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SOBRE A FELICIDADE

Tu que buscas com tanto afinco a felicidade, escuta o que eu tenho a te dizer. Este pássaro que voa tão alto, e que as vezes pousa no teu ...

sábado, 31 de julho de 2021

SOBRE O MISTICISMO E O OCULTISMO

Misticismo era a forma de menor resistência para o desenvolvimento da espiritualidade na passada Era de Peixes. Atualmente, na Era de Aquário, é o ocultismo a forma de menor resistência, para se alcançar o mesmo objetivo. O místico é essencialmente um devoto emocional, enquanto o ocultista é um buscador mental. O primeiro encontra o seu objetivo no plano (dimensão) astral-emocional, já o segundo encontra o seu objetivo no plano imediatamente acima: o plano mental (lembremos sempre que todos os planos são criações divinas). A 4ª raça humana – a raça Atlante – tinha na devoção emocional o caminho mais fácil para se chegar à Divindade, já a 5ª raça humana – a raça Ariana (nada a ver com a fictícia raça superior de Hitler) – tem no uso da mente o seu caminho mais fácil. Todo místico, para se tornar completo, deverá no futuro (provavelmente em futuras encarnações) percorrer o caminho do ocultismo, e nenhum ocultista é completo se não tiver trilhado antes o caminho do misticismo. É preciso lembrar sempre que a Humanidade atual é uma heterogênea mescla de consciências atlantianas (em maior número), seguida por um número menor de consciências arianas e completado por uma minoria de consciências lemurianas. Cada raça possui veículos passageiros (corpos físico, emocional e mental) específicos, nos quais se encarna uma Alma, para suas experiências materiais. Todos nós já tivemos, ou haveremos de ter, centenas de encarnações em cada uma destas raças, assim como já tivemos, em um distante passado, encarnações nas duas primeiras raças, as quais não possuíam corpos físicos densos. A grandessíssima maioria da Humanidade que ainda não se “Iluminou” (como os Mestres da Hierarquia), haverá de se “Iluminar” ainda na 5ª raça (poucos) ou nas futuras 6ª e 7ª raças. Realmente não é muito fácil transformar um homem em Deus...

A passada Era de Peixes (cada Era dura mais ou menos dois mil e trezentos anos), sob a regência do 6º grande Raio da Devoção, teve como um dos seus principais objetivos estimular na Humanidade esta importantíssima virtude – a devoção (embora o fanatismo seja um dos efeitos colaterais, pois a chuva que cai sobre as flores também cai sobre as ervas daninhas). Nesta época passada, a grande maioria dos discípulos eram fervorosos devotos emocionais da sua Divindade particular ou de algum Mestre da Hierarquia. Hoje em dia, devido ao estímulo mental do grande 7º raio da Organização e do Cerimonial, os Mestres buscam, para tornarem Seus discípulos, homens de mentes amplas e abertas, para divulgarem os novos conhecimentos sobre a Eterna Sabedoria. Eles não buscam homens a Eles devotados, mas sim homens devotados à Humanidade; tampouco buscam homens devotados apenas ao Deus Transcendente (que continua existindo é claro), mas devotos do Deus Imanente, não só dentro de si mesmos, como também dentro do outro, irmãos de todos os reinos. Nesta Nova Era de Aquário, tanto a Ciência como a Filosofia serão reconhecidas, juntamente com a Religião, como adequados, porém diferentes, caminhos para a mesma Espiritualidade.

Hoje o maior grupo ocultista, no mundo, é O Novo Grupo de Servidores do Mundo (sugiro buscarem na Internet maiores informações), um grupo formado pela Hierarquia Espiritual da Terra nas primeiras décadas do século passado, composto de Iniciados de vários graus, Discípulos e homens de boa vontade (todos com já algum contato com as próprias Almas), com o objetivo de fazerem o elo entre a Hierarquia e a Humanidade. Por acaso, não prometeu O Cristo – O Cabeça da Hierarquia – o seu retorno (ao plano físico, é claro, pois Ele jamais abandonou o Planeta Terra, trabalhando incansavelmente nos planos sutis, pela redenção da Humanidade)?

