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domingo, 14 de julho de 2019

SOBRE O MAL 2



Não existe o mal no Absoluto. O mal só surge quando o Absoluto por livre e espontânea vontade se limita em formas nas dimensões espaço-tempo para a divina experiência. É a limitação que causa imperfeições e possibilita o mal. Não existe imperfeição no Todo, apenas na parte, que como diz o nome, não é o Todo e por isso mesmo é limitada e imperfeita.

Também não existe maldade na natureza, a não ser na sua parte mais evoluída – o homem. O mal só pode existir com a autoconsciência do ego humano, que com o seu livre arbítrio e “egoísmo” pode ser contrário às leis divinas, o que possibilita o surgimento do mal, o qual é apenas isso: a oposição às leis divinas que foram criadas para a evolução da natureza.

O mal é toda ação contrária ao nível evolutivo onde se encontra a consciência, por isto o mal é sempre relativo. Não existe maldade quando um leão assassina outro leão na luta pela dominância, mas, sem dúvida, é um grande mal quando um ser humano o faz contra outro ser humano. Atitudes consideradas como maléficas pelo homem moderno hoje, não eram consideradas como tal à milênios de anos atrás, na época das cavernas, quando o homem era apenas um pouco mais inteligente do que os outros animais que o rodeavam. Hoje em dia, comer carne é absolutamente normal para a grande maioria da humanidade, mas não o é para aqueles que já chegaram a um nível de amor universal, que abrange todos os reinos da natureza. É preciso não julgar os nossos irmãos, não apenas neste caso, de acordo unicamente com a nossa consciência e nível evolutivo, pois na nossa humanidade existem membros em diversos e variados graus de evolução. Temos que levar em consideração vários outros fatores, como, por exemplo, a idade presumível da alma e o ambiente no qual o homem foi criado ou no qual se encontra atualmente.

Não existe nada mais errado do que o homem que age apenas de acordo com a “normalidade”, agindo como “todo mundo”, não de acordo com o seu nível de consciência, pois assim agindo não haverá progresso e nem melhores e mais sensatas “normalidades” no futuro. A humanidade só evolui por causa daquela minoria dos seus membros que têm a coragem de não serem “normais” ou iguais a “todo mundo”.

Todas as ocorrências da vida são usadas na evolução pela Consciência Universal e até o mal possui o seu valor. Como o bem poderia ser reconhecido e valorizado se não fosse espelhado pelo mal? Como a luz poderia ser revelada se não fossem as trevas? As dualidades, com os seus pares de opostos, são fundamentais à divina experiência na matéria. Até mesmo as menores sub-partículas, como o elétron e o próton, possuem suas anti-partículas e sem elas seria impossível a criação das miríades de formas no universo. E mesmo no mais sublime sol existe certo grau de maldade, embora em formas totalmente desconhecidas pela limitadíssima consciência humana.

Não existe nenhuma forma do homem viver sem cometer erros e assim causar algum tipo de mal. Mas existe sim uma forma correta de viver; e esta é viver inofensivamente, respeitando todas as outras formas de vida, mais, ou menos, desenvolvidas em que a vida evolui. Somente agindo com amor o homem pode ser inofensivo, pois cada ato feito com amor traz em seu bojo a bênção ou, no mínimo, a energia capaz de aliviar ou remediar o erro. E, lembremo-nos sempre, que a energia do perdão jamais deixa que nenhum mal cometido contra nós, com ou sem intenção, ache morada em nosso ser, impedindo ou dificultando o nossso progresso no retorno ao seio do Absoluto.

Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

Um comentário:

  1. Caro irmão. Grato por os aportes. Você traz um ensino na minha mente:..."quem com amor ataca,sempre vence. Não há defesa contra este ataque". Abç

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