PENSAMENTOS SOLTOS 40

“Não se deve perguntar a alguém se ele é um Iniciado. Uma coisa é certa: Se ele se diz ser um Iniciado, certamente ela não o é. Um dos pontos altos de uma Iniciação é um juramento ao nosso Logos Planetário de Serviço e Silêncio. Quase sempre os Iniciados de 1º e 2º graus não têm a consciência de sê-lo; e isto ocorre devido ao perigo do “complexo de santo”, um orgulho espiritual que prejudicaria muito a sua evolução. A partir da 3ª Iniciação, o Iniciado já nasce com esta consciência e jamais a perde no decorrer da vida. Um Iniciado só deixa o reino humano definitivamente após a 5ª Iniciação, após tornar-Se um Mestre, liberto para sempre das peias deste mundo. A grande maioria Deles, que não escolhe o primeiro caminho (entre os sete Caminhos Cósmicos postos à Sua escolha) - o caminho do “Serviço Terrestre” - continua a Sua evolução em escolas mais avançadas do que a Terra, em Orbes cada vez mais gloriosas.  Um Iniciado deve sempre ser reconhecido pelos homens através do seu amor à humanidade e do seu Serviço ao mundo. A maioria Deles trabalha anônima, sob a luz das suas próprias almas e sem o reconhecimento dos homens.” - Ver artigo “O Novo Grupo de Servidores do Mundo”.

“O mental coletivo da humanidade está inundado de informações maldosamente incorretas ou ingenuamente irrelevantes. O homem está em prova. Estamos numa importantíssima etapa da evolução, onde o discernimento deve ser conquistado a qualquer preço, sob pena da humanidade afundar em um lamaçal de fake-news e informações desnecessárias. Em um oceano de informações o homem deve ser capaz de manter-se à tona, à custa da leveza do seu Eu Interior. Só do silencio interno de um coração amoroso poderá surgir a lucidez mental para uma correta escolha. Hoje, a grande maioria torna-se arauto do mal na difusão de mentiras ou mesmo de notícias, que apesar de verdadeiras, só aumentam a confusão, pasto fértil para más interpretações, ódios e medos. Nem tudo que é verdadeiro merece viver sob a energia da nossa atenção. Nem toda semente encontrada no caminho deve ser cultivada, sob pena de criarmos joio e cardos ao invés de trigo e flores. Cuidado! Carma anota os efeitos de cada ação do homem e cada um é responsável pelo bem ou pelo mal que causa, mesmo que ingenuamente ou sem intenção. Será que esta informação que me chega é verdadeira? Será que ela, mesmo que verdadeira, é construtiva e útil ao meu irmão, ou ela causará mais medo ou mais ódio? Estas são perguntas que sempre deveríamos fazer antes de divulgar qualquer notícia que nos chega.”

“Não sou a luz, sou a noite; entretanto, uma chama me arde nas entranhas e me devora. Eu sou a noite a quem a luz devora.” – Nikos Kazantzákis

“Somente três tipos de Seres podem criar inteligente e conscientemente no nosso Universo: Um Homem, Um Anjo ou Um Logos (Planetário, Solar ou Galáctico). Como diz Deus na Bíblia Cristã: “Eu faço o homem à minha imagem e semelhança”. É bem óbvia a grande diferença das criações humanas, angélicas e divinas. Embora uma minoria dos homens criem o bem e o belo, a maior parte cria o mal e o feio. Todo homem é um criador e cada um deles usa a magia branca, a magia negra ou uma mistura de ambas  para alcançarem os seus intentos. A grande maioria da humanidade é composta de magos cinzas, que criam quase sempre inconscientemente, causando o bem, o mal ou sendo neutros . Uma minoria é composta de magos brancos ou negros, os quais sempre criam conscientemente, usando a magia branca ou a magia negra, que diferem apenas quanto aos objetivos: o bem geral ou o bem pessoal. São os objetivos altruístas e os objetivos egoístas a grande diferença entre as magias branca e a negra. Tanto o mago branco quanto o mago negro usam a vontade, através da mente, para conseguirem resultados nos planos densos. É preciso lembrar que os três tipos de magias trazem sempre efeitos cármicos, tanto para o bem quanto para o mal. Embora o homem possa alegar inocência, por ignorância ou ingenuidade, na perpetuação dos seus atos, não deixam eles de serem responsáveis por cada ação por eles perpetradas, as quais são sempre anotadas pela inexorável mão do Carma. A Sagrada Lei jamais pode ser enganada e “Nem um fio de cabelo cai da cabeça do homem sem ser notado por Deus” – Bíblia Sagrada.  

