Na terceira raça humana – a
Lemuriana, nascida há mais ou menos dezoito milhões de anos, o objetivo
principal do homem era desenvolver e dominar o corpo físico. Na quarta raça
humana - a Atlantiana, nascida há alguns milhões de anos, o objetivo do homem
era desenvolver e dominar o corpo astral (o corpo das emoções e dos desejos -
estágio onde ainda se encontra a maioria da humanidade). Na quinta e atual raça
humana – a Ariana (nada a ver com a utopia racista de Hitler), nascida há centenas
de milhares de anos, o objetivo do homem é desenvolver e dominar o corpo mental
(futuramente a sexta raça humana desenvolverá e dominará o corpo espiritual e
depois, finalmente, a sétima e última raça humana desenvolverá e dominará o
corpo divino, o último e glorioso corpo a ser habitado pela Mônada - a Divina
Fagulha, finalizando assim a sua jornada na matéria, antes de voltar a
mergulhar no infinito “Mar de fogo” do Absoluto).
É a mente humana (mente= man=
homem), partícula de Mahat (A Mente Universal), que momentaneamente cria a
ilusão de separatividade. E qual é o maior vilão na criação desta heresia? A
crítica.
A crítica é um dos principais
desestabilizadores da sociedade humana (embora existam as críticas positivas).
É ela que faz o homem julgar constantemente os seus semelhantes e separar
aqueles que divergem do seu próprio ponto de vista. O pior de tudo é que quase
sempre o homem julga sem levar em consideração o contexto em que vive e atua o
outro. Cada homem age de acordo com sua própria mentalidade, formada pelas
circunstancias do ambiente social e cultural em que a vida o colocou; mentalidade
essa que por ser diferente, não significa ser errada. Além do mais, é preciso
levar em consideração e respeitar não só a idade do ego, mas principalmente a
idade da alma. É muito comum encontrarmos almas jovens em corpos adultos, assim
como almas adultas em corpos jovens. Enquanto a sabedoria da alma (a qual vive
fora do espaço e do tempo e por isso abarca todos os contextos) for deturpada
pela discriminação analítica da mente, o homem deveria abster-se de criticar.
Mesmo uma discriminada e justa avalição feita por uma mente iluminada pela alma,
só será benéfica quando feita com amor, pois sem ele o ego do outro,
sentindo-se ofendido, fechará em si mesmo, cristalizando o erro ao invés de
redimi-lo.
O homem precisa aprender que o
valor da experiência não está apenas no resultado imediato, mas principalmente
na aprendizagem que ela traz. Um erro que traz alguma aprendizagem jamais será
considerado um mal pela alma; e é apenas o ego que sofre momentaneamente a dor
de crescimento que o erro provoca. Compreensão e amor incondicional do irmão,
muito mais do que a crítica, deveria ser a tônica na vida das pessoas.
Muitos grupos, espirituais ou
outros, se desfazem antes de conseguirem os seus objetivos, por brigas e
desavenças entre seus membros causados por críticas infundadas ou não. A
vaidade de sentir-se maior e mais inteligente, ou a incapacidade de segurar a própria
língua, permite que as críticas minem pouco a pouco a união grupal; e sem união
o amor perece.
Mesmo a crítica sincera e bem
intencionada é um remédio amargo, que deveria sempre ser adoçado por palavras
gentis e permeado pelo amor que, além de despertar as consciências, abre os
corações.
Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.
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