“Um dos maiores empecilhos no caminho espiritual é a covardia. Muitos fogem de si mesmos ou dos outros, evitam ou procuram escolher situações, ao invés de simplesmente viver a vida. Aceitemos com prazer as alegrias , com resignação as tristezas e com bravura o inevitável, que a vida – este grande professor – nos traz a cada momento.”
“É o coração, não a mente, o
único capaz de avaliar o valor real das coisas que amamos.”
“Para aqueles que deixaram a vida
comum e adentraram a vida espiritual, não basta viver “À cada dia basta a sua tarefa”; é preciso
viver com fé e persistência “À cada momento basta a sua tarefa.”
“Existe uma analogia, embora
imperfeita, entre a evolução coletiva das raças – como Humanidade – e a evolução individual do homem. Assim
como o homem, à medida que cresce, tem que trocar de roupas, por elas ficarem
cada vez menores e apertadas, também a Humanidade tem que trocar as suas
“roupagens” – física, astral e mental – para continuar evoluindo. Cada nova
mudança de Era, como a que está acontecendo atualmente (a saída da Era de
Peixes e a entrada da Era de Aquário), exige uma mudança de valores materiais,
emocionais e mentais. Inevitáveis são os confrontos entre as forças que saem e
as forças que entram e inevitáveis são os confrontos entre aqueles que aceitam
e os que não aceitam as mudanças necessárias. Tudo passa! As mudanças virão,
queiramos ou não! Para que lutar então contra o inevitável? A espiritualidade
de Aquário, finalmente, superará a materialidade de Peixes.”
“A vida do homem é como uma rosa.
E cada rosa há de formar seu caule de espinhos antes que sua flor possa
embelezar o mundo. E é no útero do tempo que o milagre da vida acontece... e a
rosa aparece em toda a sua plenitude.”
“O plano (dimensão) mental possui sete subplanos, dos quais os
três primeiros - a mente abstrata - pertencem à Alma e os quatro últimos - a
mente concreta - pertencem ao ego. O futuro da Humanidade está totalmente
dependente do livre arbítrio do Ego (o componente mais fraco do Homem Total,
composto de Ego, Alma e Espírito), que pode escolher seguir sozinho,
egoisticamente, sob a orientação apenas da sua mente concreta ou , devido ao
livre arbítrio, escolher sabiamente em seguir os ditames da sua Alma, que se
encontra em um nível superior e pensa sempre no coletivo. Existe uma ponte - o
Anthakarana - entre a mente concreta, pertencente ao ego e a mente abstrata,
pertencente a Alma. A criação desta ponte depende exclusivamente do ego. Ela é
construída, aos poucos, de baixo para cima, pelos altruístas e elevados
pensamentos do homem, mais preocupado com a Humanidade do que consigo mesmo. É
o homem que deve construir "aqui embaixo" os canais, por onde deve
fluir as torrentes de amor da sua Alma.”
“Ah, cansado peregrino, olhe bem!
Veja! A luz do crepúsculo que agora vês ao anoitecer é a mesma luz, emanada
pela mesma fonte, da aurora da manhã...”
“É verdade que é a Alma que ama.
Mas, “aqui embaixo”, cabe ao ego construir os canais, por onde deve fluir as
torrentes de amor do seu Deus Interno.”
“Um dos maiores erros cometidos
pelas pessoas no início do caminho espiritual, é um complexo de culpa ao lidar
com o sofrimento humano. Este é um sentimento quase inevitável a todos
iniciantes, o qual pode, se não for superado o mais rapidamente possível,
incapacitar até os mais bem-intencionados aspirantes. É a compaixão, um
sentimento da Alma, não a pena, um sentimento do ego, que deve motivar o
auxílio ao próximo. Sem a alegria de servir, o homem rapidamente sucumbe às
dores do mundo. Por isso, o verdadeiro servidor jamais deve se identificar com o
sofrimento do outro. O verdadeiro servidor se conecta com a Alma, não com o ego,
daqueles que se propõe a ajudar.”
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.
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