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.  

SOBRE A RELATIVIDADE DO TEMPO

Eis uma experiência pessoal sobre esta verdade dificílima de ser aceita pela mente comum: A relatividade do tempo.” Estávamos eu, minha esposa e meu irmão, juntamente com esposa, filha e genro, em uma prazerosa confraternização na sala de estar da minha casinha em Varginha, quando minha cunhada pediu-me para buscar uma mala no quarto de visitas, pois estava chegando a hora deles voltarem para casa em Belo Horizonte. Imediatamente dirigi-me para o andar superior, peguei a mala e desci em retorno para a sala de visita. Ao chegar ao começo da escada de sete degraus (entre dois e três metros de comprimento), que separava os dois andares, eu tropecei... e aí tudo aconteceu. Ao sentir que ia voar sobre a escada, a minha mente entrou e câmera lenta (fato que me permite narrar com detalhes o que aconteceu em poucos segundos) e eu, conscientemente, além de tomar certas providências em décimos de segundo, pude observar com detalhes as reações das pessoas em um drama que, felizmente, se tornou uma comédia: Ao sentir que o meu pé esquerdo já estava no ar, enviei um impulso para a minha perna direita, para lançar o meu corpo para frente com todas as suas forças. Sabendo que precisava da mão direita para dar impulso sobre o corrimão, liberei-a, lançando a mala à frente, com toda força, para vencer os dois ou três metros até o fim da escada (até hoje o último degrau – para não me deixar mentir -  guarda as marcas do acontecido). Girei meu corpo para o lado direito, para que a minha mão esquerda pudesse empurrar o corrimão - que ficava do lado direito - e assim aumentar a minha impulsão. Lancei a perna esquerda para o final da escada (que pareceu-me inalcançável), abrindo as pernas de um modo extraordinário para um senhor de sessenta e dois anos. Alcancei o piso do primeiro andar, inteiro, embora um pouco desequilibrado, tendo a sorte de encontrar os braços da minha cunhada, o que ajudou-me a manter-me de pé, para receber com dignidade os “OHHHHHHS” com as bocas bem abertas e olhos estatelados da plateia, que aflita assistia o provável desastre que se aproximava, mas que no final tornou-se uma grande proeza. O sorriso de satisfação de acrobata após um salto duplamente mortal, acompanhou-me por alguns bons momentos.”

O mais interessante é que, enquanto preocupava-me em sobreviver, eu notei em detalhes as expressões de horror no rosto da minha cunhada ao final da escada, e das presenças do meu irmão e do seu genro sentados no sofá a uns seis metros de distancia. Lembro-me do grito apavorado da minha cunhada (que me assustou mais do que o voo); lembro-me da boca aberta e o olhar de pânico do meu irmão, em contraste com o com os olhos tranquilos e a mastigação constante do seu genro (Come bem este menino!). Lembro-me do girar rápido da cabeça da minha esposa e da minha afilhada ao escutarem o barulho da mala ao cair no chão, aos pés da escada.

Perguntam, incrédulas, as mentes lógicas: Como tanta coisa pode ser conscientizada em um lapso de tempo tão pequeno? O tempo é uma ilusão da mente criada pelos acontecimentos entre dois momentos, assim como é uma outra ilusão o passado, o presente e o futuro. O homem, assim como tudo no Universo, existe na Eternidade, que não é mesmo que uma quantidade infinita de tempo, mas sim O Eterno Agora – outro nome para Deus. O tempo não existe além das três dimensões em que habitualmente está a consciência do homem. Quando ela se encontra na quarta dimensão – o plano astral – geralmente em sonhos, toda uma vida pode acontecer em alguns minutos. Quem na sua vida, devido aos cansaços dos labores da necessidade (ou do excesso), não cochilou por alguns minutos e viveu grandes aventuras, que pareciam durar longos períodos de tempo?

