Dois dos maiores flagelos a
atingir a Humanidade atual são: a ansiedade e a depressão. Por que isto tem que
ser assim? Porque a maioria da Humanidade atual ainda vive sob a influência da
passada Era de Peixes, quando já deveria estar vivendo sob as energias da Nova
Era de Aquário. A competitividade de Peixes (que foi útil, cumprindo o seu
papel na busca de melhorias sobre as terríveis condições de vida da época), que
valorizou mais a individualidade, deve ser substituída pela cooperação de
Aquário, que valoriza mais a coletividade. Enquanto a Humanidade não passar a
cumprir o seu Dharma, seguindo a vontade da Alma do seu Reino, o sofrimento há
de alertá-La do caminho errado. Fraternidade! Eis a tônica da Nova Era de
Aquário. Estaria o homem vivendo de acordo com esta ordem Divina, ditada pelo
Zodíaco, que a cada pouco mais de dois mil e duzentos anos envia energias
específicas, para o cumprimento da vontade do ABSOLUTO (O Sol demora pouco mais
de vinte e cinco mil anos para percorrer as doze Casas Zodiacais)?
Acabei de assistir ao
documentário “Tome as suas pílulas” na Netlix, que deixou-me chocado com a
epidemia do uso de anfetaminas em várias instituições, principalmente nas
Universidades americanas (para melhorar a performance escolar numa insalubre
competição estudantil). Até os pais dos alunos participam desta maléfica
competição, fornecendo para os seus filhos e filhas “remédios” para o
aprimoramento mental, à base de anfetaminas (como o Adderall, o mais comum
deles), conseguidos legalmente com receitas médicas, sob alegação de “déficit
de atenção”, em duvidosos laudos médicos. Será que não passa pela cabeça dessas
pessoas – pais, estudantes e médicos – que estes estimulantes, mais cedo ou
mais tarde, cobram um alto preço em efeitos colaterais físicos, psíquicos e até
mesmo morais (por dar uma vantagem sobre aqueles que não usam estes
“medicamentos”, muitas vezes até por não possuírem o dinheiro para
adquiri-los)? Exaustão física, ansiedade e depressão emocional e falha de caráter:
eis a provável colheita daqueles competidores selvagens, que acham que o fim
justificam os meios, quase sempre sucesso profissional e poder material, em
síntese, dinheiro a qualquer custo. Uma Alma faminta e triste habitando um ego
obeso e enfastiado: eis o provável “sucesso” do homem que prioriza o material
em detrimento do Espiritual.
Eis o que foi escrito, há
quase cinquenta anos, por um adolescente aquariano, que preferia cooperar a
competir.
Ah vida!
Porque insistes que eu seja
um forte
Se são nas minhas fraquezas
Que me enxergo homem?
Porque me obrigas a vencer
Meu semelhante
Se a ele quero juntar-me
Para juntos vencermos a
solidão?
Porque me obrigas
A esconder meus sentimentos
Se eles são a essência de
minh’alma?
Porque me obrigas a ser
falso
Se só na verdade
Poderei edificar o meu
espírito?
Porque fazes de mim uma
faca
Se queria ser apenas uma
flor
Para alegrar a existência
do meu irmão?
Sorria! - O Sorriso iguala as pessoas.
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