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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

SOBRE A CRÍTICA



Na terceira raça humana – a Lemuriana, nascida há mais ou menos dezoito milhões de anos, o objetivo principal do homem era desenvolver e dominar o corpo físico. Na quarta raça humana - a Atlantiana, nascida há alguns milhões de anos, o objetivo do homem era desenvolver e dominar o corpo astral (o corpo das emoções e dos desejos - estágio onde ainda se encontra a maioria da humanidade). Na quinta e atual raça humana – a Ariana (nada a ver com a utopia racista de Hitler), nascida há centenas de milhares de anos, o objetivo do homem é desenvolver e dominar o corpo mental (futuramente a sexta raça humana desenvolverá e dominará o corpo espiritual e depois, finalmente, a sétima e última raça humana desenvolverá e dominará o corpo divino, o último e glorioso corpo a ser habitado pela Mônada - a Divina Fagulha, finalizando assim a sua jornada na matéria, antes de voltar a mergulhar no infinito “Mar de fogo” do Absoluto).

É a mente humana (mente= man= homem), partícula de Mahat (A Mente Universal), que momentaneamente cria a ilusão de separatividade. E qual é o maior vilão na criação desta heresia? A crítica.

A crítica é um dos principais desestabilizadores da sociedade humana (embora existam as críticas positivas). É ela que faz o homem julgar constantemente os seus semelhantes e separar aqueles que divergem do seu próprio ponto de vista. O pior de tudo é que quase sempre o homem julga sem levar em consideração o contexto em que vive e atua o outro. Cada homem age de acordo com sua própria mentalidade, formada pelas circunstancias do ambiente social e cultural em que a vida o colocou; mentalidade essa que por ser diferente, não significa ser errada. Além do mais, é preciso levar em consideração e respeitar não só a idade do ego, mas principalmente a idade da alma. É muito comum encontrarmos almas jovens em corpos adultos, assim como almas adultas em corpos jovens. Enquanto a sabedoria da alma (a qual vive fora do espaço e do tempo e por isso abarca todos os contextos) for deturpada pela discriminação analítica da mente, o homem deveria abster-se de criticar. Mesmo uma discriminada e justa avalição feita por uma mente iluminada pela alma, só será benéfica quando feita com amor, pois sem ele o ego do outro, sentindo-se ofendido, fechará em si mesmo, cristalizando o erro ao invés de redimi-lo.

O homem precisa aprender que o valor da experiência não está apenas no resultado imediato, mas principalmente na aprendizagem que ela traz. Um erro que traz alguma aprendizagem jamais será considerado um mal pela alma; e é apenas o ego que sofre momentaneamente a dor de crescimento que o erro provoca. Compreensão e amor incondicional do irmão, muito mais do que a crítica, deveria ser a tônica na vida das pessoas.

Muitos grupos, espirituais ou outros, se desfazem antes de conseguirem os seus objetivos, por brigas e desavenças entre seus membros causados por críticas infundadas ou não. A vaidade de sentir-se maior e mais inteligente, ou a incapacidade de segurar a própria língua, permite que as críticas minem pouco a pouco a união grupal; e sem união o amor perece.

Mesmo a crítica sincera e bem intencionada é um remédio amargo, que deveria sempre ser adoçado por palavras gentis e permeado pelo amor que, além de despertar as consciências, abre os corações.

Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.

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