Em verdade, não é a quantidade de tempo que determina o sucesso na vida do homem. É o momento, curto ou longo, vivido com cuidado e intensidade em respeito ao Eterno Agora, que determinará o sucesso de uma Vida.

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

MISTÉRIOS

Tudo, Nada, Luz, Trevas, Absoluto, Deus...

Efêmeras tentativas de um raio de luz – o homem

Para nominar o Inominável

Ao brilhar por um segundo

Entre duas escuridões da mesma Eternidade

Tudo começa a retornar assim que parte

Tudo começa a morrer assim que nasce

O homem é apenas um degrau entre a pedra e um Arcanjo

Elo central de uma corrente

Ponte entre dois abismos

O homem é o momento

Em que a matéria se torna consciente pela primeira vez

Fiat de luz em meio às trevas 

Quando os olhos da razão

Se abrem para a Divina Experiência

Tudo vive... Tudo é sagrado

A dança dos átomos na pedra

O fluir da seiva nas plantas

O sangue a correr nas veias de homens e animais

A luz emanada dos astros no Universo

Vida! Eis, talvez, a palavra mais certa

Força a juntar num mesmo cordão

A pedra, o homem, o anjo e os astros

E costurar as duas pontas do fio

De um mesmo e único Todo

Sorria! - O Silencio iguala as pessoas.

PENSAMENTOS SOLTOS 39

“As pessoas precisam aprender a diferença entre mente e consciência. Quando o Espírito (Pai) fecunda a Matéria (Mãe), nasce a Consciência (Filho). Tudo é vivo no Universo e cada vida, até mesmo a vida de um átomo, possui um grau de consciência compatível com o seu próprio grau evolutivo. Mas, a autoconsciência inexistente nos reinos “inferiores” ao humano (Mineral, Vegetal e Animal) só começa a existir no reino humano  e continua existindo em graus cada vez maiores nos reinos “superiores” (Espiritual, Monádico e Divino). A mente é apenas um tipo de matéria, assim como as matérias física e astral. Ela é apenas a substancia que compõe o corpo mental do homem, assim como a matéria física compõe o corpo físico e a matéria astral compõe o corpo emocional. Todos eles são apenas veículos passageiros para as experiências do Espírito. A função da mente é registrar os pensamentos e correlacioná-los com as emoções registradas pelo corpo astral-emocional e levar o corpo físico à ação. As matérias física, emocional e mental são “pó que ao pó voltarão”, enquanto a consciência é “Vida que à Vida voltará”.   

“Como já foi dito, todo homem é um Deus em potencial. A divindade humana não é conquistada sob luzes gloriosas ou aplausos e afagos do mundo, mas sim no silêncio de uma mente serena e um coração amoroso, após humildes vitórias nas duras provas do dia a dia.”

“O grande mal que a vaidade faz ao ser humano não é devido às pequenas glórias de momentos efêmeros, tão valorizadas pelo ego. O mal maior da vaidade é sufocar a mais fundamental virtude à ascese do homem – a humildade.”

“Panteísmo, Hinduísmo, Zoroastrismo, Judaísmo, Budismo, Cristianismo, Islamismo e muitos outros ismos foram, ou continuam sendo, religiões que cumpriram, ou ainda cumprem, às vezes bem, às vezes mal, os seus objetivos no desenvolvimento da humanidade. É chegada a hora da nova religião mundial – O Humanismo - tomar o seu lugar nas mentes e corações dos homens. Ela deve ser guiada não mais por regras escritas em livros “sagrados” e imputadas a homens medrosas e ignorantes por uma elite religiosa, na maioria das vezes bem intencionada, mas geralmente gananciosa, egoísta e fanática. O bom e o mal, o certo e o errado, o belo e o feio, assim como muitas das outras dualidades essenciais ao livre arbítrio fundamental à evolução humana, devem agora não ser mais ditadas por um Deus Onipotente, exterior a nós, mas sim por um Deus Imanente, que habita o mais interior de cada um. Mas muito cuidado, meus irmãos! Esse Deus interior é a Alma amorosa que habita o coração do homem, não o ego egoísta assentado no trono de uma mente orgulhosa, cegada pela vaidade. Enquanto o ego esquivar-se da sua obrigação de servidor da Alma, ignorando os Seus ditames, reinará a falsa religião, o egoísmo, tentando usurpar os direitos da nova e verdadeira religião, O Humanismo... E, assim, a divisão e o ódio continuarão sendo a pauta do dia, não o compartilhamento e o amor”.  