“Convosco ficarei, até que o último cansado peregrino torne à Casa do Pai” – O Cristo.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas. 

sábado, 24 de julho de 2021

SOBRE A MEDITAÇÃO

Eis porque eu não falo muito sobre meditação e evito perguntas sobre este processo fundamental ao contato maior com nosso Eu Superior – o Deus Imanente em cada um:

Mesmo meditando regularmente há quase quarenta anos, eu ainda sou apenas um humilde estudante, prático e teórico, desta arte, muito longe ainda da capacidade de atuar como um professor, ainda que fosse o mais modesto deles. Infelizmente, existem hoje no mundo, muitos psêudos professores (alguns bem e outros mal intencionados), que se arvoram deste preciosíssimo conhecimento, que leva o homem ao ápice da espiritualidade, conhecido como Samadhi pelos santos do oriente e Êxtase pelos santos do ocidente. Embora não seja preciso ser “santo” – nem no oriente e nem no ocidente – para se conseguir esta Divina Experiência, só mesmo Deus sabe o porquê desta Graça, que modifica para sempre a vida do deslumbrado afortunado sobre o qual ela recai. Na verdade, milhares de homens bastante comuns, principalmente agora, ajudados pelas energias da Nova Era, tiveram esta Fortuna por um breve instante. Méritos de outras vidas, talvez? Quem sabe! Somente os altos Iniciados têm o direito de ler no Akasha – O Livro da Vida – a longuíssima história de cada um, escrita em milhares e milhares de páginas, cada uma delas a síntese de uma vida das muitas que o homem é obrigado a viver, antes de tornar à Casa do Pai. 

Eu não quero aqui desvalorizar o importantíssimo serviço prestado pelas boas escolas de meditação (embora existam muitas escolas ruins, com objetivos apenas financeiros, ou fundadas por vaidosos psêudos gurus, na caça a ingênuos seguidores) hoje existentes no mundo, nem diminuir o serviço dos seus esforçados e bem intencionados professores. Mas é preciso aqui esclarecer alguns pontos sobre a verdadeira Meditação.

Hoje, no mundo, o que é chamado meditação, é apenas o primeiro passo – importantíssimo – dos quatro passos da real Meditação: Aquietamento, Concentração, Meditação e Contemplação.

 Aquietamento: Esta primeira etapa é fundamental porque é nela que a mente concreta (Manas Inferior), que vela a Realidade Espiritual, é aquietada, para que a mente abstrata (Manas Superior) possa fazer a ligação entre o homem material e o Homem Divino. Chitta, como é chamada por Patânjeli (o pioneiro destes ensinamentos) a mente inferior, que ininterruptamente fornece matéria mental mais densa para os pensamentos do homem, deve ser aquietada para possibilitar a “descida” de matéria mental mais sutil da mente superior. É como se a luz do sol da mente superior não conseguisse ultrapassar a densidade das nuvens escuras e agitadas da mente inferior. É esta bendita calma que é o fator tão benéfico trazido pelas boas escolas de meditação que, sem dúvida nenhuma, são de grande valor para a hiper agitada humanidade atual. Muito pouco posso, ou devo, falar sobre os próximos passos.

Concentração: Após o aquietamento de Chitta (matéria mental concreta), o homem que medita deve reunir e concentrar os raios do sol (matéria mental abstrata e outras ainda mais sutis) sobre o objetivo almejado.

Meditação: Processo de alcance do objetivo, através da imaginação criativa e palavras de poder (Mantras Sagrados) conhecidos apenas por Aqueles que conseguiram este direito.

Contemplação: Samadhi ou Êxtase, quando a Consciência Individual se dissolve na Consciência Universal e o homem, por um instante, mais breve ou mais longo, torna-se um “Átomo Radioativo” dentro do seu corpo maior – a Humanidade – espargindo raios de cura e de benção sobre Ela.

