“O maior problema do homem é
viver a vida como se fosse única. A impermanência é a tônica do Universo. Tudo
nasce, cresce, frutifica e morre; a única coisa que permanece é o conhecimento
absorvido da experiência, entesourada para sempre no Espírito. Não vivamos a
vida aguardando a morte, pois ela não existe; existe apenas uma mudança
temporária de plano (dimensão), e haveremos de voltar sempre ao plano físico,
enquanto tivermos dívidas a pagar. Vivamos a vida como ela é: apenas um dia na
vida da Alma, o veículo usado pelo Espírito, assim como o ego é o veículo da
Alma. Evitemos acumular matéria desnecessária, pois toda matéria é “pó que ao
pó voltará” e todo excesso é mais um peso do que uma benesse, um fardo a ser
carregado desnecessariamente na senda espiritual, que leva o homem de volta à
Casa do Pai. Lembremos sempre que todo mal é sujeira a ser transmutada nas
inúmeras fornalhas do Universo. E, finalmente, jamais esqueçamos que somente o
bem é imortalizado para sempre, como posse eterna do Espírito, garantindo a
imortalidade daquele que um dia foi um homem.”
“Existem dois tipos de
relacionamentos humanos. Os relacionamentos entre egos e os relacionamentos
entre Almas. O primeiro é condicional e depende de boas condições externas e
internas para dar certo. O segundo é incondicional, pois uma Alma jamais impõe
qualquer tipo de restrição a outra Alma. São sempre incertos os relacionamentos
de egos, que muito facilmente se sentem ofendidos, o que sempre leva a muitos
conflitos. Geralmente estes relacionamentos duram enquanto dura uma paixão, a
qual é um sentimento do corpo astral-emocional do ego. Já o amor é um atributo
do Corpo Causal – o Corpo da Alma. Felizmente, é também muito comum que
relacionamentos, que começaram como relacionamento de egos, se transformem em
relacionamentos de Almas. Isto acontece entre aqueles egos que procuraram a se
entender, a se respeitar, a se ajudar e, principalmente, a se perdoar, pois
inevitáveis são as falhas cometidas por todos seres humanos em evolução.”
“Todo homem nasce com a
capacidade de produzir tanto o bem quanto o mal. Tudo depende da sua opção em
seguir os egoístas ditames do seu Morador do Umbral ou os elevados ditames da
sua Alma, que sempre age para a coletividade. É isto que o homem é: uma
dualidade Morador-Alma. Somente após a vitória da Alma, o homem pode se
entregar totalmente e ser verdadeiramente útil ao Seu Pai no Céu (Sua Mônada ou
Espírito) e se tornar assim uma benção, não só para a Humanidade, mas para todo
o Mundo. Mas, lembremos sempre, a principal luta do homem é contra si mesmo,
contra seus maus pensamentos, sentimentos e desejos. Somente após a vitória
sobre si mesmo, um homem pode se tornar um verdadeiro Servidor e um colaborador
da vigilante Hierarquia Espiritual da Terra.”
“A causa maior do sofrimento
humano é o esquecimento do homem da sua origem divina. Por mais que um raio de
luz se afaste do Sol ao Qual pertence e se aprofunde cada vez mais na escuridão
da matéria, esquecendo-se de quem realmente é, o elo jamais será rompido, pois
o Pai jamais Se esquece de um filho Seu. Basta que o filho pródigo, assim como
na Bíblia, diga: “Levantar-me-ei e tornarei à Casa do Pai”, que todo o Universo
conspirará a seu favor.”
“Querer viver sem sofrimentos é
como querer viver sem dias chuvosos: impossível! São os dias chuvosos que
produzem as nuvens de chuva, que matam a sede da terra, das plantas, dos
animais e dos homens, permitindo assim a evolução de todos os seres.”
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.