PADRE PIO E A HIERARQUIA ESPIRITUAL DA TERRA

 

A Hierarquia Espiritual da Terra é o grande Ashram de Sanat Kumara, o Melquisedeque ou Ancião dos Dias da Bíblia cristã, nosso Logos Planetário ou o Deus do nosso planeta. Ela é composta de Chohans (Iniciados acima da 5ª Iniciação), Mestres (Iniciados de 5ª Iniciação), Iniciados de 1ª a 4ª Iniciações, Discípulos em vários graus de evolução, além de várias classes de Devas (Anjos), alguns Deles com poderes acima dos Chohans.

Esta Hierarquia é comandada pelo primeiro homem da nossa humanidade a se “iluminar”, ou seja, o primeiro homem a alcançar a 5ª Iniciação: O Cristo, O Qual passou a ser chamado de “O Mestre de homens e Anjos”. A grande maioria dos homens que alcançam a Mestria (a 5ª iniciação), não tendo mais nada a aprender nesta escola primária chamada Terra, deixam o planeta e vão continuar a sua evolução em outros orbes mais evoluídos, às vezes fora do Sistema Solar (ao atingir a 5ª Iniciação, um Mestre escolhe um dos sete Caminhos da Evolução Superior e somente um deles permite ao Mestre continuar na Terra). Alguns Mestres, em grande sacrifício, escolhem ficar na Terra, para ajudar na evolução da Humanidade, por isso são conhecidos como Mestres da Compaixão. Cristo disse há dois mil anos: “Eis que jamais vos abandonarei, e convosco estarei até que o último e cansado peregrino retorne à Casa do Pai.” Ele, cumprindo a sua promessa, jamais deixou a Terra e jamais abandonou os Seus irmãos. Às vezes, trabalhava encarnado, como, por exemplo, o Cristo na Palestina, como Krishna na Índia, como Rama, como o primeiro Zoroastro, como Imã Maddi e muitos outros nomes soterrados pelas areias do tempo. Mas, na maior parte do tempo O Cristo comandou e continua comandando a “Sua Igreja” – a Hierarquia – dos planos (dimensões) espirituais. De acordo com o Mestre Djawall Khull, Ele está novamente se aproximando dos planos densos... Graças a Deus!

Muitos dos verdadeiros Santos (infelizmente existem muitos falsos santos) de todas as religiões, passadas e atuais, foram ou são Iniciados de graus maiores ou menores. Padre Pio foi e continua sendo um Iniciado de alto grau. Este Ser de grande amor compassivo, se recusou a ir para dimensões mais altas, para permanecer nas dimensões humanas mais densas (no plano astral e mental), como um grande guerreiro do Cristo. Ele tem bastante poder, porque além dos poderes Iniciáticos, Ele está “mais perto” (neste ponto falham as palavras) e por isto pode atuar com mais facilidade nos densos mundos materiais. Este grande irmão, quando esteve encarnado há algumas dezenas de anos, possuía no corpo físico as marcas do Jesus crucificado, as quais sangravam com frequência e que nunca cicatrizaram. Este fato, inclusive foi estudado pela ciência da época, que não conseguiu achar qualquer explicação plausível para este fenômeno. Muita coisa é lenda na vida de Padre Pio mas, para a sorte de muitos, muita coisa é verdade... Este humilde amante da Hierarquia e da Humanidade, que escreve este artigo, teve a sorte de ser testemunha da força e poder (milagre, para os não esotéricos) deste Irmão Maior.

Nesta Nova Era de Aquário, muitos homens e mulheres terão a capacidade de contatar os mundos sutis, além do grosseiro plano físico e, alguns, até mesmo de contatar as dimensões espirituais. Não seria esta Nova Era, o tempo profetizado pelo Cristo, quando disse há dois mil anos: “Chegará o tempo em que tudo que estava escondido será revelado e a verdade será gritada de cima dos telhados”. Existem hoje, gritando em todo o mundo, muitos homens de Boa Vontade, com já algum contato consciente com a sua Alma. Mas, quão poucos estão abertos para novas verdades e quão poucos querem escutar, meu Deus!

Desde os primórdios da evolução humana, a Hierarquia esteve presente, ajudando, ensinando e protegendo. No começo, quando ainda não existiam homens capazes de assumir algum cargo, a Hierarquia era composta apenas por Devas e alguns outros Seres extraplanetários. Aos poucos, os homens foram evoluindo e adquirindo capacidade para assumir os lugares destes Anjos e Seres extraterrestres, para compor os degraus desta escada que vai da Terra até ao Céu – o plano divino, onde nos aguarda Sanat Kumara. Hoje em dia, a maioria da Hierarquia é composta de Iniciados de vários graus, oriundos da humanidade, e Devas de várias classes, embora algumas grandes Entidades extraplanetárias ainda continuem ajudando.