“O maior Serviço que o Discípulo pode oferecer ao mundo é a Irradiação” – O Tibetano; que completa: “Ao entrarmos no caminho espiritual todos nós nos tornamos discípulos, do mais humilde probacionário até mesmo o mais alto Iniciado, como O Cristo, que também tem a Quem seguir.”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

“A ENERGIA SEGUE O PENSAMENTO”

Reflitamos um pouco sobre este importantíssimo e prático axioma ocultista.

Antes de mais nada eu gostaria de dar um exemplo prático desta verdade ocultista, que sempre acontece comigo: Desde a minha infância, um pequeno distúrbio, sem explicação médica, me acompanha, assim como a muitas outras pessoas, como constatei posteriormente. Algumas vezes por ano vem-me visitar – sem ser convidada – uma enxaqueca com aura (a aura é devido a disparos elétricos dentro da cabeça, que se manifestam como um grande número de “raiozinhos”, que turvam a visão por algum tempo). Este flagelo, que me incomodou com dores excruciantes até algum tempo depois dos meus trinta anos, simplesmente sumiu, depois que passei a praticar aquilo que já sabia teoricamente: que a “energia segue o pensamento” e que – de acordo com o Mestre Tibetano – mais de noventa por cento das nossas dores físicas são de origem emocional (a maioria) ou mental. Acontece que “raiozinhos” aparecem sempre antes das dores de cabeça (o que nos dá um certo tempo antes da tempestade), as quais começam fracas e depois vão aumentando paulatinamente, até se tornarem quase insuportáveis. Muito bem, assim que estes benditos “raiozinhos” avisam-me com certa antecedência (como o acumulo nuvens antes da tempestade) o que está caminho, eu aprendi a preparar-me para a tormenta. A primeira coisa que aprendi a fazer foi a aceitação do fato, sem praguejar sobre o inevitável. A segunda foi não largar imediatamente tudo o que estava fazendo no momento e correr para um quarto escuro, aguardando o pior, mesmo após tomar dois fortes analgésicos. Hoje em dia (a enxaqueca ainda teima em visitar-me duas ou três vezes por ano, sem reconhecer a sua derrota), assim que aura me avisa sobre a tempestade, ao invés de temê-la e preparar-me para luta, eu simplesmente a ignoro, e após tomar um leve analgésico (algumas lembranças do passado ainda obrigam-me a uma certa humildade), passo a concentrar-me mais naquilo que estou fazendo, ou então ocupo a minha mente com pensamentos positivos, sabendo que, se eu não fortalecer a enxaqueca com a atenção dos meus pensamentos, ela (acho que envergonhada) se dissipa rapidamente como uma leve névoa sob os raios do sol. Pouco tempo depois, gradualmente, os “raiozinhos” começam a se dissipar, anunciando-me mais uma vitória.

A grande vantagem que o otimista tem sobre o pessimista, consciente ou inconscientemente, é contar com esta lei universal no seu viver habitual. Bons pensamentos sempre atraem boas energias e maus pensamentos sempre atraem más energias: E não é toda matéria formada por energia? Ser otimista não é uma questão de escolha: é uma questão de bom senso!

Nós vivemos em um planeta cármico, onde prevalece a lei de causa e efeito – a Lei do Carma. Todo homem está sob o carma planetário, sob o carma racial, sob o carma nacional, sob o carma familiar, além, obviamente, do seu carma individual. Ele é jogado de lá pra cá sob forças e circunstancias que não domina ou desconhece e, por isso mesmo, deve primeiramente aceitar o que lhe chega, colocando o seu corpo astral-emocional sob o domínio do seu corpo mental. Sem a pressão emocional e com a lucidez de uma mente em paz, o homem deve então colaborar consigo mesmo e com o mundo, através de bons pensamentos, os quais certamente atrairão boas energias, que haverão de construir boas e evolutivas circunstâncias, não só para si, mas para o Todo no qual está mergulhado.

