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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO



A Via Láctea viaja a uma velocidade gigantesca, cativa de uma órbita a um centro maior no Universo ainda não descoberto pela ciência. O Sistema Solar demora mais de trezentos milhões de anos para orbitar o centro da Via Láctea, cativo de uma força que não O permite sair do seu já traçado caminho. A Terra, assim como os outros planetas do nosso Sistema Solar, segue inexoravelmente há mais de quatro bilhões de anos um caminho em torno do Sol, cativo de um traçado determinado por uma força maior. O homem, vivendo dentro do nosso planeta, viaja a milhares de quilômetros por hora acompanhando a Terra em seu trajeto, independentemente da sua vontade. Existe então o livre arbítrio para qualquer ser, grande ou pequeno, no Universo?

Tudo no Universo é relativo e o livre arbítrio não foge a esta lei. Os dedos da mão têm certa liberdade de movimento dentro da mão, a qual tem certa liberdade até ser limitada pelo braço, o qual é limitado pela vontade maior do homem. Tudo é sempre parte de um todo maior e o homem não pode fugir a esta regra. O homem é uma célula no corpo da humanidade, a qual é um órgão importante no corpo de Gaia, a nossa mãe Terra.

O mais importante a saber sobre este tema é que o livre arbítrio só é possível com a autoconsciência, e aí está a grande importância do homem na evolução do Universo. Sendo o homem o primeiro estágio de autoconsciência, ele é o elo entre os três reinos subconscientes (mineral, vegetal e animal) e os três reinos supra conscientes (Espiritual, Monádico e Divino). Quando a Bíblia Sagrada diz que “Toda a natureza sofre dores de parto a espera da glória do homem”, ela está colocando a verdade de que os três reinos “inferiores” da natureza, sem autoconsciência, precisam da consciência maior do homem para ajudar na sua evolução. Deus não é um “Mágico Cósmico”. Ele criou uma corrente entre o maior e o menor, entre a Divina Consciência e a consciência do átomo, para que pudesse ocorrer a magnífica experiência do Espírito na matéria. Deus precisa não só do reino humano como também dos outros seis reinos para a Sua Divina Experiência. Deus não poderia “saber” o que é um diamante, uma maçã, um tigre, um homem, um Anjo, uma Mônada (Espírito) se não “descesse” do Seu trono no plano Divino. É isto é que o Bhagavad Gita (A canção do Senhor) quer dizer nas magníficas palavras de Sri Krishna: “Depois de permear tudo que existe com uma partícula de Mim Mesmo, Eu Permaneço”.

Verdadeiramente, o que importa não é a quantidade de livre arbítrio que um ser de um dos quatro reinos autoconscientes (Humano, Espiritual, Monádico e Divino) possui, mas como ele usa a liberdade que lhe foi concedida. Estaria a humanidade sendo um elo que recolhe as forças superiores e, depois de passá-las por seu corpo, as repassa para os reinos inferiores? A divina energia do amor, que “desce” de plano (dimensão) em plano fica em sua maior parte bloqueada pelo egoísmo humano? Estaria o reino humano amando e cumprindo o seu dever com os irmãos do mesmo reino e com o irmãos dos reinos inferiores como deveria? Estas são perguntas que cada um deveria fazer a si mesmo na solidão do próprio coração.

Somente “NAQUELE SOBRE O QUAL NADA PODE SER DITO” existe liberdade total. Todo livre arbítrio é limitado pelo grau de consciência. Na Sabedoria Universal, liberdade está sempre ligada à responsabilidade.

Afinal! Como anda usando o seu livre arbítrio, meu irmão?


Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas.

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