Que seria de todos nós, pequenos e falhos seres humanos, se não fosse o infinito amor e paciência do nosso Pai e a compaixão e o cuidado dos nossos Irmãos maiores?

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

ROGINALDO E PADRE PIO

 

Sábado passado, eu saí de Varginha e fui a Carmo da Cachoeira, fazer uma visita para a minha amiga Manuelina, que aos noventa e dois anos anda meio adoentada. Depois de levá-la para almoçar, fomos a Padaria da Luiza, para comermos uma sobremesa e rever a Luiza e a sua irmã Rosana, donas da padaria e grandes amigas minhas. Enquanto comíamos um pedaço da sua famosa torta de nozes e conversávamos alegremente – um grupo de umas sete pessoas – do nada surgiu o Roginaldo, uma volumosa figura de quase cem quilos, que pendurou no meu pescoço, quase me derrubando, e chorando convulsivamente, clamava em altos brados: Que saudade! Que saudade! A cena foi tão forte e pungente que a todos comoveu. Não nos encontrávamos há oito anos, desde que mudei para Varginha. Eis, muito resumidamente, a história do Roginaldo:

“No início do Projeto Trabalho e Dignidade, em Carmo da Cachoeira (um projeto de ajuda às pessoas carentes, desempregadas ou moradoras de rua), há uns dezoito anos, o Roginaldo fez parte da primeira turma, que montei para trabalhar em uma horta comunitária, que o Projeto tinha em parceria com a prefeitura. Nesta época o Roginaldo era uma figura folclórica em Carmo da Cachoeira, por ser o “bebum” mais assíduo, chato e, às vezes, mais engraçado das noites cachoeirenses. Todas as noites o Roginaldo rondava os muitos botequins da cidade, importunando os clientes e pedindo para que eles pagassem “umazinha”. Pelo incômodo, por brincadeira ou pela satisfação de haver miséria pior do que a própria, o Roginaldo sempre conseguia a sua pinguinha.  

Invariavelmente, todas as madrugadas, a dona Rosa, mãe do Roginaldo, saía em resgate do seu único filho, para arrastá-lo, com muita dificuldade, de volta ao humilde lar, apenas para repetir a mesma coisa na manhã seguinte.

Dia sim, dia não e, muitas vezes, por vários dias, o Roginaldo sumia da horta. Acontece que, depois de uns dois anos de muita labuta e paciência, a minha impaciência foi maior do que o meu coração e decididamente rumei para a casinha da D. Rosa, para despedir o Roginaldo. Assim que fui recebido por esta doce senhorinha, com um dos semblantes mais cansados que já vi, perguntei pelo Roginaldo que, é óbvio, estava “desmontado” em um quartinho dos fundos.

Olhando para mim, com os olhos mais tristes do mundo, a D. Rosa falou: Ah, seu Dilon! O senhor veio despedir o Roginaldo, não é mesmo? O “Projeto” foi a melhor coisa que já aconteceu na vida dele, mas o senhor já ajudou muito né, nós nunca vamos esquecer o senhor e o projeto. Que Deus abençoe o senhor para sempre!

A minha raiva imediatamente se transformou em compaixão e, desorientado, pedi para ela esperar um pouco, que eu ia lá no carro “pegar uma coisa”. Entrei no carro angustiado, procurando uma solução para o dilema. Após alguns momentos quebrando a cabeça, eu me lembrei que tinha na minha carteira um santinho do Padre Pio, que alguém havia me dado tempos atrás.

Tornei à casa e disse: D. Rosa resolvi dar mais uma chance ao Roginaldo: a última viu! Ele é um homem bom, mas está muito doente e a situação dele é muito difícil e complicada. Nós precisamos de um milagre! Entreguei a ela o santinho do Padre Pio e disse: Este é de um dos maiores e mais atuantes santos da igreja e Ele tem muito poder. Vê se a senhora e o Roginaldo “pegam firme” com Ele, que Ele vai ajudar. Chorando e beijando várias vezes o santinho ela disse: Pode deixar “seu Dilon”, eu e o Roginaldo vamos rezar todo dia pra Ele.

Dez dias depois, a D. Rosa vai lá em casa gritando eufórica: Seu Dilon! Seu Dilon! Hoje faz dez dias que o Roginaldo não põe uma gota de álcool na boca e nem sai à noite para rua. Todos os dias, à tardinha às seis horas, a hora dos santos, nós dois rezamos pro Padre Pio, pro senhor e pro projeto. O Roginaldo dorme todos os dias com o santinho embaixo do travesseiro. E, chorando exclamou: Ah seu Dilon, seu Dilon! Se Deus quiser, com a ajuda do Padre Pio e do Projeto, eu nunca mais vou ver o meu único filho estirado na rua!”

