Antes de lerem este artigo, sugiro lerem os artigos “Sobre a imortalidade” e “Sobre Carma”, encontrados no blog ou nos livros, que falam, além de outras coisas, sobre os átomos permanentes, o único meio de um homem conseguir a imortalidade.
O homem, esta dualidade Ego-Alma, pode ou não se tornar imortal. A sua parte espiritual – a Alma – é imortal, mas a sua parte humana – o Ego – pode ou não imortalizar-se. Como? O Ego só se torna imortal naquilo que ele deixa gravado nos átomos permanentes (reler artigos citados acima), todo resto é “pó, que ao pó voltará”, o qual retorna ao reservatório de matéria, mantido por nosso Logos (Deus) Planetário, para a construção dos muitos bilhões de formas, humanas ou não, para Suas experiências nos mundos materiais.
Na verdade, nem mesmo uma Alma é imortal, posto que Ela só morre uma vez, quando atinge a 4ª Iniciação e então o Seu corpo (o corpo causal) é destruído, sacrificado a Deus, e todo o tesouro nele contido (a síntese de milhares e milhares de vidas egóicas, vividas em milhões de anos, em diversas civilizações, de todas as raças e credos) é absorvido pela Mônada – o Espírito Divino em cada homem – e guardado eternamente no “Coração” e na “Mente” Divina.
Na verdade o homem é muito mais antigo do que diz a ciência moderna – entre três e quatro milhões de anos – de acordo com esqueleto humano mais antigo descoberto até hoje. De acordo com a Sagrada Gnose, a humanidade surgiu há dezoito milhões e meio de anos, na metade da 3ª raça Lemuriana (a primeira raça humana a possuir um corpo físico, além de corpos sutis), quando a primeira Alma individual – a primeira Alma humana – se descolou de uma Alma Grupal do animal mais inteligente da época, uma espécie de primata: o homem-animal. Este ser (o homem-animal) possuía uma inteligência apenas um pouco mais evoluída do que a dos primatas mais inteligentes da época. Destes homens e mulheres das cavernas surgiram: Filósofos, Artistas das mais diversas áreas, Cientistas e Pensadores de todos os ramos e de todos os níveis. E ainda existem aqueles que dizem que a humanidade falhou...
O homem precisa se conscientizar, de uma vez por todas, de que ele não é um ego que possui uma Alma, mas uma Alma que possui um ego. Só existe uma forma de o homem se imortalizar: agindo como Alma, que pensa no coletivo, não como ego, que só pensa em si mesmo e, por isso mesmo, é um egoísta. Um egoísta pode encher o seu corpo material de riquezas materiais, o seu corpo astral de riquezas emocionais e de desejos de todos os tipos, e o seu corpo mental de orgulho separatista, mas deixará vazio o seu corpo causal (o corpo da Alma). Um egoísta que vive apenas para si mesmo, vive apenas por algumas dezenas de anos e, depois deste curto espaço de tempo, o seu corpo físico se desintegra no plano físico... o seu corpo astral se desintegra no plano (dimensão) astral... e o seu corpo mental se desintegra no plano mental... Nada sobra que valha a pena ser retido no corpo causal, para no futuro se imortalizar como uma experiência útil ao Universo. Uma encarnação perdida pela Alma... Um sopro de esperança perdido para sempre...
Quer se imortalizar meu irmão? Então ame! Porque, como dizem todas as escrituras, Deus é amor. E, por isso mesmo, nenhuma partícula de amor – esta que é a energia mais forte do Universo – pode se perder na escuridão do nada. Mas, ame com o verdadeiro amor, não com falsos amores materiais ou simples amores carnais, pois: O AMOR É AQUILO QUE O AMOR FAZ. Não existe amor inerte que diz “eu te amo!”, mas não confirma com atos o que a boca proclama. Assim como a energia elétrica só tem valor quando produz trabalho, calor ou luz, o amor só tem valor quando constrói, ajuda e vivifica. O verdadeiro amor não foi feito para ser pensado ou sentido, mas praticado. Ele não deveria ficar estagnado nas mentes dos filósofos, nem nos corações dos poetas, mas sim transformado em obras pelas mãos do ego trabalhador, servidor do seu Eu Superior e, com a ajuda deste seu Deus Interno, servidor dos homens e da natureza.
Sorria! – O Sorriso iguala as pessoas
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