  

“Dois dos segredos para se começar bem um dia estão em coisas muito simples: O primeiro é, assim que acordarmos, darmos um bom dia ao mundo e agradecermos o milagre da vida. A gratidão sempre nos abre a porta para novas oportunidades. O segundo, é nos entregarmos com absoluta confiança ao nosso Eu Superior e pedirmos luz para ver e amor para distribuir. Sem a gratidão e a humildade da entrega a algo que sabemos ser maior, fora ou dentro de nós mesmos, contaremos apenas com as pequenas forças do ego. Devido ao sagrado livre arbítrio do homem, nenhuma ajuda extra pode ser dada, que não aquela pedida com toda sinceridade no silencio de um coração humilde.” 

“Nada acontece sem ação! Nenhuma conquista gratuita dura para sempre! Nenhum premio vem sem a compra do bilhete... Mesmo assim existem homens acreditando em milagres! O que chamamos de “milagres” são apenas as energias de dimensões superiores, respondendo à ações na dimensão em que se está.”

Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.

UMA BREVÍSSIMA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

Eis um ensinamento teosófico (Theo = Deus + Sophia = Sabedoria),  parte da Sagrada Gnose, a qual vem registrando a história da humanidade desde os seus primórdios há milhões de anos, trazida pelos Mestres Ascensionados, que um dia foram homens como nós e que hoje fazem parte da Hierarquia Espiritual da Terra (em corpos sutis obviamente, vivendo e trabalhando em planos espirituais superiores ao plano mental, ajudando assim o plano físico).  

A humanidade foi criada na metade da raça Lemuriana há dezoito milhões e meio de anos, em um imenso continente – A Lemúria – que se afundou no Pacífico e do qual a Austrália e a Nova Zelândia são ilhas remanescentes. Este magnífico acontecimento, um dos maiores e mais importantes já acontecidos no planeta Terra, ficou conhecido como “A Individualização”. Este processo aconteceu quando “descolou-se” uma parte da alma grupal do homem-animal, o primata mais inteligente de então, e surgiu a primeira alma individual – O Homem. A partir deste primeiro ser-humano, a humanidade progrediu e evoluiu durante milhões de anos; e continua evoluindo, de sub-raça em sub-raça em cada uma das três raças-raízes humanas: As raças 3ª – Lemuriana, 4ª - Atlantiana e 5ª – Ariana (nada a ver com a utópica raça ariana nazista). Lembrando que a primeira, a segunda e a metade da terceira sub-raça Lemuriana não são consideradas humanas, por não possuírem seres com uma alma individual). Em um futuro, ainda muito distante, surgirão a 6ª e 7ª raças raízes. Finalmente, da sétima e última sub-raça da sétima raça raiz (daqui há alguns milhões de anos), surgirá o Homem-Deus, espelho do arquétipo do Homem ideal na Mente Divina: Um Mestre Iniciado de 5ª Iniciação, Um Ser liberto do planeta Terra, para continuar sua evolução em Orbes mais evoluídas... Ou continuar aqui na Terra, em grande sacrifício para ajudar à humanidade, como fez o Cristo e Seus Iluminados Discípulos  - “Até que o último e cansado peregrino retorne à Casa do Pai”.