Depois de um abraço de urso, com os olhos brilhantes e um sorriso enigmático, Roginaldo beijou-me a face e sussurrou-me aos ouvidos: Faz mais de quinze anos que eu não bebo, desde que o senhor nos deu aquele santinho!

Após alguns anos sóbrio, o Roginaldo passou em primeiro lugar em um concurso público da prefeitura e lá continua trabalhando há mais de onze anos. Também se tornou o braço direito do padre e um cidadão respeitado por todos.

Acabou o meu espaço de uma folha (ordem interna...). Sobre o Padre Pio, santo para os católicos e alto Iniciado e destacado membro da Hierarquia Espiritual da Terra para os esotéricos, falarei no meu próximo artigo.

Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas

PENSAMENTOS SOLTOS 101

 

“Obrigado Pai, muito obrigado Paizinho amado, por toda dor e todo sofrimento que me lançam cada vez mais para perto de Ti. Não lhe peço para afastar de mim o cálice amargo, que tenho que beber; mas peço-Lhe, com todas as forças da minha Alma, que me dês luz para enxergar os meus erros, amor para remediá-los e força para corrigir-me, para assim não voltar a cometê-los no futuro.”

 “As pessoas se ressentem de não poderem fazer felizes as pessoas que amam: cônjuges, amigos, parceiros e especialmente filhos, pois quase a totalidade dos pais e mães não hesitam em se sacrificarem pela felicidade deles. Na verdade, ninguém pode fazer o outro feliz. Podemos ajudar, dar presentes, conversar, fazer o outro rir, solidarizar-se com o sofrimento, etc. etc. Mas, ninguém pode fazer o outro feliz, porque a verdadeira e duradoura felicidade (não pequenas e efêmeras felicidades materiais ou emocionais) não pode vir de fora, apenas de dentro, do próprio Eu Superior. Somente aquele que cumpre o seu Dharma (a vontade da Alma, para cada encarnação) pode viver em paz e ser realmente feliz.”

“Tudo no Universo é energia. Toda forma, incluindo o homem, é composta de um conglomerado de energias solidificadas – a matéria. O impacto das energias vai depender do veículo que as recebe. Por exemplo, a mais potente energia do nosso Sistema Solar – o amor – quando recebida por um homem materialista e sensualista, é usado para aumentar os seus desejos sensuais e o amor carnal . Já a mesma energia recebida por um homem espiritualizado, é usada para o amor altruísta, aumentando o seu desejo de ajudar. Todas energias são neutras e podem ser usadas tanto para o bem quanto para o mal. Não existe nada mais patético e ofensivo ao verdadeiro amor, do que a expressão “ fazer amor”, para designar todas as relações sexuais, incluindo aí as relações ilícitas, as  adúlteras e muitas outras ”

“Prestem bastante atenção nisto, meus irmãos: Não é Deus que faz o destino dos homens! Cada homem e cada mulher é responsável pelo próprio destino. É bem verdade, que todo homem e toda mulher já nascem com um certo carma – bom ou ruim – que facilita ou dificulta o seu destino. Mas, o que as pessoas precisam saber, é que a cada dia elas criam um novo carma, bom, ruim ou neutro, que inevitavelmente vai se somar ao carma passado, adquirido nesta ou em outras encarnações. Um bom carma sempre pode anular um mau carma, assim como um mau carma pode anular um bom carma. Muitas pessoas, nascidas em excelentes condições materiais, culturais e intelectuais, acabam arruinando as suas vidas, por escolhas erradas e erradas ações; assim como muitas outras, nascidas em más condições, acabam construindo uma vida útil e bela, por fazerem as escolhas certas e agir corretamente. Meus irmãos, paremos de reclamar da nossa sorte ou do nosso destino e trabalhemos com afinco por um destino melhor, sabendo que somos nós mesmos que invocamos a sorte ou o azar, com a nossa atitude correta ou incorreta. É verdade que não podemos nunca fugir do nosso mau carma, que nós mesmos construirmos no passado – nesta ou em outras vidas – mas podemos anulá-lo, construindo um bom carma na vida presente, que equilibrará os pratos da balança, sob o olhar atento dos Senhores Lipikas (os Anjos Registradores da Bíblia Cristã).”