“Eu faço o homem à minha imagem”: Aceitemos, todos nós, com total responsabilidade, o convite para a co-criação feito por Deus à humanidade.

“É preciso pensar corretamente, para que o desejo correto leve à correta ação” – O Bhuda.

 

Sorria – O Sorriso iguala as pessoas.      

domingo, 18 de julho de 2021

PENSAMENTOS SOLTOS 76

 

“As pessoas não devem esperar a ausência de obstáculos ou problemas para serem felizes. Vivemos em um Universo em que reina a Entropia. A expansão e o caos momentâneo, antes do próximo caos, é a tônica do Universo. Precisamos aprender que as dificuldades são as energias que impedem, através dos atritos elas promovem, a nossa cristalização – a verdadeira “morte” – mesmo que ela aconteça ainda sob o efeito do amortecimento dos sucessos que, inevitavelmente, sempre são passageiros, como dita a Entropia em que estão mergulhados todos os seres vivos. E o que não é vivo neste nosso  Universo entrópico?”

“O ego é como uma bolha de água dentro do oceano, com apenas uma tênue película material separando-a de um mar infinito. É o rompimento desta película por um instante, chamado êxtase, que assombra o homem maravilhado... apenas para trazê-lo de volta à sua pequenez, após este momento mágico. Depois desta experiência, que jamais será esquecida pelo ego, o homem passa não apenas a ter fé em Deus, mas, a saber, como proclamou o Cristo há dois mil anos: “Sois Deuses!”

“A escuridão sempre precede a luz. A desilusão sempre precede o despertar espiritual.”

“Não desanimem, meus irmãos! Nenhum esforço na busca espiritual, por mais desajeitado que seja, deixa de ser notado, assim como nenhuma prece, por mais infantil ou pueril que seja, deixa de ser escutada por Aquele que tudo vê e tudo escuta. Valeria menos para o Pai Amoroso a pedrinha colorida, dada pelo filhinho criança, do que o diamante dado pelo filho adulto?”

“Uma das falhas mais comuns do homem que opta pelo espiritual e conscientemente começa a percorrer a Senda, é o impulso de ajudar o próximo a qualquer custo. Isto faz com que ele, inconsequentemente, interfira com o Dharma (objetivos da Alma) e com o Carma (dívidas e obrigações do ego – desta e de passadas encarnações) do outro. Esta situação, incômoda para a Alma, é sempre inevitável no começo, devido à incapacidade inicial do ego em manipular as novas e mais potentes energias enviadas pela Alma, principalmente uma maior quantidade da energia do amor. Com o tempo e com uma maior maturidade do ego, este passa a contar cada vez mais com a ajuda da sua Alma. A Alma agora mais interessada no plano físico (nas primeiras encarnações, devido às imensas limitações do seu veículo, a Alma dá pouca atenção ao ego) passa, aos poucos, a contar com um veículo cada vez mais propício para os Seus objetivos, que são sempre relativos ao Serviço ao Todo. Não são poucas as vezes em que um irmão maior (geralmente pertencente ao mesmo Grupo Interno da Alma) tem que interferir para consertar os erros, não intencionais, cometidos por pura inexperiência e uma vontade desregulada de ajudar. Assim caminha a Humanidade: vagarosa e trôpega em direção à sua Meta Espiritual.”

“Cabe ao ego plantar flores na superfície sob a luz do sol. Mas, somente a Alma é capaz de plantar flores no fundo do poço e fazê-las florescer com a Sua própria luz.”

“A humanidade é a praia onde um oceano de vida deposita as suas forças. Ora açoitada por violentas tempestades, ora lambida com carinho por ondas suaves, as areias do homem são constantemente revolvidas para se evitar a cristalização. Após o caos causado pelas tempestades, cada grão de areia, por mais disperso que esteja, há de tornar ao conjunto da praia, agora mais limpa e energizada pela intempérie; mais alerta e novamente pronta para novas carícias.”