Resumindo: Temos então a 1ª raça-raiz: Protoplasmática (Surgida há 300 milhões de anos - não humana), a 2ª raça-raiz: Hiperbórea (Não humana), a 3ª raça-raiz: Lemuriana (Surgida há dezenas de milhões de anos - não humana até há 18,5 milhões, quando a partir da metade da sua 3ª sub-raça tornou-se humana, após a Individualização), a 4ª raça-raiz: Atlantiana (Surgida entre 3 a 4 milhões de anos – totalmente humana), 5ª raça-raiz: Ariana (Surgida há dezenas de milhares de anos – totalmente humana). A 6ª e a 7ª raças-raízes, que serão também totalmente humanas, surgirão em um futuro ainda muito distante (Embora em corpos cada vez mais sutis). O fato de a humanidade terrestre em geral precisar de ainda muitos milhões de anos para a sua completa evolução, não significa que alguns raros e brilhantes indivíduos que a compõe não possam adiantar a sua evolução e conseguir a sua Iluminação “Ascese” antes do tempo final. Não existem dois homens iguais no mundo e cada um é responsável pela duração da sua caminhada de retorno à Casa do Pai. A Hierarquia Espiritual da Terra é composta de Iniciados de vários graus, comandada pelo primeiro homem a se Iluminar – O Cristo, mas somente após a 5ª iniciação, Hércules – A alma humana – recobra a sua Divinidade, após cumprir com honra os seus “Doze Trabalhos”.

Como dito, cada raça-raiz se divide em sete sub-raças. Atualmente estamos na 5ª sub-raça da 5ª raça-raiz – A Ariana. Eis as sub-raças da grande 5ª raça-raiz: 1ª - Os Hindus (donos dos mais antigos livros sagrados: Vedas, Upanishads e Outros), 2ª – Caldeus, Sumérios e Outros, 3ª – Egípcios, 4ª – Gregos e Romanos e, finalmente, nossa atual 5ª sub-raça (Anglo-Saxões, Francos, Germanos, Latinos e outros). Os japoneses compunham a 7ª sub-raça Atlantiana, os chineses a 6ª e os índios sul e norte americanos a 5ª. A 6ª sub-raça da 5ª raça-raiz já começa a se infiltrar na humanidade através daquelas crianças conhecidas como “Índigo e Cristais”. Cada sub-raça precisa de alguns milhares de anos para o seu completo desenvolvimento. É preciso lembrar que estamos falando das raças físicas, que forneceram e continuam fornecendo veículos para a evolução do imortal Espírito (Mônada ou Chispa Divina), que momentaneamente habita o homem - apenas um dos estágios entre a pedra e Deus. Todas as raças têm igual valor e cada uma procura chegar o mais perto possível do seu arquétipo no céu. De acordo com a Gnose, a raças negras (remanescentes da raça Lemuriana) foram as que tiveram maior sucesso em cumprir os objetivos para os quais foram criadas. Cito esta verdade para decepção de preconceituosos membros de outras raças, os quais menosprezam esta grande e fundamental raça no desenvolvimento da humanidade. Toda alma cresce sobre a proteção e ensinamentos de todas as sub-raças de todas as raças-raízes e, todos nós, sem exceções, encarnamos milhares de vezes em todas elas. O preconceito racial é uma das maiores estupidezes já criadas pela humanidade.

“Amai-vos uns ao outros!” – O Cristo. Somos todos irmãos, independentemente da roupa que usamos em determinadas encarnações!

Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.

EVOLUCIONISMO E CRIACIONISMO

Uma das mais ferrenhas batalhas entre a ciência e a religião é travada hoje entre os exércitos defensores do evolucionismo e os exércitos defensores do criacionismo. Os dois lutam por motivos corretos, assim como por motivos errados e a verdade se acha no meio do caminho. Enquanto o homem não se conscientizar de que religião e ciência são filhas do mesmo Pai, aspectos de um mesmo Todo, o mundo seguirá dividido, com cada lado produzindo seus fanáticos de mentes cristalizadas por meias-verdades.

Quando Darwin (um iniciado) proclamou a sua Teoria da Evolução - uma verdade divina para os planos materiais - ele estava correto. Quando os vários escritores dos livros sagrados (muitos deles iniciados) proclamaram a divina criação da natureza (e por consequência a do homem), outra verdade divina, eles também estavam corretos. Porque então a controvérsia? Porque todos eles captaram apenas uma parte de uma verdade maior e defendem a sua limitada porção como verdades absolutas.

