“A felicidade se insinua nos
começos; é sempre aguardada nos finais; mas mora mesmo é no caminho entre um e
outro.”
“Tudo aquilo conhecido como leis
universais, das quais as leis da natureza são apenas uma pequena parte, é
apenas a vontade do Logos (Deus) em manifestação. Dentro destas leis existe uma
que é das mais importantes no plano físico: a lei da economia. Esta lei é a
responsável para que não haja desperdício na construção do universo e também
dita que tanto a falta como o excesso são prejudiciais à evolução. Todas as
formas são efeitos de uma causa interna - o Espírito. Uma das principais lições
que a humanidade deve aprender é que ele precisa confiar em uma das principais
subsidiárias da lei da economia, a lei da necessidade. Esta lei diz que nada
faltará à evolução espiritual, que é a meta dada a todo homem ao nascer. Mas
porque a falta e o excesso são a tônica na vida do homem? Porque uma outra lei
- a lei do livre arbítrio - permite, por um espaço de tempo, que o homem, ainda
egoísta e ambicioso, saia da reta estrada e vagueie por tortuosos caminhos,
aprendendo com seus erros, até que o sofrimento o traga de volta ao reto
caminho, agora um pouco mais sofrido e experiente. Não há pecado em querer,
buscar e usufruir, mas pobre do homem que faz do excesso uma necessidade!”
“A distancia entre a realidade e
a felicidade é um largo e profundo fosso, intransponível sem as águas da
esperança a preencher o imenso vazio. Há homens que por preguiça ou medo se
recusam a nadar... e morrem à margem da vida. Há homens, mutilados ou fracos,
que se lançam destemidamente nas águas profundas e que quase se afogam no
trajeto... não fosse a misteriosa mão estendida aos corajosos. Há, entretanto,
homens que sabem que tanto a realidade, o fosso, a felicidade e até mesmo a
esperança são miragens passageiras... e, leves, sem o peso das ilusões, voam
como almas sobre o mundo, onde sofrem homens ainda sem asas para voar.”
“Teus olhos têm tanta luz que obliteram qualquer
mancha possível no seu sol. E eu, feliz cativo do seu sorriso, sou apenas um
pequeno planeta preso à sua órbita."
“Ah, meu irmão, meu irmão! Até quando
mesquinharias e pequenezas turbilhonarão as águas do teu corpo emocional, a
ponto de afogar a lucidez do teu corpo mental e adoecer o teu corpo físico? Não
sabes que a vida é rápida e o tempo é curto e precioso para malgastá-lo em
bobagens do dia a dia? Não é a vida do homem apenas mais um degrau, na longa
escada, que leva a alma de volta à Eterna Morada - de onde saiu em peregrinação?
Por que ainda teimas em confundir a rústica e limitada roupagem - o homem - com
a nobre alma, obrigada a usá-la no seu desterro na Terra? Difícil é a luz
brilhar através de um vidro opaco e sujo! Mas, ainda assim, a luz escondida por
tanta sujeira e negrume é parte da mesma luz que ilumina a sua vida. É
obrigação de todo homem, que enxerga com luz própria, clarear um pouco a senda
do irmão que caminha na escuridão ou, até mesmo, guia-lo pela mão quando a
cegueira for total. Não existe minha alma e tua alma, apenas partículas da
mesma Vida lutando bravamente no resgate da matéria, para que ela torne
novamente a ser... Luz.”
“Um homem é tão grande quanto os
seus atos. Uma alma é tão grande quanto os seus sonhos.”
“É verdade! O homem é apenas uma
gota no oceano, mas Ah! Grande mistério... Um sol inteirinho pode se refletir
na sua pureza.”
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.
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