Nesta semana o maior e mais
respeitado prêmio mundial de espiritualidade foi entregue a um grande cientista
brasileiro (Marcelo Gleiser - físico teórico, professor universitário e
escritor). O Marcelo é um agnóstico, que respeitando todos os pensamentos
humanos, procura achar o link entre ciência, religião e filosofia (formas irmãs
na busca por uma maior compreensão da vida e de Deus). Todas três são caminhos
para a espiritualidade, a qual é muito maior do que todas elas. Por quê? Porque
todas três são especulações da mente concreta e a espiritualidade é coisa da
mente abstrata. A mente concreta liga o homem ao mundo do ego (os planos
físico, astral-emocional e mental inferior, como explicado nos artigos
Triologia I, II e III) e a mente abstrata o liga ao mundo da alma.
Uma das coisas mais tristes que
pode acontecer a um homem no decorrer da vida do ego – que é apenas um dia na
vida da alma - é ele se tornar um ateu (felizmente a grande maioria que se
rotula assim é agnóstica não ateia), geralmente por uma vaidade tola de
liberdade individual, quando na verdade o homem é apenas uma célula de uma entidade
muito maior – A Humanidade. Triste não porque ele será castigado por um Deus
antropomórfico, iracundo e vingativo, mas porque deliberadamente, usando o seu
livre arbítrio, ele cerra a sua mente ao Númeno vivendo apenas o Fenômeno, ou
seja, ele acredita e vive apenas no mundo material – que sem dúvida também é
divino - porém apenas uma pequeníssima parcela do Todo. A realidade é
muitíssimo maior do que podem constatar nossos humildes sentidos, mesmo com
inteligentes extensões criadas pela ciência. Há somente uma coisa mais triste
do que isso : o fanático religioso, o qual também fecha sua mente ao Todo em
doentia devoção a uma religião específica, considerando inimigos todos aqueles
que não pensam igual à sua estreita mente, criando guerras religiosas
estúpidas, matando e causando muito sofrimento em nome de Deus. Agora, vejam
bem! Eu não sou contra as religiões, mesmo porque elas atualmente ainda são
muito necessárias à grande maioria da humanidade e, também, respeito o livre
arbítrio do ateu, embora abomine o ateísmo que limita o homem à pequenez de uma
visão materialista.
Quando um ateu, por diversos
motivos, geralmente por uma grande decepção na vida, se torna um religioso,
isto é muito bom, pois abre sua mente para coisas além da matéria, desde que, é
claro, não se torne um fanático. Quando um fanático se torna um agnóstico (um
homem que não acredita em nenhum Deus de qualquer religião, mas não fecha a sua
mente para alguma coisa além da matéria, misteriosa e maior do que ele mesmo),
geralmente por uma grande decepção religiosa, isto também é muito bom, pois ele
liberta a sua mente antes escravizada por dogmas.
Como nos ensinou o Mestre Jesus:
“São vários os caminhos que levam ao Pai”. Jesus não era um religioso, pois
apesar de ter nascido como judeu, apenas uma vez, como adulto (já que ensinava os sacerdotes do templo, quando criança), foi ao templo em Jerusalém (e
causou muito tumulto nesta única visita como nos relata a Bíblia), além de
viver às turras com os fariseus e saduceus. Certamente Ele não era um
agnóstico, pois como Ele mesmo dizia: “Eu e o Pai somos Um”. Não sei se Ele
estaria satisfeito com a grande religião que inspirou com Seus exemplos e
ensinamentos, que embora simples, foram extremamente deturpados pelas mentes de
teólogos e eclesiásticos (em sua maioria bem intencionados) preocupados mais
com a forma do que com o espírito da Sua doutrina.
Encerro este artigo com uma
profecia do Mestre Tibetano, feita na primeira metade do século XX: “Uma nova
religião está a caminho nesta nova era de Aquário que já se adentra. Uma
religião sem eclesiásticos e sem dogmas, e cujos templos serão encontrados no
coração de cada homem - O Santo Sanctorius onde Deus habita. E, só uma lei
guiará o destino do homem – A Lei do Amor.
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.
Magnífico artigo com informações super importantes e relevantes. Parabéns!
ResponderExcluirespetacular!!!!!
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