Quando Darwin falou que o homem era descendente do macaco e depois disso a ciência moderna nos disse que a origem do homem era ainda mais antiga, que ele era descendente de animais unicelulares, eles estavam se referindo corretamente sobre o corpo físico do homem – um corpo animal. Quando o Cristo falou há dois mil anos, que os homens eram Deuses, Ele estava se referindo ao Espírito Imortal que habitava estes corpos mortais, veículos passageiros para a manifestação da Mônada (apenas um nome inadequado para uma Célula de Deus momentaneamente coberta pelo véu da matéria, para uma divina experiência).

Como dito e redito em dezenas de artigos deste blog, o Homem Total é um ser ternário, composto de Ego, Alma e Espírito (Mônada). O Ego é mortal e vive e morre milhares de vezes (como personalidade), recolhendo a cada encarnação experiências, que serão guardadas para sempre no corpo causal, o corpo da Alma. A Alma humana também não é imortal. Ela morre apenas uma vez, sendo absorvida pelo Espírito e assim vivendo eternamente Nele, ou ela se dilui em criaturas cada vez mais abjetas (verdadeiros demônios, quando muito antigas e experientes), até a sua total aniquilação (por processos incompreensíveis pelos não iniciados). Sim! É uma verdade que a imortalidade da Alma Humana não é inevitável, mas sim uma possibilidade grandemente almejada, não só pelo homem, mas por todo Universo “Toda a natureza aguarda a glória do filho do homem” – Bíblia Sagrada. Apenas o Espirito é imortal. Uma Alma só se torna imortal quando retorna ao “Seu Pai No Céu”.

E então? O que acontece com uma Mônada quando Ela “fracassa” em trazer de volta a Alma, um raio de Si Mesma, emitido há bilhões de anos atrás, quando começou a “experimentar na matéria”? Primeiro a Mônada “encarna” como essência mineral, depois como essência vegetal, como essência animal e finalmente como essência humana, quando então, devido ao sagradíssimo livre arbítrio da Alma Humana, ela se separa do seu Criador. Eis aí um das ocorrências mais tristes do Universo: O campo foi desolado e a colheita perdida... e Chispa Divina retorna à Fonte de onde proveio: Deus – O Logos Planetário, que a enviou ao mundo para a Divina Experiência. Felizmente este acontecimento (a aniquilação de uma alma) é muito raro, e as Almas renitentes geralmente, quase sempre, aprendem depois de muito sofrimento, às vezes durante longos aeons... Mas, felizmente, o tempo é uma ilusão passageira, um piscar de olhos na Eternidade. Além do mais, esta Mônada “fracassada” retornará em futuros aeons (provavelmente em outros mundos), bem mais madura e experiente, com mais sabedoria na arte de viver sob o véu da matéria. Ela certamente evoluirá mais rapidamente e com muito menos erros (devido às experiências adquiridas no passado), não apenas para  a sua própria sorte, mas também para a sorte Daquelas outras Chispas Divinas, que iniciarão a Grande Jornada junto à uma Irmã muito mais experiente. Nenhuma experiência é relevada por Deus. Todo o Universo é composto de Amor e Compartilhamento e a separação só existe na ainda muito limitada consciência humana.

Que o amor e a aceitação possam unir ciência e religião... assim como o Protótipo na Mente Divina.

Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.

PENSAMENTOS SOLTOS 38

“Eis um dos mais perversos caminhos do mal: A irritação, a raiva, a ira e o ódio – a semente, o broto, a planta e a árvore. Destrua a semente! Antes que a árvore adulta o cubra com suas sinistras sombras e já não seja mais capaz de enxergar os caminhos do bem.”