 

Sorria – O Sorriso iguala as pessoas.    

sábado, 17 de julho de 2021

SOBRE A DIVINA PERFEIÇÃO

 

Uma das maiores virtudes a ser desenvolvida na nova religião mundial – em formação nesta nova Era de Aquário – é a Comensurabilidade. Ao contrário da “Perfeição Divina”, tão alardeada pelas principais religiões mundiais da passada Era de Peixes, reinará a noção de que não existe a perfeição neste nosso Universo e que tudo está em constante evolução, do mais humilde átomo material até aos maiores Logoi (Plural de Logos: Deuses, maiores e menores, responsáveis pela evolução dos incontáveis bilhões de mundos, que compõem o Universo). A Comensurabilidade da Nova Era norteará uma mente humana, cada vez mais expandida, para compreender não só as minúcias do viver no dia a dia em um mundo material, como também alguns mistérios universais, embora a maioria deles tenha ainda que aguardar a passagem do homem do Reino Humano para o Reino Espiritual.

Tudo no Universo é Consciência evoluindo dentro de uma Consciência maior. Um átomo tem como deus uma molécula, que tem como deus uma célula, que tem como deus um órgão, que tem como deus um animal irracional ou um homem, que tem como Deus um Logos Planetário, que tem como Deus um Logos Solar, que tem como Deus um Logos Galáctico, que tem como Deus “Aquele Sobre Quem Nada Pode Ser Dito” – como o ABSOLUTO é conhecido pelos Mestres da Hierarquia.

A glória do homem está em que ele é o primeiro estágio autoconsciente – entre vários outros “Estados de Ser” possíveis – entre a pedra e Deus, em que pela primeira vez a Consciência torna-se “consciente de si mesma”. É a partir da autoconsciência humana e com o livre arbítrio a que ela passa a ter direito, que o Deus Imanente (O Qual “descolou-se” por certo tempo do Deus Transcendente, para experenciar os mundos materiais) começa o seu retorno ao Seio do Deus Transcendente: “Após permear tudo que existe com uma fagulha de Mim Mesmo, Eu Permaneço!” – Bhagavad Gita.

Uma das maiores qualidades a ser desenvolvida na Nova Era de Aquário é o sentido de responsabilidade, tanto individual como coletiva. O homem precisa acordar não só para a necessidade da sua redenção pessoal e da redenção da Humanidade – seu próprio Reino – mas também para a redenção dos outros Reinos da Natureza abaixo dele, pois tudo é parte do mesmo UM: “A Natureza sofre dores de parto à espera da glória do filho do homem” – Bíblia Sagrada.

É preciso que o homem se livre, o mais rapidamente possível, da ingenuidade de uma “divina perfeição” e de uma “salvação universal”, tão apregoadas pelas antigas religiões. Embora haja muita ajuda da Hierarquia, ninguém salva ninguém! Cada ser humano tem o dever de salvar a si mesmo, de ajudar na salvação da Humanidade como um todo e de ajudar os outros Reinos, abaixo do seu. Ninguém, nem mesmo um Mestre Ascencionado – como o Cristo – interfere na sagrada missão de toda Mônada (Espírito), uma Divina Chispa do Sol, que abandona por um certo período de tempo os altos e luminosos lugares em que habita, para experenciar nos baixos e escuros mundos materiais. Um Sagrado Serviço é designado à cada uma Delas pelo Pai Celestial, enquanto cumprem as suas jornadas: a missão de resgate da matéria. Pois, como bem dizem dois axiomas esotéricos: “Tudo é Deus!” e “ Matéria é a forma mais densa de Espírito e Espírito é a forma mais sutil de Matéria.”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

VELHICE

Ah, época de ouro em “que tudo passa” já não é mais uma teoria,

mas uma bendita certeza da Alma...

Em que já não existem mais os excessos dos sábados,

nem as melancolias das segundas-feiras:

apenas domingos de paz...