“Atualmente, no caos em que vivemos, é difícil manter as virtudes espirituais como a fé, a paciência e a perseverança. O mal – as Forças das Trevas – sempre se agiganta ante a aproximação do bem – as Forças da Luz. A noite é sempre mais escura antes do amanhecer. Como escrito por mim, em dezenas de artigos, assim como através de outros irmãos em todo o mundo, Cristo e a sua Igreja (A Hierarquia Espiritual da Terra) se aproximam cada vez mais dos planos (dimensões) materiais do nosso planeta. Estes Grandes Seres nunca deixaram a Terra, apenas continuaram trabalhando nos Seus planos sutis. Como disse o Cristo há dois mil anos:

“JAMAIS VOS ABANDONAREI, ATÉ QUE O ÚLTIMO CANSADO PEREGRINO RETORNE À CASA DO PAI”

“BEM AVENTURADOS AQUELES QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA, POIS ELES SERÃO SACIADOS”

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

JOÃO

 

BOM DIA SEU DILON! Com este bem vindo grito, saio dos mundos aéreos em que estava e aguardo com paciência o aperto de mão e o radiante sorriso do seu João, mais um amigo que fiz nas minhas cotidianas caminhadas matinais.

Seu João é um pedreiro de sessenta e sete anos, com um corpo magro e forte de um homem bem mais jovem, embora grossos sulcos na face feitos pelo inclemente sol façam-lhe parecer mais velho. Trabalha, com apenas mais dois ajudantes, sob a orientação de um engenheiro que nunca vi, na construção de um predinho de três andares que, muito lentamente, se ergue do chão a duras penas, sob a força inexorável de três Almas humildes e trabalhadoras. Cumprindo com firmeza e resignação a dura lida que a vida lhes proporcionou, estes três homens cumprem com beleza e retidão o duro Carma.

Todos os dias da semana, mesmo nas agoniantes segundas-feiras, o seu João faz questão de parar o que está fazendo e me brindar com o aperto das suas mãos calosas e o seu sorriso luminoso. Penso que isto seja porque o nosso encontro é mais do que um encontro de egos educados, é um encontro de Almas... O brilho dos seus olhos me confirma isto. 

Mas, sempre me pergunto, o que faz com que um homem como o seu João, com uma vida dura e o dinheiro contadinho, possua, além das efêmeras felicidades do ego (geralmente junto a um copinho de cachaça) a alegria da Alma? De onde vem tanta força e energia, que numa segunda-feira brava, permite a este trabalhador, manter um sorriso radiante e acender um brilho forte nos olhos?

Ah, tremenda e infalível justiça divina, que brinda com a alegria e a paz da Alma, o trabalhador humilde, que suporta com dignidade a sua lida! Alegria e paz muitas vezes negada àqueles senhores e doutores, que usam as benesses dos seus bons carmas egoisticamente, apenas em benefício próprio. Ai, de todos vós que exploram os vossos irmãos menos afortunados, que curvados sob o peso de um Carma pesado, levam a vida com dificuldade! Ai de todos vós, políticos gananciosos e desonestos, que roubam o povo e fazem sofrer os mais pobres! “Ai daqueles que maltratam os pequeninos!” – reverbera o grito do Cristo há dois mil anos.

O que traz ao homem a verdadeira felicidade, não são as pequenas e efêmeras alegrias de um dia, tão amadas pelo ego, é o cumprimento do seu Dharma (os objetivos da Alma para cada encarnação), pois: “De que adianta cumprir bem o Dharma do outro e cumprir mal o seu próprio Dharma?”, como nos alerta a sagrada Gnose.

Eu nasci com um Carma privilegiado, em uma família de classe média alta, que me permitiu estudar até a Universidade. Uma das coisas que mais me entristece, e que sempre me deixa muito indignado, é ver pessoas dos “níveis sociais mais elevados” menosprezar ou maltratar os pequeninos. Esquecem-se que os Senhores do Carma (os Anjos Registradores da Bíblia Sagrada), anotam com precisão todos os atos do homem. Certamente no futuro, nesta ou em outra vida, todo mal e toda humilhação que causaram ao outro, retornará a eles como um bumerangue. O homem precisa aprender, de uma vez por todas, que o mal que fazemos ao outro é um mal que fazemos a nós mesmos, pois somos todos parte de uma mesma grande Entidade – a Humanidade.

“O mendigo que agora mora na rua foi o rei que habitava palácios”, proclamam antigas escrituras orientais.

Obrigado seu João, pela sua amizade! Obrigado pelas suas lições de vida: quando aceitas com resignação o seu duro Carma; quando cumpres com beleza o seu Dharma; quando permites que eu enxergue Jesus nos teus olhos brilhantes e no teu radiante sorriso, para a alegria da minha Alma.

 

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.