, receitasse a exclusão de qualquer tipo de alimento ao doente, a não ser o alimento emocional (o carinho familiar e dos amigos) e o alimento espiritual (preces e orações), além de água. Eles faziam isto porque sabiam que, depois de alguns dias, os nervos sensórios da fome ficavam “anestesiados” e a pessoa passava a não sentir mais fome. O mesmo não acontecia com a água, que tornava a sede um sofrimento desnecessário. Abreviava-se assim o sofrimento do doente e da família.

Assim que o Sérgio pediu a minha opinião, senti-me obrigado a ser o mais sincero possível.

Disse-lhe que concordava com o seu pai e que teria a mesma atitude, caso esta situação ocorresse comigo. Contei-lhe que tinha um pacto com minha esposa e com a minha filha que, se porventura qualquer um de nós viesse a se encontrar numa situação irreversível, os outros trabalhariam para abreviar aquilo que a maioria chama de “morte”, mas que para nós é apenas uma passagem para outra dimensão. E mais! Disse-lhe que mesmo que o veículo físico estivesse ainda são, mas com uma perda irreversível da consciência (como nos graves casos de Alzheimer) eu considerava justificada a eutanásia. Em vários países do mundo ela já é aceita. Como acho muito caro e trabalhoso o movimento transferência de um doente terminal para algum destes civilizados países, tenho pensado muito na forma de praticá-la, em caso de necessidade aqui mesmo, no Brasil. Espero que com as novas tecnologias e as novas drogas medicinais, brevemente possamos achar uma solução melhor do que a do belíssimo filme francês – “Amour”.

Como já dito muitas vezes, em dezenas de artigos, é a Alma a parte imortal do homem. O tríplice ego (a somatória do corpo físico, do corpo astral-emocional e do corpo mental) é pó que ao pó deve voltar; ele é apenas mais um, entre os incontáveis veículos (todos efêmeros e passageiros), que a Alma usa para experenciar os mundos materiais, na sua longa jornada de milhares de anos encarnando-Se sucessivamente no reino humano.

A Alma comanda o seu veiculo físico através do Sutratma (o cordão prateado da Bíblia Sagrada), um fio duplo de matéria etérica. Uma parte deste fio contendo o aspecto Vida se ancora no coração, naquilo conhecido como nó sinusal (o responsável pelo batimento cardíaco). A outra parte deste fio, contendo o aspecto Consciência, ancora na Glândula Pineal, localizada bem no centro do cérebro. É possível manter um corpo humano vivo, mas sem Consciência, com apenas o fio da vida conectado ao coração, mas é impossível manter a Consciência sem a Glândula Pineal, que morreria sem o sangue bombeado pelo coração. Por isto se diz que “Sangue é Vida”. De que vale um corpo humano vazio, sem Consciência?

O homem é imperfeito! A Natureza é imperfeita! O Logos Terrestre – O Deus do nosso Planeta – é, por enquanto, ainda imperfeito (de uma forma incompreensível para o homem comum). Tudo no Universo está em evolução. A perfeição existe apenas NAQUELE SOBRE QUEM NADA PODE SER DITO.

Ajamos com o máximo de justiça e inteligência, de acordo com o nosso grau de Consciência.

***Artigos para consulta e aprofundamento: “Sobre a morte – O Antes”, “Sobre a morte – O Depois”, “Sobre a eutanásia I”, “Trilogia: 1,2 e 3”. 


Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.