 

Ah, tempo bendito em que ofensas ao ego,

nada mais produzem além de um leve sorriso nos lábios,

desenhado pela compaixão da Alma,

que jamais esquece do Irmão,

escondido na insensatez do bruto.

 

Ah, temida e mal falada terceira idade,

onde as flores produzidas pelas idades anteriores,

fecundadas pelo tempo,

transformam-se em frutos maduros,

transmutando conhecimento em sabedoria.

 

Pai! Que me criastes puro como água de nascente;

e me fizestes correr por leitos desconhecidos,

lambendo sujeiras às margens da vida:

Permita!

Que mesmo sujo pelos defeitos;

que mesmo impuro por muitos erros cometidos;

eu possa irrigar o campo árido, que me margeia,

e ajudar a formar a flor...

antes do mar do fim.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

sábado, 10 de julho de 2021

SOBRE A 3ª IDADE

 

Paremos todos nós que chegamos à terceira idade (como egos), de nos preocuparmos com a opinião alheia. É chegada a hora de sairmos do juízo do mundo, com as suas justiças e injustiças, e nos entregarmos à infalível justiça do nosso Eu Superior, nossa Alma, que tem gravada em Sua memória todos os nossos atos, não só desta vida, como também de milhares de encarnações anteriores.

A terceira idade não é época para vaidades, que nada mais são do que nuvens negras a impedir a luz do Sol Interior: A terceira idade é a época de pesarmos, longe de olhos mundanos e apenas sob o olhar da nossa própria Consciência, tudo aquilo que acumulamos e tudo aquilo que ofertamos durante as nossas duas primeiras idades. Se porventura (como quase sempre acontece com a maioria dos homens), o prato esquerdo da balança, onde foi colocado o que acumulamos, pesar mais do que o prato direito, onde foi colocado o que ofertamos, temos agora, ao anoitecer de mais uma breve existência, a oportunidade para equilibrar os nossos erros e as nossas ambições.

É a sagrada Lei do Livre Arbítrio que permite, por um certo período de tempo, que um homem sinta-se separado do Todo e se iluda, achando-se maior e mais importante do que verdadeiramente é: apenas uma célula, entre os vários bilhões (encarnadas ou não) que compõe, juntas, o corpo da Humanidade. Deveria o ator que dramatiza o rei sentir-se maior do que o seu colega, que dramatiza o mendigo? Não é todo homem apenas um personagem passageiro do drama atual, entre milhares de dramas já vividos e outros tantos ainda a serem vividos  pela Alma? Não é a vida do homem apenas a flor de um dia na vida da Alma? Vaidades, vaidades! Nada além de vaidades! Como disse o salmista, um poderoso rei da antiguidade, que procurou cumprir com beleza e justiça o seu papel no drama da época.

Ah, meu irmão, meu irmão, que assim como eu chega ao crepúsculo do dia, com o corpo cansado e a mente lúcida, responda-me com sinceridade: Como usastes os talentos, com os quais adentrastes à vida pela manhã? Colhestes mais do que destes? Pois eis chegado o momento de agradecer, de pesar e voltar a equilibrar os pratos da balança. Se fostes um dos muitos poucos, em que o dar foi maior do que o receber, bendito sejas, pois a Lei do Amor jamais esquece os seus seguidores. Se fostes como a maioria e pensastes mais em ti e em tua família consanguínea, do que em tua família maior – a Humanidade e os irmãozinhos dos outros reinos abaixo do teu – não te desesperes, pois ainda resta ao velho a chance de redimir o jovem e o adulto... Sempre haverão pequeninos, para absorverem um amor latente e mal distribuído. Porventura não são também nossos irmãos todos aqueles que sofrem, perto ou longe? Deixam de ser nossos irmãos todos aqueles que possuem uma diferente cor de pele, moram em outro país ou falam outra língua? Não são filhos da mesma Mãe Natureza – e portanto irmãos – todas as criaturas, de todos os reinos? Cabe ao homem, no seu anoitecer, dividir a sua herança, material e espiritual, não só entre aqueles mais próximos, que o amam e por ele são amados, mas também entre aqueles que tiveram negado a sua porção de amor, devido à ignorância de uma Humanidade em evolução e, por isso mesmo, ainda egoísta e separatista. Não existem diferenças no mundo espiritual da Alma, apenas no mundo material do homem, reflexo distorcido e inacabado do Deus que se tornará um dia.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