“Oh, como é belo o Espírito se elevando, enfeitado com as riquezas da Terra! Banha-te na matéria, filho do homem. Mergulha nela, lá onde ela é mais violenta e mais profunda! Luta em sua corrente e bebe sua vaga! Foi ela que outrora embalou a tua inconsciência – é ela que te levará até Deus!” Teilhard de Chardin

“Não deseje aquilo que não lhe pertence ou que não tenha direito. E tenha sempre muito cuidado com aquilo que deseja. O desejo é um filho pródigo da vontade, que sempre traz resultados nos planos físicos ou sutis, para a sorte ou azar daquele que desperta o motivo por trás da ação. A inexorável mão do Carma anota impassível cada ação física, emocional ou mental do homem, que acurada ou descuidadamente escreve o seu próprio destino.”

“Tu que não tens coragem de dizer, mas pensas em teu coração que palavras como “O reino dos céus se encontra dentro de ti mesmo” ou “Bata e abrir-se- á; peça e ser-lhe-á dado” são palavras vãs ou bobagens sem sentido prático nenhum, respondá-me com sinceridade: Alguma vez já revirastes o teu interior a procura de verdades, que sempre parecem absurdas em elucubrações mentais superficiais sem a profundidade do coração? Já batestes e pedistes, com toda a sinceridade da tua alma, para que alguma porta a ti cerrada, fosse aberta? Por favor, meu irmão! Não julgues aquilo que não tivestes tempo ou coragem para enfrentar no mais profundo silencio de ti mesmo”.

“O.K, meu irmão, O.K! Há dois anos (desde que eu lancei este blog) vens me pedindo uma explicação sensata e definitiva sobre a existência de Deus. Em primeiro lugar, saibas que aquilo que chamas sensatez é apenas aquilo que a tua mente aceita como plausível; e a mente só aceita como plausível aquilo que pode ser “analisado”, ou seja, somente aquilo que pode ser comparado com tudo aquilo que ela conseguiu armazenar, como vivencias e conhecimentos. Façamos um trato: Tu explicas para este homem, que nasceu cego, o que são as cores amarelo, vermelho e verde, que eu lhe explico o que é Deus! Serias tu um insensato, seria uma inverdade ou uma quimera a existência da luz e suas maravilhas, apenas porque a mente do cego não aceita a tua existência por jamais tê-la vivido ou tê-la analisado com a mente? Um peixe sem olhos de uma profunda caverna submersa não os possui por ainda não sentir a necessidade da luz, mas olhos certamente lhe nasceriam (devido à evolução), em longínquas gerações, se ele se aventurasse em busca de um mundo maior. Acredite-me, meu irmão: o misterioso “Terceiro Olho”, o olho da alma, despontará em ti assim que tiveres uma real necessidade do conhecimento de Deus. E veja bem, esta graça jamais poderá ser alcançada por nenhum conhecimento que eu, ou qualquer outra pessoa, possa lhe dar; apenas pelo conhecimento vindo do mais profundo de ti mesmo. Deus não pode ser conhecido: Apenas vivido!”

“Por que tanta culpa, meu irmão? Neste mundo de luz e sombras os erros são inevitáveis e o mal sempre exige a sua parte. O problema maior do mundo não é a existência do mal em si, e sem ele viver seria um jogo de cartas marcadas, sem a liberdade fundamental inerente a um filho de Deus. O problema está na escolha consciente do mal, que fazemos com o nosso livre arbítrio no silencio interno de nós mesmos, onde nem Deus ou o Demônio têm o direito de entrar sem ser convidado.”

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

SOBRE O NADA

Hoje, na minha cotidiana caminhada matinal, ocorreu um fato que me aprofundou um pouco mais em uma questão que sempre me incomodou, assim como incomoda a todos os buscadores, incluindo aí os filósofos de todos os tempos: O que é a realidade?

