“Depois de permear tudo com uma Partícula de Mim Mesmo, Eu
permaneço” – Bhagavad Gita. Espírito ou Mônada é esta “Partícula”.
Imaginemos Deus como um Oceano infinito...
Por ser infinito, este Oceano nada perde quando alguma porção Lhe é retirada
por algum motivo. Imaginemos que este Oceano é composto apenas de águas
puríssimas, cristalinas e absolutamente sem cor. Imaginemos que, depois de certo
tempo longe da sua fonte, esta porção de água retirada, apenas uma puríssima
gota, retorne a este mesmo Oceano, mas agora com uma importante diferença: Ela
já não é tão cristalina como antes, pois absorveu certas “cores”, oriundas dos
experimentos que teve fora da fonte, na Qual foi criada, à Qual ainda continua
pertencendo e para Qual há de retornar.
No primeiro dos sete planos
(dimensões) do Plano Físico Cósmico – o Plano Divino – ainda não existem
Mônadas, pois ainda não existe separação e Deus (nosso Logos Planetário) é como
um homogêneo “Oceano de Fogo”. No segundo plano – no Plano Monádico – são criados
os bilhões de Mônadas, Faíscas do Fogo Divino. Para experenciar nos seguintes
três sutis planos espirituais – os Planos Átmico, Bhúdico e Manásico – a Mônada
cria um Veículo, a Tríade Espiritual, composto de matéria destes mesmos três
planos. No terceiro subplano do Plano Manásico (Manas = Mente), o plano
espiritual mais baixo, a Tríade Espiritual – o primeiro Veículo da Mônada –
cria a Alma. Finalmente, a Alma cria o Ego, usando matéria dos últimos quatro
subplanos Manásico (todos os Planos são divididos em sete subplanos), e dos
sete subplanos dos Planos Astral-Emocional e Físico denso.
Como vêm, não é nada fácil, para
Deus, o nosso Logos Planetário, obter experiências nos densos mundos materiais.
Na 3ª Iniciação, a Alma absorve para sempre o ego, ou melhor, os três átomos
permanentes (com a síntese do que valeu a pena em milhares de vidas), que
durante milhões de anos permitiram a construção de milhares de egos, veículos
mortais de apenas uma vida. Na 4ª Iniciação, a Mônada absorve a Alma, que assim
“morre” apenas uma vez, tornando-se parte eterna da Mônada – uma célula eterna
do Logos. Na 5ª Iniciação, o Mestre Perfeito, uma Mônada colorida pelas
experiências nos mundos materiais e espirituais (perfeito em relação à Terra, pois Ele
ainda tem muito a aprender percorrendo o Caminho Cósmico) é “absorvido” pelo
seu Pai no Céu, porém agora mantendo a Sua Individualidade. Para continuar
servindo na Terra, um Mestre que não possui mais uma Alma para construir corpos
materiais, constrói, Ele mesmo, através dos poderes monádicos recém-adquiridos,
um Mayavi Rupa (em sânscrito, Maya=Ilusão e Rupa=Corpo), geralmente idêntico ao
corpo usado na última encarnação.
Uma Mônada, antes de passar ao
reino humano, passa antes pelos reinos mineral, vegetal e animal. Nos três
reinos inferiores ao reino humano, a Mônada usa uma Alma grupal, composta de
alguns ou de milhares de indivíduos. Apenas a Alma humana é individualizada. O
reino humano foi criado, no processo conhecido como “A Individualização”, há dezoito
milhões e meio de anos atrás, na metade da Raça Lemuriana, quando o primeiro
homem descolou-se de uma Alma grupal, do mais desenvolvido animal da época,
para se tornar a primeira Alma individual do planeta.
Sois Deuses! Afirmou o Cristo há
dois mil anos. O verdadeiro Homem não é um ego (que morre milhares de vezes),
nem mesmo uma Alma (que “morre” apenas uma vez). O VERDADEIRO HOMEM É ESPIRITO,
UMA FAÍSCA DO FOGO DIVINO A EXPERENCIAR OS MUNDOS MATERIAIS.
“EU FAÇO O HOMEM À MINHA IMAGEM”
– Bíblia Sagrada
***Artigos do blog e dos três
livros Luz no Caminhar I, II e III, para complementar este estudo: Faíscas do
Espírito, Sobre a Alma, Sobre a Alma e o Ego, Trilogias I, II, III, Sobre Almas
Grupo, Sobre Carma (explica sobre os átomos permanentes) e Sobre Dimensões.
Como exorta a Sagrada Gnose: “É preciso passar primeiro pela Câmara do
Conhecimento, antes de se chegar a Câmara da Sabedoria.”
Bons estudos!
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.