“Eis um dos mais perversos
caminhos do mal: A irritação, a raiva, a ira e o ódio – a semente, o broto, a
planta e a árvore. Destrua a semente! Antes que a árvore adulta o cubra com
suas sinistras sombras e já não seja mais capaz de enxergar os caminhos do
bem.”
“Oh, como é belo o Espírito se
elevando, enfeitado com as riquezas da Terra! Banha-te na matéria, filho do
homem. Mergulha nela, lá onde ela é mais violenta e mais profunda! Luta em sua
corrente e bebe sua vaga! Foi ela que outrora embalou a tua inconsciência – é
ela que te levará até Deus!” Teilhard de Chardin
“Não deseje aquilo que não lhe
pertence ou que não tenha direito. E tenha sempre muito cuidado com aquilo que
deseja. O desejo é um filho pródigo da vontade, que sempre traz resultados nos
planos físicos ou sutis, para a sorte ou azar daquele que desperta o motivo por
trás da ação. A inexorável mão do Carma anota impassível cada ação física,
emocional ou mental do homem, que acurada ou descuidadamente escreve o seu
próprio destino.”
“Tu que não tens coragem de
dizer, mas pensas em teu coração que palavras como “O reino dos céus se
encontra dentro de ti mesmo” ou “Bata e abrir-se- á; peça e ser-lhe-á dado” são
palavras vãs ou bobagens sem sentido prático nenhum, respondá-me com
sinceridade: Alguma vez já revirastes o teu interior a procura de verdades, que
sempre parecem absurdas em elucubrações mentais superficiais sem a profundidade
do coração? Já batestes e pedistes, com toda a sinceridade da tua alma, para que
alguma porta a ti cerrada, fosse aberta? Por favor, meu irmão! Não julgues
aquilo que não tivestes tempo ou coragem para enfrentar no mais profundo
silencio de ti mesmo”.
“O.K, meu irmão, O.K! Há dois
anos (desde que eu lancei este blog) vens me pedindo uma explicação sensata e
definitiva sobre a existência de Deus. Em primeiro lugar, saibas que aquilo que
chamas sensatez é apenas aquilo que a tua mente aceita como plausível; e a
mente só aceita como plausível aquilo que pode ser “analisado”, ou seja, somente
aquilo que pode ser comparado com tudo aquilo que ela conseguiu armazenar, como
vivencias e conhecimentos. Façamos um trato: Tu explicas para este homem, que
nasceu cego, o que são as cores amarelo, vermelho e verde, que eu lhe explico o
que é Deus! Serias tu um insensato, seria uma inverdade ou uma quimera a
existência da luz e suas maravilhas, apenas porque a mente do cego não aceita a
tua existência por jamais tê-la vivido ou tê-la analisado com a mente? Um peixe
sem olhos de uma profunda caverna submersa não os possui por ainda não sentir a
necessidade da luz, mas olhos certamente lhe nasceriam (devido à evolução), em
longínquas gerações, se ele se aventurasse em busca de um mundo maior. Acredite-me,
meu irmão: o misterioso “Terceiro Olho”, o olho da alma, despontará em ti assim
que tiveres uma real necessidade do conhecimento de Deus. E veja bem, esta
graça jamais poderá ser alcançada por nenhum conhecimento que eu, ou qualquer
outra pessoa, possa lhe dar; apenas pelo conhecimento vindo do mais profundo de
ti mesmo. Deus não pode ser conhecido: Apenas vivido!”
“Por que tanta culpa, meu irmão?
Neste mundo de luz e sombras os erros são inevitáveis e o mal sempre exige a
sua parte. O problema maior do mundo não é a existência do mal em si, e sem ele
viver seria um jogo de cartas marcadas, sem a liberdade fundamental inerente a
um filho de Deus. O problema está na escolha consciente do mal, que fazemos com
o nosso livre arbítrio no silencio interno de nós mesmos, onde nem Deus ou o
Demônio têm o direito de entrar sem ser convidado.”
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.
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