Existe uma piadinha, contada nos
meios esotéricos, que traduz bem a falta de humildade de alguns cientistas:
Conta-se que um grande cientista, de fama mundial, um dia proclamou aos quatro
ventos que descobrira como criar vida. Perguntado sobre como fazer tamanho
prodígio, ele começou a dar a sua explicação: Primeiro você pega um punhado de
barro (aludindo como, de acordo com a Bíblia, Deus formou o primeiro homem,
assoprando um boneco de barro), depois... Quando, então, ouviu-se uma
retumbante e misteriosa voz, vinda sabe-se lá de onde: Pera aí, meu! Use o seu próprio
barro!
Mas, o que é a Vida? De acordo
com a sabedoria esotérica, Vida é a Vontade de um Logos (Deus) materializada
nos planos (dimensões) físico, astral-emocional e mental, além, é claro, de
existir – de uma forma desconhecida pela limitada mente humana – nos planos
espirituais acima destes.
É a Vontade de um Logos
Galáctico, Sistêmico ou Planetário, que cria uma Galáxia, um Sistema Solar ou
um Planeta, para satisfazer o Seu “Desejo” de experienciar os mundos materiais.
Infelizmente, por enquanto,
devido ao Livre Arbítrio humano, o homem confunde viver com ter, possuir...
enquanto viver é antes de tudo Ser. Ser o que? Ser o que ele verdadeiramente é:
um “Sopro de Deus”, uma Alma vivente, habitando por um certo período de tempo
um “boneco de barro”, o ego humano, composto de matérias física, astral e
mental. É apenas uma ilusão passageira, o que faz com que o homem se
identifique com o seu veículo material – o ego – ao invés de se identificar com
a sua Alma. O ego é “pó que ao pó voltará”, a Alma é “Espírito que ao ESPÍRITO voltará”.
O homem precisa sair da “bolha”,
que a consciência coletiva da Humanidade criou, ao longo de milhares de anos,
na qual os valores materiais são mais importantes do que os valores
espirituais. De acordo com a Gnose, nunca antes houve uma civilização tão
materialista quanto a atual. É o desejo de ter, maior do que o desejo de Ser, o
que faz com que a Humanidade seja tão infeliz, pois assim Ela não cumpre o seu
Dharma, o de ser um veículo para as experiências da Alma. É o egoísmo do homem
e, num grau maior, o nacionalismo de uma nação (muitas vezes confundida com
patriotismo), o que traz tantas lutas, tantas guerras, tantos sofrimentos à
humanidade.
Não é fácil sair desta “bolha”
criada por nós mesmos, não apenas nesta vida, mas em centenas de vidas
passadas, alimentando o ego em detrimento da nossa Alma. Mas, em algum momento,
o homem cansado de um viver errado, fará como o filho pródigo da Bíblia Cristã:
“Levantar-me-ei e tornarei à Casa do meu Pai”. Jamais faltarão ajudas para que
isso aconteça. Mas, para isso acontecer, o homem precisa de livre e espontânea
vontade, usando o seu sagrado livre arbítrio, clamar ao seu Deus Interno, do
mais profundo do seu coração: Pai, ajuda-me! Como todas as Almas sabem-se unas,
como células da mesma Anima-mundi (Alma do mundo), certamente teremos ajudas de
outras Almas, assim como também dos nossos Irmãos Maiores, tanto do Reino
Humano, quanto do Reino Angélico.
Como disse Goethe – um Iniciado:
“Quando um homem acorda para um sonho lindo e sobre ele joga todas as forças da
sua Alma, TODO O UNIVERSO CONSPIRA A SEU FAVOR.”
... Acordei! Abri os olhos e
vi-me um recém-nascido
A tremenda luz fere-me os olhos
Sinto vontade de fechá-los e
dormir novamente...
Porém o colo da minha Mãe é
quente... acolhedor
Seu rosto é lindo e convida-me a
ficar acordado
Já não quero mais dormir
A longa noite se foi... É dia!
Sorria! – O Sorriso iguala as
pessoas.
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