PENSAMENTOS SOLTOS 75

 

“O verdadeiro Serviço é uma prerrogativa apenas da Alma. Um ego altruísta e filantrópico pode servir (um reflexo humano do Servir da Alma), como realmente é capaz de fazer com uma maior ou menor eficácia, mas nunca Servir. Isto porque o Serviço deve ser sempre absolutamente inegoísta. Um ego só atinge este estágio após a 3ª Iniciação, quando então é absorvido completamente pela Alma e passa a ser para Ela um perfeito instrumento, sem mais uma vontade própria a não ser servir o seu Eu Superior. O ego é uma entidade individual, enquanto a Alma (na verdade não existe minha alma e sua alma, apenas a Anima Mundi, cujos bilhões de partículas animam bilhões de egos) é uma entidade grupal e todo verdadeiro Serviço tem como único objetivo, o bem do grupo, em benefício do Todo.”

“A paz jamais é uma conquista do ego, por mais que ele trabalhe e lute por este prêmio maior. Ele pode sim, conquistar muitas temporárias satisfações pessoais, mas nenhuma obra, por maior que seja, lhe dá o direito a esta divina benção. A paz é uma Graça, resultado natural do contato do ego com a sua própria Alma, a única ponte entre o ego material e o Espírito.”

“A vida do homem é feita de momentos etéreos como o vento. Cabe ao homem eternizar um momento especial com a força do seu amor. Tudo no Universo nasce, cresce e morre, menos um ato de amor entesourado para sempre, como uma joia maior ou menor, no Coração de Deus. Todo ato de desamor há de nascer e morrer várias vezes, encarcerado pela inexorável Lei do Carma, até que a alma sofrida o transmute em alguma vida futura.”

“Tudo na vida são probabilidades, como cientificamente provado pela Física Quântica. É o homem, com o seu pensamento energizado pelo desejo, que quebra a “Função de Onda”, retirando uma realidade passageira do infinito mar de possibilidades na Mente Divina.”

“A Alma é o rei que nunca adentra a casa do seu servo – o ego – sem ser convidado.”

“A Humanidade precisa se livrar o mais rapidamente possível da ingenuidade de uma “salvação universal”, tão pregada pelas religiões da Era de Peixes. Embora haja muita ajuda da Hierarquia, ninguém salva ninguém! Cada ser humano tem o dever de salvar a si mesmo e ninguém, nem mesmo um Mestre Ascencionado, como o Cristo, interfere na sagrada missão de toda Mônada, uma Divina Chispa do Sol, que abandona por um certo período de tempo os altos e luminosos lugares em que habita, para experenciar nos baixos e escuros mundos materiais. Um Sagrado Serviço é designado à todas Elas pelo Pai Celestial, enquanto cumprem as suas jornadas: a missão de resgate da matéria. Como bem diz o axioma esotérico: Tudo é Deus! Matéria é a forma mais densa de Espírito e Espírito é a forma mais sutil de Matéria”.

“As pessoas precisam aprender a ser, mais do que fazer. É óbvio que o fazer é importante, mas o é apenas porque o fazer é uma experiência para o ser. O fazer desnecessário rouba o tempo que deveria ser gasto na experiência de ser. O homem que faz muito, mas sem a devida atenção, obtém relativamente pouco do que faz e por isso repete desnecessariamente os mesmos erros. Sem dúvida nenhuma, os erros são importantes para a aprendizagem e o crescimento da consciência, mas causam sofrimentos desnecessários quando repetidos. Infelizmente o homem faz do excesso uma necessidade, quando o importante é a qualidade não a quantidade. Existe muita sabedoria na simplicidade.”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.