“As pessoas pensam que porque uma
pessoa é espiritualizada e tem um contato maior com a sua própria Alma, ela tem
uma vida pacífica, alegre e sem grandes dores e sofrimentos. Nada mais errado!
Exatamente porque ela, aqui nos mundos materiais, vive mais como Alma do que
como ego e ama a todos como irmãos, ela sofre mais, porque é mais afetada pelo
sofrimento alheio, não só da humanidade, como também dos seus irmãozinhos dos
outros reinos. Existe um livro muito importante, escrito pelo confessor da
Madre Tereza de Calcutá (sem a permissão dela), falando da extremamente sofrida
vida deste grande Ser Espiritual, que vivia em profunda depressão diária. Se um
alto Iniciado, do porte da Madre Tereza, assim sofreu, o que dizer então de
seres ainda inexperientes no Caminho Probatório, inicio do verdadeiro Caminho
Espiritual?”
“O homem possui, realmente, o
livre arbítrio? Tudo é relativo no Universo! A mão e os seus dedos têm certo
livre arbítrio de movimentação, mas estão sujeitos ao poder maior da vontade do
braço. O braço tem certo livre arbítrio de movimento, mas está sujeito à
vontade maior do corpo. O corpo tem certo livre arbítrio, mas está sujeito ao
livre arbítrio da mente (o principal corpo do ego – o homem terrestre). O ego
tem uma certa quantidade de livre arbítrio, mas está sujeito à vontade maior da
Alma. A Alma tem uma certa quantidade de livre arbítrio, mas está sujeita à
vontade da Anima-Mundi (a Alma do Mundo). A Anima-Mundi tem uma grande
quantidade de livre arbítrio, mas está sujeita à vontade maior do Logos Solar.
O Logos Solar tem uma quantidade ainda
maior de livre arbítrio, mas está sujeito à vontade maior do Logos Galáctico.
Finalmente, o Logos Galáctico tem uma inconcebível quantidade de livre
arbítrio, mas também está sujeito a uma vontade maior: A vontade DAQUELE SOBRE
O QUAL NADA PODE SER DITO.”
“A felicidade egoísta é uma vela
acesa em um cômodo de paredes de barro, onde, como monstros, sombras movediças
engolem a luz emitida. A felicidade partilhada é como uma vela acesa em um
cômodo espelhado, onde a luz ao se multiplicar miríades de vezes, ilumina cada
vez mais não só o cômodo, mas a fonte que a emite.”
“É realmente incrível como os
homens se preocupam e se desgastam com bobagens e mesquinharias. Assim eles
gastam preciosas energias que, de outro modo, poderiam estar sendo investidas
na sua evolução espiritual. A sensibilidade a ser desenvolvida é aquela que
permite contatar a tênue voz do Eu Superior, que só pode ser ouvida no silêncio
interior. Infelizmente prevalece a sensibilidade egoísta, que facilmente se
sente ofendida por pequenezas cometidas pelo outro, muitas vezes sem intenção.
Quantas brigas, mágoas e até ódios entre irmãos, absolutamente desnecessários, descabidos,
mas sempre prejudiciais à difusão do
amor, meu Deus!”
“Erros são inevitáveis no atual
grau evolutivo da humanidade. Só acerta, conscientemente, aquele que já errou
muito no passado e aprendeu com os seus erros. É preciso muito amor e
compreensão, para aceitar o direito do outro de experenciar... e errar.”
“Eu considero a morte como uma
bem vinda volta pra casa, depois de uma longa estadia em um país estranho, numa
penosa jornada de muito trabalho e aprendizagem. As pessoas pensam que as
pessoas espiritualizadas são imunes ao sofrimento. Ledo engano! Realmente uma
pessoa mais espiritualizada sofre menos por si mesma, pois é capaz de
esquecer-se de si e pensar mais no outro. O problema maior destas pessoas é
possuírem um coração e uma mente tão abertos ao sofrimento do mundo – não só
das pessoas – que a vida, às vezes, torna-se quase insuportável. Todos aqueles
que amam a humanidade, assim como o resto da natureza, sofrem em silêncio.”
Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.