Bem cedinho (como sempre) iniciei o meu percurso habitual, com a diferença de que devido às chuvas de ontem e o imenso calor do verão, uma espessa neblina se formou pela manhã, através da qual se podia enxergar apenas poucas dezenas de metros à frente. Ao chegar ao topo de uma colina que faz parte do trajeto, onde às vezes faço uma pequena pausa para apreciar uma vista parcial da cidade, eu busquei pelo menos uma visão parcial da minha costumeira visão matutina. Porém, como ainda era muito cedo para carros e pedestres, mas não tão cedo para os amantes do silêncio, à esta pausa auditiva somou-se uma pausa visual. Mergulhado momentaneamente em uma densa e fresca neblina, eu me perguntei se Varginha realmente existia. Será que a realidade é somente aquilo que podemos constatar com os nossos humildes sentidos humanos? Varginha existiria para um forasteiro andarilho, que passasse pela primeira vez por este mesmo caminho e neste mesmo momento que agora vivencio? O que é a lembrança, este misterioso talento, que me dá a certeza de que além deste nada em branco na minha frente existe uma cidade com milhares de habitantes? O fato de eu já ter vivenciado esta cidade. Embora a imaginação possa elevar o homem a cumes impossíveis a todos os outros milhões de animais, a realidade só se torna uma verdade quando vivida. Foi a minha vivência anterior que me permitiu asseverar que existia uma cidade no meio daquele nada.

Apenas há centenas de anos atrás, o homem achava que era o centro do Universo e que as estrelas eram apenas penduricalhos posto no céu por Deus, para embelezar as noites da sua criação. Galáxias, quasares, buracos negros, matéria escura etc. etc. eram nada, por não serem conhecidos ou mesmo imaginados pelos homens mais inteligentes da época. Hoje o homem médio moderno, que conhece todas estas coisas baseado em visões dos seus olhos artificiais – o telescópio - acha que apesar disto o Universo é um grande vazio com muito “nada” preenchendo um imenso vácuo. Mas também eles estão enganados, assim como os seus irmãos de antanho, pois além das evidencias de potentes telescópios para luz visível (como o Hubble por exemplo), que constataram imensos vazios no Universo, hoje novos olhos artificiais da humanidade (telescópios de raios gama, de raios x, de calor e outros) podem constatar que todo o Universo é preenchido, e que não existe vazio nem mesmo nos seus mais longínquos confins. Uma das imagens mais bonitas que eu já vi até hoje é uma foto de imagens sobrepostas, tiradas pelos vários tipos de telescópios (usando cada um o seu próprio tipo de luz: visível, infravermelha ou ultravioleta), de uma região com milhões de Galáxias, onde uma infinidade de cores e nuances preenche todo o espaço, lembrando forças e energias labutando a vida dentro de um ovo.

O Nada não existe! A não ser como nos ensina um antiguíssimo Upanishad: “Tudo veio do Nada”, que considera o Nada como mais um nome para Deus, ou algum outro dos vários nomes com que a humanidade rotula o Inominável.

Há poucos dias acabei de ler dois livros magníficos, elaborados por uma mente realmente privilegiada – Yuval Noah Harari, (que recomendo como joias do imenso intelecto humano): Sapiens e Homo Deus. O único defeito deste talentoso autor, dono de imensos conhecimentos catedráticos é, infelizmente, um defeito muito comum às mentes privilegiadas: O de julgar o tamanho do céu pela ampla visão de imensas planícies que observa sob os cumes da montanha, que com tantos esforços galgou. Afirmar, como o faz em parte do seu livro, que Deus, Espíritos e Almas, não existem, e que são apenas confortos criados pela mente homem em meio aos tormentos da vida é de uma arrogância inaceitável, para quem sabe tão bem que tudo evolui e que nada pode ser considerado definitivo. Assim como foi provado que o Sol não gira em torno da Terra, chegará o tempo em quem será provado que a realidade não gira em torno da mente. Deus não pode jamais ser absorvido por este maior atributo humano, assim como uma gota não pode absorver o oceano. Mas, a gota pode sim dissolver-se no oceano em gloriosos momentos de êxtase. Assim corroboram milhares de experiências ao longo de milhares de anos, por todos os tipos de homens, santos, místicos ou homens comuns e humildes como este que escreve este artigo. E, afinal, como colocar em palavras aquilo que está acima da mente? Deixariam de existir bilhões de Galáxias se não fossem inventados os telescópios?

Deus não foi feito para ser conhecido pela mente, mas vivido pelo Espírito – Chispa Divina em tudo que vive.

Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.